Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Carvalho Netto, Menelick de | - |
dc.contributor.author | Silva, Luiz Felipe da Mata Machado | - |
dc.date.accessioned | 2021-05-24T16:49:11Z | - |
dc.date.available | 2021-05-24T16:49:11Z | - |
dc.date.issued | 2021-05-24 | - |
dc.date.submitted | 2020-12-01 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Luiz Felipe da Mata Machado. A construção do discurso de objetividade do controle abstrato de constitucionalidade. 2020. 228 f., il. Tese (Doutorado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/40994 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese tem como objetivo examinar o desenvolvimento, com a Representação
Interventiva, e a alteração, a partir da Constituição de 1988, do discurso utilizado pelo Supremo
Tribunal Federal para construir sua legitimidade para atuar na esfera normativa. Por meio da
análise de decisões de controle de constitucionalidade, publicadas nas Revistas Trimestrais de
Jurisprudência e nos Informativos de Jurisprudência, buscou-se observar como o STF, a partir
da Constituição de 1946, construiu sua competência, até então limitada ao caso concreto, para
julgar a “lei em tese” e, a partir de 1988, como a “tutela objetiva da ordem constitucional” foi
se deslocando de excepcional hipótese de intervenção na esfera política para se tornar o núcleo
da jurisdição constitucional. Ao se demonstrar, pela análise empírica, que as ações abstratas
instrumentalizaram o Tribunal para assumir função inédita, vinculada à gestão de problemas
centrais do Estado, vai-se defender que o controle abstrato é uma dinâmica, em que o direito,
ao abdicar de um conteúdo (“defesa de direitos individuais”), desloca a jurisdição de seu papel
contramajoritário para torná-lo uma instância relevante de resolução de crises no interior do
Estado, emprestando-lhe a legitimidade do discurso racional jurídico para ampliar o exercício
de dominação. Essa dinâmica será reinventada, contudo, a partir da Constituição de 1988, em
que o “ethos do comedimento” em que se formavam os ministros, que constituía uma fronteira
sólida ao direito, dá lugar a novo habitus (BOURDIEU, 2015b), que rompe com
a concepção de um direito hermético, centrado na lei, para dar lugar à crença na norma como
instrumento técnico a ser tutelada pelo STF. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A construção do discurso de objetividade do controle abstrato de constitucionalidade | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Representação interventiva | pt_BR |
dc.subject.keyword | Controle de constitucionalidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Função contramajoritária da jurisdição | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This thesis aims to examine the development of the discourse used by the Supreme Court, via
the Interventive Representation, after the Constitution of 1988, to build its legitimacy to act in
the normative sphere. Through the analysis of constitutional control decisions, published in the
Quarterly Journals of Case Law and Case Law Reports, this study sought to observe how the
Supreme Court built its competence, until then limited to cases, to the possibility of revoking
laws directly, departing from the Constitution of 1946, and, from 1988 onwards, how the
“objective protection of the constitutional order” was moving from an exceptional hypothesis
of intervention in the political sphere to become the core of constitutional jurisdiction. By
demonstrating, through empirical analysis, that abstract actions have instrumentalized the Court
to assume an unprecedented function, linked to the management of central problems of the
State, it will be argued that abstract control is a dynamic in which the law, by giving up a subject
(“defense of individual rights”), displaces the jurisdiction of its counter-majority role to make
it a relevant instance of crisis resolution within the State, lending it the legitimacy of rational
legal discourse to further the exercise of domination. This dynamic will be reinvented, however,
after the Constitution of 1988, in which the “ethos of prudence”, a solid border to the law, from
which the ministers were prepared, is replaced by a new habitus (BOURDIEU, 2015b), which
breaks with the conception of a hermetic law, centered on the laws itself, to the belief in the
normative act as a technical instrument to be curated by the Supreme Court. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|