http://repositorio.unb.br/handle/10482/40904
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_CarlosFredericoCampelodeAlbuquerqueeMelo.pdf | 4,64 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Emergência de Febre amarela no Brasil 2016 a 2018 : um olhar da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a luz do Regulamento Sanitário Internacional |
Autor(es): | Melo, Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e |
E-mail do autor: | carloiscampelo@gmail.com |
Orientador(es): | Araújo, Wildo Navegantes de |
Assunto: | Febre amarela Epidemias Febre amarela - prevenção Cooperação internacional - saúde Organização Pan-Americana da Saúde |
Data de publicação: | 12-Mai-2021 |
Data de defesa: | 18-Dez-2020 |
Referência: | MELO, Carlos Frederico Campelo de Albuquerque e. Emergência de Febre amarela no Brasil 2016 a 2018: um olhar da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a luz do Regulamento Sanitário Internacional. 2020. 125 f., il. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | Introdução: A reemergência da Febre Amarela no Brasil, marcada pela epidemia iniciada em 2016 e que se estende até os dias atuais (2020) atingiu números de casos historicamente elevados (2.114 casos) nos anos de 2016 a 2018, concentrados na região extra-amazônica (2.104 casos), mais de quatro vezes a soma de todos os casos dos 20 anos anteriores. A epidemia foi marcada pela persistência da transmissão do vírus em Primatas Não Humanos (PNH) inclusive nos períodos de baixa sazonalidade e atingiu áreas anteriormente consideradas sem risco, como os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e o leste do estado de São Paulo e sul da Bahia, ampliando a população com necessidade de vacinação antiamarílica em mais de 20.000.000 de habitantes e atualmente a todo o território nacional. Foram ainda reportados casos exportados do Brasil na França, na Holanda, na Argentina e no Chile. Objetivo: Descrever a cooperação da OPAS no enfrentamento da epidemia de Febre Amarela do Brasil dos anos 2016 a 2018. Método: Foi realizada uma revisão narrativa Resultados/Discussão: A cooperação técnica da OPAS se concretizou de diversas formas: múltiplas capacitações, oficinas para troca de experiência e ações diretas nas áreas de vigilância epidemiológica, de epizootias, entomológica e laboratorial, no manejo de pacientes, estruturação da rede de assistência e estratégias de vacinação. Também houve disseminação do conhecimento com apoio a construção de cursos EaD, edição de guias, contratação de pessoal para os laboratórios e atividades de epidemiologia de campo e aquisição de insumos estratégicos que foram desde gelo seco e licenças de software a vacinas. Também figuram entre as atividades de cooperações realizadas pela OPAS no Brasil, durante a epidemia de febre amarela, o apoio aos gestores na tomada de decisão sobre a amplificação da área de recomendação de vacina, o ajuste no esquema vacinal (adoção da dose única) e campanha com doses fracionadas. A OPAS apoiou diversos estudos que utilizaram vigilância genômica em tempo real em conjunto com abordagens epidemiológicas e espaciais, abordando a diversidade genética viral e a dinâmica de transmissão do vírus da Febre Amarela pela geração de genomas completos oriundos de primatas não humanos (NHPs) e casos de 8 infecção humana dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Esses estudos contribuíram para direcionar as ações de resposta do Brasil e responder às inquietações nacionais e internacionais sobre a dinâmica de transmissão, incluindo o tipo de ciclo de transmissão (silvestre ou urbano), velocidade de deslocamento, origem do vírus, número de introduções do vírus nos estados (única ou reintrodução). Conclusão: A OPAS teve um papel central na condução técnica da emergência de Febre Amarela, contribuindo com o Ministério da Saúde (MS) e com grupos de pesquisa parceiros do MS na resposta nacional e na preparação dos países da região, congregando a expertise de cientistas envolvendo aspectos clínicos, epidemiológicos, virológicos, laboratorial, imunização e políticas públicas. |
Abstract: | Introduction: Since 2016, Brazil has been in the midst of its largest sylvatic yellow fever epidemic ever, found predominantly outside the Amazon region. Cases originating from Brazil have been reported in France, the Netherlands, Romania, Switzerland, Argentina, and Chile. Methods: This work is an integrative review of Pan American Health Organization cooperation during a sylvatic yellow fever epidemic. Results: The Pan American Health Organization has played a central role in handling the yellow fever emergency, collaborating with the Ministry of Health and various research groups in supporting interventions of different response areas. The Pan American Health Organization's technical cooperation included: training and workshops to exchange experiences, carrying out technical cooperation in patient management and epidemiological, entomological, laboratory, and epizootic surveillance, organizing the assistance network, and acquiring strategic inputs. The Pan American Health Organization’s technical cooperation supported the Ministry of Health’s decision to adopt a single-dose vaccine and use fractional doses to support the vaccination needs of more than 39,000,000 people. Conclusions: Given the ongoing coronavirus disease 2019 pandemic, it is necessary to strengthen measures for the surveillance, prevention, and control of yellow fever with multilateral cooperation between countries. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2020. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado UnB - Covid-19 |
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