http://repositorio.unb.br/handle/10482/38847
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2020_SuziBrumdeOliveira.pdf | 2 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Reflexividades juvenis : narrativas em movimento pelas ruas da periferia-cidade |
Autor : | Oliveira, Suzi Brum de |
Orientador(es):: | Barbato, Silviane Bonaccorsi |
Coorientador(es):: | Farrero, Jordi Garcia |
Assunto:: | Reflexividade Menores de rua - identidade Menores de rua - escrita de si |
Fecha de publicación : | 2-jul-2020 |
Data de defesa:: | 20-mar-2020 |
Citación : | OLIVEIRA, Suzi Brum de. Reflexividades juvenis: narrativas em movimento pelas ruas da periferia-cidade. 2020. 175 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumen : | Este estudo tem por objetivo investigar os processos de reflexividade em produção de significados e constituição do self nas práticas sociais e usos da rua pelos jovens, mediados por fatores de risco-vulnerabilidade e protetores pessoal-social, em contextos de pobreza. O deslocamento dos jovens, pelas ruas da cidade, traduz-se em interesse de pesquisa sobre a movimentação humana em que o ato de caminhar amplia os espaços e fronteiras, concretas e subjetivas, como condição de expansão do self, formação, resistência e emancipação do sujeito. Os jovens significam o espaço rua em diferentes modos de socialização e apropriações, em interpretações de si, nas dinâmicas intersubjetivas. Referencia-se a pesquisa na psicologia cultural com ênfase nos processos de produção significados e defende-se que histórias narradas fornecem organização, auto-regulação e sentido ao sujeito. As vivências de eventos de ruptura biográfica envolvem produção de raciocínio autobiográfico, em dinâmicas de reflexividade, que podem gerar mudanças de percepção e interpretações de si em desenvolvimento de coerência temporal, intencional e temática, em sistemas dialógicos, como habilidade para orientar e regular o eu da experiência, em cronotopos, em desenvolvimento de autoria de pensamento e emancipação. O estudo enfoca as trajetórias de vida de adolescentes pobres traçados nos circuitos de bairro de periferia de uma cidade de porte médio, no eixo Rio - São Paulo. A pesquisa está orientada pela epistemologia qualitativa com foco na narrativa de história de vida que foram submetidas à análise dialógico-temática. A reflexividade implica em interpretações ético-estéticas, geradas no entre eu-outro, em cronotopos situados em diferentes ambivalências, nas trajetórias que indicam maior força ou seu enfraquecimento em atuações resilientes críticas. Vivências de ruptura autobiográfica que geraram transições produzem: a) maior grau de reflexividade em desenvolvimento de resiliência crítica, entre fatores de risco e protetores, avançando na produção de agencialidade, oportunizada por atos dialógicos de respeito e empatia, e b) menor grau de reflexividade quando em deslocamento entre cronotopos pouco heterogêneos, orientadas a restrições de recursos culturais. Reflexividade indicou dependência e independência simultâneas entre subjetividade e contextos específicos, que em coexistência de vivências de risco e protetoras, ora reforçam relações de poder desiguais ora o desenvolvimento de agencialidade como possibilidade de emergência de práticas culturais genuinamente novas. Vivências, em zonas de contato eu- outro, com qualidade de trocas de perspectivas diferenciam a experiência e integram enunciados orientadas à auto-regulação e ação criativa direcionadas à um futuro melhor. Facilitam, portanto, o enfrentamento de situações adversas e imprevisíveis em desenvolvimento de habilidades relevantes em, por exemplo, saber buscar espaços e pessoas possíveis em ajudar; reconhecer fragilidades e capacidade de decisão sobre o que promove bem-estar; ter conhecimento sobre motivos que os limitam ou os impulsionam a caminhos nem sempre protetivos. O enfrentamento as rupturas ou pontos de virada será mais ou menos facilitada em desenvolvimento de resiliência crítica quando em segurança de suportes e recursos culturais e cognitivo-afetivos. |
Abstract: | This study aims to investigate the processes of reflexivity in the production of meanings and constitution of self in the social practices and uses of the street by young people, mediated by risk-vulnerability and personal-social protective factors, in contexts of poverty. The displacement of young people, through the streets of the city, translates into an interest in research on human movement in which the act of walking expands the spaces and boundaries, concrete and subjective, as a condition for the expansion of the self, formation, resistance and emancipation of the subject. Young people signify the street space in different modes of socialization, uses and appropriations, in terms of interpretations of themselves, in intersubjective dynamics. We refer to research in cultural psychology with an emphasis on production processes, meanings and senses and we defend that narrated stories provide organization, self-regulation and meaning to the subject. The experiences of biographical rupture events involve the production of autobiographical reasoning, in dynamics of reflexivity, which they can generate changes in perception and interpretations of themselves in the development of temporal, intentional and thematic coherence, in dialogic systems, as an ability to guide and regulate the self of experience, in chronotopes, in development of authorship of thought and emancipation. The study focuses on the life trajectories of poor adolescents traced in circuits in the suburbs of a medium-sized city, on the Rio - São Paulo axis. The research is guided by qualitative epistemology with a focus on the life history narrative that was subjected to dialogical-thematic analysis. Reflexivity implies ethical- aesthetic interpretations, generated in the self-other, in chronotopes situated in different ambivalences, in the trajectories that indicate greater strength or its weakening in critical resilient actions. Experiences of autobiographical rupture that generated transitions produce: a) a greater degree of reflexivity in the development of critical resilience, between risk and protective factors, advancing in the production of agency, made possible by dialogical acts of respect and empathy, and b) a lower degree of reflexivity when in displacement between little heterogeneous chronotopes, oriented to restrictions of cultural resources. Reflexivity indicated simultaneous dependence and independence between subjectivity and specific contexts, which in coexistence of risky and protective experiences, sometimes reinforce unequal power relationships and sometimes the development of agency as a possibility for the emergence of genuinely new cultural practices. Experiences, in areas of I-other contact, with quality of exchange of perspectives differentiate the experience and integrate statements oriented to self- regulation and creative action aimed at a better future. Therefore, they facilitate the confrontation of adverse and unpredictable situations in the development of relevant skills in, for example, knowing how to search for possible spaces and people to help; recognize weaknesses and decision-making skills about what promotes well-being; having knowledge about reasons that limit or propel them to paths that are not always protective. Coping with breaks or turning points will be more or less facilitated in the development of critical resilience when securing cultural and cognitive-affective supports and resources. |
Descripción : | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2020. |
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Agência financiadora: | FAP/DF |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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