http://repositorio.unb.br/handle/10482/3851
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ARTIGO_FormacaoRepresentacao.pdf | 135,13 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Formacão e representação |
Autor : | Bastos, Hermenegildo José de Menezes |
Assunto:: | Literatura brasileira Representação política Vidas secas Ramos, Graciliano, 1892-1953 |
Fecha de publicación : | 2006 |
Citación : | BASTOS, Hermenegildo. Formacão e representação. Cerrados: revista do curso de pós-graduação em literatura, Brasília, ano 15, n. 21, p. 91-112, 2006. |
Resumen : | Neste trabalho, pergunto: como pensar as formas de representação numa literatura como a nossa, erguida sobre o terreno do confronto entre a imitação deslocada das literaturas matrizes (que eram, essas sim, representações de suas histórias sociais) e a matéria local que teimava em escapar ao modelo de representação transplantado; numa literatura como a nossa, dedicada muito mais, ao menos até certo momento, até antes do sistema literário consolidado, a imitar os modelos estrangeiros e que, assim, se furtava a conhecer o país? A questão é dialética, prevê várias contradições, dentre elas uma, senão a mais importante, central, que é o fato de que, embora a literatura se furtasse (ou ainda falhasse) a conhecer o país, este se imiscuía na obra, ou, em outras palavras, a matéria local terminou por impor aos modelos a sua adaptação. Por outro lado, por si só a matéria local não é determinante. A atividade de representar se dá dentro de modelos construídos historicamente; uma construção que, sendo literária, é também política. O processo de construção do modelo brasileiro de representação é o mesmo processo deformação do sistema literário e de tentativa de construção do país. No decorrer deste trabalho, discutirei a conexão indissolúvel entre representações literária e política. Toda conexão é construída historicamente, não sendo, portanto, um simples dado abstrato de uma concepção do fenômeno literário. Parto de um caso específico, o de Vidas secas. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT In this work, I ask: how to think the representational forms in a literature as ours, raised on the land of the confrontation the dislocated imitation of first literatures enters (representations of its social histories) and the local substance that escaped to the model of representation; in a literature as ours, dedicated tnucli more, at least until a certain moment, even before the Consolidated literary system, to imitate the foreign models and that, thus, doesn't know the country? The question is dialectic, it foresees some contradictions, amongst them one, the most important is the fact that, although our literature stillfailled to know the country, the local substance finishd to imposing to the models its adaptation. On the other hand, by itself the local substance is not determinative. The activity of representing uses models historically constructed; a construction that, being literary, is also politicai. The process of construction of the Brazilian model of representation is the same process of formation of the litera, y system and an attempt of the country construction. In this paper, I will argue the indissolvable connection between literary and politic representations . All connection is historically constructed, not being, therefore, simple abstract data of a conception of the literary phenomenon. We will see the specific case of the novel Vidas Secas. |
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