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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/37079
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Titre: Corioamnionite histológica como moduladora de comorbidades em recém-nascidos prematuros
Auteur(s): Fernandes, Geraldo Magela
Orientador(es):: Castro, Luiz Claudio Gonçalves de
Coorientador(es):: Costa, Karina Nascimento
Assunto:: Corioamnionite
Displasia broncopulmonar
Hemorragia periintraventricular
Prematuros
Date de publication: 11-mar-2020
Référence bibliographique: FERNANDES, Geraldo Magela. Corioamnionite histológica como moduladora de comorbidades em recém-nascidos prematuros. 2019. xv, 58 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Résumé: Introdução: Os estudos que analisam o papel da corioamnionite histológica (CAH) como moduladora nas comorbidades neonatais são conflitantes. A CAH tem sido considerada um fator independente na maior incidência de displasia broncopulmonar (DBP), hemorragia peri-intraventricular (HPIV) e leucomalácea periventricular (LPV). Objetivo: Investigar e analisar o papel da CAH como moduladora do aparecimento de lesões pulmonares (DBP) e cerebrais (HIPV e LPV) em um grupo de RNPT em dois hospitais públicos do Distrito Federal (DF). Reconhecer as consequências da CAH para o pulmão e o cérebro de RNPTs; analisar parâmetros clínicos maternos que possam estar relacionados à CAH: número de consultas pré-natais, diabetes mellitus, doença hipertensiva, ITU e CA clínica; analisar desfechos perinatais e neonatais associados à CAH: peso ao nascimento, aparecimento de sepse e diferenças nas características maternas e neonatais entre os hospitais do estudo. Materiais e métodos: Estudo observacional, descritivo e prospectivo de uma amostra de conveniência constituída por 105 díades mães e seus RNPT nascidos entre 24 e 34 semanas de idade gestacional de dois hospitais públicos de Brasília - DF: Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Universitário de Brasília (HUB), no período entre 1 de dezembro de 2017 a 30 de novembro de 2018. Foram excluídos RN com infecções congênitas crônicas, anormalidades cromossômicas maiores e erros inatos do metabolismo. Elaborou-se uma ficha de coleta de dados clínicos e dados placentários. A análise estatística foi realizada com auxílio do Software R Studio 18.0 versão 1.1.3. Resultados: No período do estudo foram admitidos 173 RNs, sendo 94 do HRS e 79 do HUB. Destes, 68 (39,3%) foram excluídos do estudo. Foram incluídos 105 pacientes: 59 do HRS e 46 do HUB. A realização de glicocorticoterapia antenatal e o número de consultas de pré-natal foram procedimentos mais frequentes entre as gestantes do HUB em relação às do HRS. A média de idade gestacional foi inferior entre as gestantes do HRS e a incidência de infecção urinária foi superior entre as pacientes do HRS. As incidências de HPIV e sepse foram maiores no HRS (p < 0,05). Não houve diferença na proporção de pacientes das instituições quanto ao grau de HPIV. A ocorrência de DBP não foi diferente entre os grupos dos dois hospitais. A CAH está relacionada a duas condições clínicas pré-natais: coriominionite (CA) clínica e infecção do trato urinário (ITU) em qualquer período da gestação. Outras comorbidades maternas como diabetes mellitus e doença hipertensiva não apresentaram associação positiva com a CAH. A proporção de RN do sexo masculino com CAH (25/47) foi significativamente maior que no sexo feminino (15/58), p = 0,0041; escore Z: -2 ,86. CAH atuou como moduladora positiva na incidência de displasia broncopulmonar (DBP) (p = 0,027) e sepse precoce (p = 0,049). Não houve significância entre CAH e as alterações encontradas nos exames de ultrassom transfontanelar: HPIV (p=0,814), ecoluscência (p=1), hiperecogenicidade (p=0,062). A média de idade gestacional foi inferior no grupo com CAH (p = 0,0366). Na amostra estuda não foi encontrado nenhum paciente com leucomalácea periventricular (LPV). Na avaliação estatística das variáveis quantitativas em relação à presença de CAH, observou-se que o peso de nascimento não apresentou diferença significativa entre os dois grupos (p = 0,743), mas os dias em oxigenioterapia foram maiores nos pacientes com CAH (p = 0,004) e a idade gestacional foi menor entre os pacientes com CAH (p = 0,036). Após o ajuste por regressão logística com a variável CAH como resposta, a presença de corioamnionite clínica aumentou a chance de ocorrência de CAH em 6,1 vezes e a variável dias em oxigênio mostrou que a cada dia a mais de oxigênio a chance de haver CAH associada aumentou em pelo menos 1,2% e no máximo 6,8%. Conclusão: A CAH atua como moduladora positiva no aparecimento de DBP e quanto maior o tempo de oxigenioterapia, maior a chance de haver CAH associada. Não se observou associação entre CAH e desfechos neurológicos (HPIV e LPV).
Abstract: Introduction: Studies analyzing the role of histological chorioamnionitis (CAH) as a modulator in neonatal comorbidities are conflicting. HCA has been considered an independent factor in the higher incidence of bronchopulmonary dysplasia (BPD), periventricular hemorrhage (IVH) and periventricular leukomalacia (PVL). Objectives: To investigate and analyze the role of HCA as a modulator of the appearance of pulmonary (DBP) and brain lesions (IVH and PVL) in a group of PTNBs in two public hospitals in the Federal District. Recognize the consequences of HCA for the lung and brain of PTNBs; analyze maternal clinical parameters that may be related to HCA: number of prenatal consultations, diabetes mellitus, hypertensive disease, UTI and clinical CA; to analyze perinatal and neonatal outcomes associated with HCA: birth weight, sepsis appearance, and differences in maternal and neonatal characteristics among the study hospitals. Materials and Methods: An observational, descriptive, and prospective study of a convenience sample consisting of 105 mother dyads and their PTNBs born between 24, and 34 weeks gestational age from two public hospitals in Brasília - DF: Hospital Regional de Sobradinho (HRS) and Hospital Universitário de Brasília (HUB) in the period between December 1st, 2017 and November 30th, 2018. Infants were excluded from chronic congenital infections, major chromosomal abnormalities and inborn errors of metabolism. A datasheet was collected for the collection of clinical data and placental data. The statistical analysis was performed using Software R Studio 18.0 version 1.1.3. Results: During the study period, 173 RNs were admitted, 94 of the HRS and 79 of the HUB. Of these, 68 (39.3%) were excluded from the study. We included 105 patients: 59 from the HRS and 46 from the HUB. The performance of antenatal glucocorticoid-therapy and the number of prenatal consultations were more frequent among pregnant women in HUB than in HRS. The mean gestational age was lower among HRS patients and the incidence of urinary infection was higher among HRS patients. The incidences of HPIV and sepsis were higher in HRS (p <0.05). There was no difference in the proportion of patients in the institutions regarding the degree of HPIV. The occurrence of BPD was not different between the groups of the two hospitals. HCA is related to two prenatal clinical conditions: clinical coryominionitis (CA) and urinary tract infection at any time during pregnancy. Other maternal comorbidities, such as diabetes mellitus and hypertensive disease, were not positively associated with HCA. The proportion of male NB with HCA (25/47) was significantly higher than in female (15/58), p = 0.0041; Z-score: -2.86. HCA acts as a positive modulator in the incidence of bronchopulmonary dysplasia (BPD) (p = 0.027) and early sepsis (p = 0.049). There were no significant differences between HCA and the changes found in the brain ultrasound examinations: HPIV (p = 0.814), echolocation (p = 1), hyperechogenicity (p = 0.062). The mean gestational age was lower in the HCA group (p = 0.0366). No patients with periventricular leukomalacia (PVL) were found in the sample studied. In the statistical evaluation of the quantitative variables in relation to the presence of HCA, it was observed that birth weight did not present significant difference between the two groups (p = 0.743), but the days in oxygen therapy were higher in patients with HCA (p = 0.004 ) and gestational age was lower among patients with an HCA (p = 0.036). After adjusting for logistic regression with the HCA variable as a response, the presence of clinical chorioamnionitis increased the chance of occurrence of HCA in 6.1 times and the variable days in oxygen showed that with each day of oxygen the chance of having HCA increased by at least 1.2% and at most 6.8%. Conclusion: The HCA acts as a positive modulator in the onset of BPD and the longer the oxygen therapy time, the greater the chance of having an associated HCA. There was no association between ACE and neurological outcomes (IVH and PLV).
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Medicina (FMD)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2019.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
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Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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