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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/36818
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Title: Brasília e Mário Pedrosa : reflexões sobre a crítica da cidade
Authors: Abdala, Bianca Ardanuy
Orientador(es):: Rossetti, Eduardo Pierrotti
Assunto:: Pedrosa, Mário, 1900-1981 - crítica e interpretação
Brasília (DF) - história
Arte
Movimento moderno (Arquitetura)
Issue Date: 5-Feb-2020
Citation: ABDALA, Bianca Ardauany. Brasília e Mário Pedrosa: reflexões sobre a crítica da cidade. 2019. 162 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Abstract: A intensa relação entre o crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa (1900-1981) e Brasília é quase uma constante sobre a história da construção da cidade. Os textos do autor publicados especialmente entre 1957 e 1960, compilados no livro Mario Pedrosa – dos murais de Portinari aos espaços de Brasília (1981), trazem contribuições importantes acerca do processo de mudança da capital do país do Rio de Janeiro para o Planalto Central, com a criação de uma nova cidade, naquele contexto político, econômico, social e cultural específico. Ou seja, Pedrosa e Brasília possuem miríades de limiaridades a serem retomadas a fim de esclarecer aspectos que a historiografia por vezes já consagrou, mas que à luz de outra perspectiva, precisam ser reconsiderados. Pretendeu-se recolocar algumas das problematizações do autor acerca da construção de Brasília, considerando sua atualidade enquanto crítica capaz de embasar a formulação de novas questões a partir dos conceitos-chave que constituíram sua “Teoria do Oásis”. Forma-se uma trama composta por conceitos de Pedrosa conectados ao arcabouço teórico de autores como Leonardo Benevolo, Sigfried Giedion, Otilia Arantes, Peter Bürger, Frederico de Holanda, James Holston, Laurent Vidal, Milton Santos, Lorenzo Mammì, Lucio Costa e Juscelino Kubitschek. Para Mário Pedrosa, o gesto denota a mesma experiência colonial de “transplante” da cultura europeia para cá. É oportuno retomar esta condenação atávica ao moderno que é tão comumente citada e pouco problematizada. Quem condena? Quem ou o que pode suprimir tal pena? Ainda estamos condenados? Mário Pedrosa argumenta que estaríamos "condenados ao moderno", porque no Brasil, em uma “cultura não autóctone” de colônia, a modernidade pode ser transplantada sem resistências naturais, além disso, aqui, “o natural é negar a natureza”. Brasília seria um exemplo de civilização-oásis, ao mesmo tempo em que teria a oportunidade de se tornar tanto a meta-síntese do projeto nacional desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, quanto a cidade síntese das artes, imaginada por Pedrosa.
Abstract: The deep connection between brazilian art critic Mário Pedrosa (1900-1981) and Brasília is almost a constant over the story of the city’s construction. The selected writings published between 1957 and 1960 about Brasilia bring about important contributions on the process of changing the country’s capitol from Rio de Janeiro to the Planalto Central, with the creation of a whole new city, within that specific political, economical, social and cultural context. That is to say, Pedrosa and Brasília have problems to be taken up in order to clarify aspects that historiography has sometimes consecrated but which in the light of another perspective need to bem reconsidered. It is intended to replace some of the author’s problematization about the construction of Brasilia, considering its relevance as a critique capable of supporting the formulation of new questions based on the key concepts that constituted his “Oasis Theory”. Pedrosa’s concepts take form, stitched to the theoretical body of work of authors such as Leonardo Benevolo, Sigfried Giedion, Otília Arantes, Peter Bürger, Frederico de Holanda, James Holston, Laurent Vidal, Milton Santos, Lorenzo Mammì, Lucio Costa himself and Juscelino Kubitschek. For Mário Pedrosa, Lucio Costa’s gesture of the sign of the cross in the first layout of the Brasilia Pilot Plan denotes the same procedure as the colonial experience of transplanting European culture here. The way the critic sees it, we have been “doomed to the modern”, because in Brasil, in a “non indigenous culture” of colony, modernity can be transplanted without nature’s resistance. Here, “the natural is to deny nature”. It is appropriate to resume this atavic condemnation of the modern which is so commonly cited and little problematized. Who condemns? Who or what can suppress such fate? Are we still doomed? Brasília would then be an example of civilization-oasis, at the same time it has the opportunity to become both the meta-synthesis of JK’s national development project and the synthesis city of arts, imagined by Pedrosa.
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 2019.
Licença:: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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