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ARTIGO_PermanenciaLiteraturaDirecoes.pdf | 70,65 kB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | A permanência da literatura : direções da prática literária na era do multiculturalismo e da indústria cultural |
Auteur(s): | Bastos, Hermenegildo José de Menezes |
Assunto:: | Literatura moderna Subjetividade Multiculturalidade Indústria cultural |
Date de publication: | 1998 |
Référence bibliographique: | BASTOS, Hermenegildo. A permanência da literatura: direções da prática literária na era do multiculturalismo e da indústria cultural. Cerrados: revista do curso de pós-graduação em literatura , Brasília, v. 8, p. 125-140, 1998. |
Résumé: | Na era do multiculturalismo e da indústria cultural, é premente que se desenvolva o trabalho teórico em torno do conceito de alteridade. A prática literária se dá como diferença, em que pese as "semelhanças de família" que guarda com outras formas de comunicação, como o mito e a indústria cultural. A obra literária é o outro de uma sociedade, porque desloca a imagem estabelecida que a sociedade faz de si mesma. Enquanto manifestação da consciência social, ela é autorepresentação mas distorcida. Nos países de passado colonial, a literatura poderá permanecer como forma de comunicação não substituível, mas sempre na iminência de morte. Se perder o caráter de autoquestionamento enquanto discurso sagrado, a literatura ou se diluirá na indústria cultural ou se institucionalizará de vez, o que também será uma forma de diluição. Permanecer significa renascer e, depois, perecer a cada nova obra. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT The concept of otherness is a pressing issue to be developed in the era of multiculturalism and cultural industry. The literary practice exists as a difference, in spite of the "family similarities" that it has with other forms of communication such as mith and the cultural industry. A literary work is the other of society because it dislocates the image that society has of itself. As a manifestation of social consciousness, it is a distorced autorepresentation. In countries which have a colonial past, literature may remain as a non replaceable form of communication, although it facies iminent death. If literature loses its feature of questioning itself as a sacred discourse, will be diluted in the cultural industry, or it will be completely institutionalized which is also a form of dilution. To remain means to be reborned and afterwards perish again with each new word. |
Collection(s) : | Artigos publicados em periódicos e afins |
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