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Título : Manioc-stem transects : vital flows, technical processes and transformations
Otros títulos : Transecto maniva : fluxos vitais, processos técnicos e transformações
Autor : Oliveira, Alessandro Roberto de
metadata.dc.identifier.orcid: http://orcid.org/0000-0003-4390-2883
Assunto:: Indígenas
Tecnogênese
Mandioca - cultivo
Fecha de publicación : 2019
Editorial : Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
Citación : OLIVEIRA, Alessandro Roberto de. Manioc-stem transects: vital flows, technical processes and transformations. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, v. 16, e16552, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16d552. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-43412019000100552. Acesso em: 23 jan. 2020.
Resumen : O artigo aborda as relações humano-planta como fenômeno técnico no contexto de comunidades pluriétnicas que vivem na região entre o Brasil e a Guiana. Propõe considerar uma tecnogênese do social na interseção entre processos técnicos e fluxos vitais de manivas - a parte aérea da planta que produz a mandioca (Manihot esculenta). O ponto de partida é a coleção de hastes de uma agricultora wapichana. A onomástica desse conjunto oferece uma ideia acerca da diversidade destas plantas nessa região. Contudo, o argumento é que os nomes, menos que referentes de um sistema classificatório fechado, são histórias, índices de modos de conhecer e de processos de individuação de pessoas e variedades. Ao enfatizar os processos de manipulação de manivas discute alguns desafios metodológicos da etnografia da técnica e reflete sobre as transformações sociais contemporâneas em diálogo com análises indígenas.
Abstract: This article studies human-plant relations as technical phenomena in the context of the pluriethnic communities of the border between Brazil and Guyana. It proposes that we consider a technogenesis of the social at the intersection of technical processes and vital flows of manioc stems - the overground part of the plant that produces manioc (Manihot esculenta). Its starting point is a Wapichana agriculturalist’s collection of stem segments. The onomastics of this set provides an idea of the diversity of these plants in the region. However, the article argues that, rather than being referents in a closed classificatory system, names are histories, indexes of ways of knowing and processes of individuation of people and varieties. By emphasising processes of stem manipulation, the article discusses some of the methodological challenges of the ethnography of technique and reflects on contemporary social transformations in dialogue with Indigenous analyses.
Licença:: (CC BY)
DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43412019v16d552
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