http://repositorio.unb.br/handle/10482/34993
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2018_LuizFernandoCasteloBrancoRebelloHorta.pdf | 9,2 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Tambores de guerra : o Realismo e o poder das ideias no início da Guerra Fria (1945-1960) |
Autor(es): | Horta, Luiz Fernando Castelo Branco Rebello |
Orientador(es): | Martins, Estevão Chaves de Rezende |
Assunto: | Guerra Fria Política externa - Estados Unidos Relações internacionais Realismo (Relações internacionais) |
Data de publicação: | 10-Jul-2019 |
Data de defesa: | 17-Ago-2018 |
Referência: | HORTA, Luiz Fernando Castelo Branco Rebello. Tambores de guerra: o Realismo e o poder das ideias no início da Guerra Fria (1945-1960). 2018. 423 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | A teoria do Realismo tem sido dominante no campo de Relações Internacionais desde a sua criação. Na realidade, o Realismo se tornou prevalecente no mesmo momento em que a Ciência Política conseguia, nos EUA (e na URSS), seu status de cientificidade e era reconhecida e patrocinada pelo governo. O Realismo, como principal teoria das Relações Internacionais, se mostrou inconsistente e fundamentalmente falha de forma mais claramente percebida depois do fim da experiência socialista soviética. Esta tese analisa como o Realismo moldou a visão dos EUA sobre política internacional e reinterpretou o mundo durante o século XX. Mais ainda, explica como essa teoria, apesar de dizer-se explicativa, na realidade criou a Guerra Fria. Diferentemente, portanto, do que dizem os realistas, o Realismo não ofereceu um “caminho seguro” para que o mundo evitasse as armadilhas e crises da Guerra Fria, ao contrário, essa teoria levou o mundo ao limite da destruição inúmeras vezes, enquanto se afirmava científica e tendo todas as suas avaliações e prescrições empiricamente embasadas. Na verdade, por combinar um fetiche sobre a objetividade científica (característico do mundo após a Segunda Guerra) com os interesses da elite decisória norte-americana, o Realismo pode tornar-se uma efetiva defesa teórica contra o Marxismo (e o materialismo histórico) em sua versão estrutural. Análises mais profundas, no entanto, mostram que o Realismo copia a teoria marxista em diversos pontos, criando um continuum de medo e desespero sobre o futuro que aprisiona os sentidos dos homens e sustenta um condomínio de poder que nós comumente chamamos de “Guerra Fria”. |
Abstract: | Realism has been a dominant theory on the field of International Relations since its creation. In fact, Realism became dominant at the same moment Political Science, in the US (and in the USSR), got their scientific status recognized and funded by the government. The Realism, as a theory of International Relations, showed itself inconsistent and fundamentally flawed, more strikingly perceived after the end of the Soviet socialism de facto experience. This research analyses how the Realism shaped the US views about International Politics and reframed the world during the XXth century. Moreover, explains how this theory, although meant to explain the Cold War created it. Differently, then the Realists claims, the Realism did not offer a “safer path” to the world, avoiding the Cold War’s pitfalls and mazes, but lead the world to the brink of destruction several times, while claiming all their evaluations and prescriptions were scientifically based. In reality, by combining the science fetish (from the end of the IIWW) with the interests of American decision-making elite Realism could grow into a proper defense against the Marxist historical and political structural approach. In-depth analysis, however, shows Realism mimics Marxist theories in several points, creating a continuum of fear and despair about the Future that sustained the combined condominium of power we commonly called “the Cold War.” |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Relações Internacionais (IREL) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2018. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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