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Título: Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros : em busca de um diálogo horizontal
Outros títulos: Decoloniality, Black Atlantic and black intellectuals in Brazil : in search of a horizontal dialogue
Autor(es): Costa, Joaze Bernardino
Assunto: Decolonialidade
Atlântico Negro
Intelectuais negros brasileiros
Data de publicação: 2018
Editora: Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília
Referência: BERNARDINO-COSTA, Joaze. Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros: em busca de um diálogo horizontal. Sociedade e Estado, Brasília, v. 33, n. 1, p. 117-135, abr. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0102-699220183301005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922018000100117&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 abr. 2019.
Resumo: Baseado nas contribuições dos teóricos da decolonialidade e em diálogo com a tradição dos estudos do Atlântico Negro, o artigo, em busca de uma justiça cognitiva, propõe um diálogo horizontal e equitativo entre estas correntes do pensamento político-acadêmico e os intelectuais negros brasileiros. Para o desenvolvimento deste argumento, radicalizamos o compromisso do projeto decolonial com a corpo-geopolítica do conhecimento, bem como propomos uma maior ênfase nas raízes, mais do que nas rotas, dos estudos sobre o Atlântico Negro. Esta afirmação da corpo-geopolítica do conhecimento e das raízes é a chave tanto para a afirmação ontológica e epistemológica das populações negras quanto para construirmos um diálogo pluriversal e transmoderno, no qual as experiências particulares não se percam nem num provincianismo nem num universo abstrato.
Abstract: Based on the contributions of decoloniality theorists and in dialogue with the tradition of Black Atlantic studies, the article, in search of a cognitive justice, proposes a horizontal and equitable dialogue between these two political-academic thinking fields and Brazilian black intellectuals. For the development of this argument, we radicalized the commitment of the decolonial project with the body-geopolitics of knowledge’s assumption, as well as proposing a greater emphasis on roots, rather than on routes, in studies of the Black Atlantic. This affirmation of the body-geopolitics of knowledge and roots is the key to the ontological and epistemological affirmation of black populations as well as to construct a multi-versal and transmodern dialogue, in which particular experiences are not lost in a provincialism or in an abstract universalism.
Licença: Sociedade e Estado - (CC BY) - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons
DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0102-699220183301005
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