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Título: Sífilis em jovens conscritos brasileiros : uma investigação descritiva
Autor(es): Freitas, Francisca Lidiane Sampaio
Orientador(es): Díaz Bermúdez, Ximena Pamela Claudia
Coorientador(es): Hamann, Edgar Merchán
Assunto: Sífilis
Comportamento sexual
Adolescentes - comportamento sexual
Jovens
Saúde sexual
Data de publicação: 9-Nov-2018
Referência: FREITAS, Francisca Lidiane Sampaio. Sífilis em jovens conscritos brasileiros: uma investigação descritiva. 2018. 99 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Introdução: Independentemente do debate sobre as teorias ligadas à origem da sífilis, esta apareceu como doença na Europa no final do século XV, mas permanece desafiando a saúde pública contemporânea no século XXI, como relevante causa de morbimortalidade. Objetivo: Descrever fatores sociodemográficos, de conhecimento sobre IST, práticas sexuais, antecedentes de IST e busca de tratamento entre conscritos brasileiros, de acordo com a prevalência de sífilis. Método: Refere-se à análise descritiva de dados provenientes de estudo transversal de base populacional, conduzido de agosto a dezembro de 2016. A amostra contempla jovens de 17 a 22 anos de idade, que foram chamados para comissões de seleção, após a fase do alistamento militar obrigatório. Coletaram-se os dados mediante questionário autoaplicável e confidencial. Foram utilizadas técnicas de estatística descritiva para caracterizar variáveis sociodemográficas, comportamentais e clínicas, segundo prevalência de sífilis e distribuição de frequências, tendo em vista intervalos de confiança de 95% (IC 95%), após a ponderação dos dados. Resultados: De 37.282 conscritos, a maioria (73,7%) referiu ter tido relação sexual (oral, vaginal ou anal) em algum momento da vida. Os achados mais consideráveis, em que não houve sobreposição dos IC 95% das prevalências de sífilis ativa entre si, foram: idade de 21 anos; inexistência de acesso à internet no domicílio; atividade sexual iniciada antes dos 14 anos; categoria HSH; relações sexuais com mais de cinco parcerias; recebimento de presentes, drogas ou outros incentivos em troca de sexo; e antecedentes de sinais e sintomas de IST. Em geral, a prevalência de sífilis na vida [1,6% (IC 95%: 1,33-1,98)] e de sífilis ativa [1,1% (IC 95%: 0,85-1,40)] tiveram valores próximos, com sobreposição entre os IC 95%. Conclusões: O presente estudo possibilitou a análise de fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos diante da prevalência de sífilis dos conscritos. Em geral, observou-se aumento de taxas em comparação a pesquisas anteriores de perfil semelhante. Os dados gerados contribuem para subsidiar inovações nas políticas públicas interfederativas e intersetoriais, especialmente com integração das estratégias de saúde e educação.
Abstract: Introduction: Regardless of the debate about the theories on the origin of syphilis, it appeared in Europe as a disease at the end of the fifteenth century, but keeps defying contemporary public health in the 21st century as a relevant cause of morbidity and mortality. Objective: To describe sociodemographic factors, knowledge on STIs, sexual practices, history of STIs, and search for treatment among Brazilian army conscripts according to syphilis prevalence. Method: This is a descriptive analysis of data from a cross-sectional population-based study conducted from August to December 2016. The sample comprises young men aged 17-22 who were called for the selection committees after the compulsory military enlistment. Data were collected from a confidential, self-administered questionnaire. Descriptive statistics techniques were used to characterize sociodemographic, behavioral and clinic variables, according to the syphilis prevalence and frequency distribution, considering confidence intervals of 95% (CI 95%), after data weighting. Results: Of the 37,282 conscripts, the majority (73.7%) reported having had sexual intercourse (oral, vaginal or anal) sometime in life. The most significant findings, in which there was no overlap between the CIs 95% of active syphilis prevalence were: 21 years of age; lack of internet at home; beginning of sexual activity before 14 years of age; MSM category; sexual relations with more than 5 partners; receiving gifts, drugs or other incentives in exchange for sex; and history of signals and symptoms of STIs. Overall, syphilis in life [1.6% (CI 95%: 1.33-1.98)] and active syphilis [1.1% (IC 95%: 0.85-1.40)] prevalences had similar values, with overlap between CIs 95%. Conclusions: The present study allowed for an analysis of sociodemographic, behavioral and clinical factors related to the prevalence of syphilis among army conscripts. In general, an increase in the rates was observed in comparison to previous surveys of similar profile. The data generated should help subsidize innovations in inter-federative and inter-sectoral public policies, especially with integration of health and education strategies.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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