http://repositorio.unb.br/handle/10482/31976
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2018_TatianaTannúsGrama.pdf | 2,29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | “Turista-migrante” : a metamorfose do turista |
Autor : | Grama, Tatiana Tannús |
Orientador(es):: | Barroso, Eloisa Pereira |
Assunto:: | Turismo Migração Motivação Identidade Memória - história |
Fecha de publicación : | 28-may-2018 |
Data de defesa:: | 2-mar-2018 |
Citación : | GRAMA, Tatiana Tannús. “Turista-migrante”: a metamorfose do turista. 2018. 140 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Turismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumen : | O exercício da errância é comum ao turista e ao migrante, sobretudo nos aspectos da possibilidade do encontro com o outro, do conhecer a si mesmo e da percepção de sua condição de estrangeiro. Bem-estar, felicidade e realização profissional e pessoal também pertencem ao ser migrante e ao ser turista. Porém, há um caminho percorrido por esse sujeito, quando ele opta por permanecer no Brasil, quando ele escolhe deixar de ser turista para tornar-se migrante. No processo da metamorfose, esse espaço da transformação é onde acontecem as diversas negociações e ressignificações. Nesse lugar, as identidades são construídas e desconstruídas a todo momento numa espécie de tempo descontinuado, tendo em vista que passado, presente e futuro articulam no mesmo local. O “turista-migrante” vivencia estranhamentos e, nesse sentido, é possível perceber que a hospitalidade abriga em si uma hostilidade, como é o caso da dificuldade inicial com a língua portuguesa. Diante dessas questões, a pesquisa procurou analisar as motivações que permeiam a metamorfose, o que leva o turista a passar pela transformação, a negociar seus símbolos, signos, costumes, códigos e outros tantos aspectos. Nesse processo dotado de representação social, onde a alteridade projeta-se como auxiliar às negociações realizadas, a saudade é um elemento fundamental, pois baliza muitas das conciliações feitas pelos “turistas-migrantes”. Tão importante quanto a teoria que abarca o contexto descrito, a fonte oral foi fundamental para a compreensão ampla do processo. Assim, a metodologia da História Oral possibilitou o acesso às experiências vividas pelos migrantes outrora turistas no Brasil. As narrativas de 12 “turistas-migrantes” foram feitas com base na memória de cada um. Foram analisadas sob a luz da epistemologia e, por meio da categorização, dialogaram com a investigação feita com fundamento nas fontes escritas. As histórias dos “turistas-migrantes” foram contadas e, desta forma, em articulação com a teoria, puderam ser compostas. Por meio dos relatos foi possível apreender questões como a importância do silêncio para esses “turistas-migrantes” e perceber que exerceram seu empoderamento nos espaços de negociação. O avanço da mobilidade e o acesso às novas tecnologias ajudaram na dissolução das fronteiras. Porém, para o sujeito multicultural que é o “turista-migrante”, essas desterritorializações e reterritorializações são uma constante. O sujeito turista é um protagonista de sua viagem, encaixando-se em uma visão mais humanizada do turismo. É esse ser empoderado que faz a transmutação e convertese em migrante, escolhendo deixar a rotina e o cotidiano de sua terra natal. Nesse sentido, experimenta liberdades que rompem com a liquidez da modernidade. O turista que faz a metamorfose para migrante é um cidadão globalizado que, guardadas algumas semelhanças, experiencia motivações como turista diferentes das que vive como migrante. Por sua vez, essas motivações o colocam no espaço das negociações, onde constantemente ele faz suas permutas e de onde surge algo novo, conectado ou não com o que havia antes. |
Abstract: | The exercise of itinerant is common to the tourist and to the migrant, predominantly in the aspects of the possibility of the encounter with the other, of knowing oneself and the perception of their foreigner condition . Well-being, happiness, professional and personal fulfillment also belong to the migrant and tourist beeing. However, there is a journay traveled by this fellow when he opts to remain in Brazil, when he chooses to not be a tourist to become a migrant. In this process of metamorphosis, the space of transformation is where the various negotiations and resignifications take place. In this place, the identities are built and broken down at all times in a kind of discontinued time, given that past, present and future articulate at the same place. The "migrant tourist" experiences estrangement and, in this sense, it is possible to perceive that hospitality is hostile in itself, as in the case with the initial difficulty with the Portuguese language. The issues posed, the research tried to analyze the motivations that permeate the metamorphosis, which leads the tourist to undergo transformation, to negotiate their symbols, signs, customs, codes and other aspects. In this process provided by social representation, where the otherness is projected as an aid to the negotiations carried out, the nostalgy is a fundamental element, since it marks many of the conciliations made by "migrant tourists". As important as the theory that embraces the context described, the oral source was a key to the understanding of the process. Thus, the Oral History methodology allowed the access to the experiences lived by migrants once tourists in Brazil. The narratives of 12 "migrant tourists" were made based on the memory of each one. They have been analyzed under the light of epistemology and, through categorization, they dialogued with the investigation made based on written sources. The stories of the "migrant tourists" were told and, in such a way, in articulation with the theory, could be composed. Through the reports it was possible to learn the issues such as the importance of the silence for these "migrant tourists" and to realize that they exercised their empowerment in the negotiation spaces. The mobility advancement and the access to new technologies helped to the break up of the borders. However, for the multicultural fellow who is the "migrant tourist," these deterritorializations and reterritorializations are a constant. The tourist fellow is a protagonist of his trip, fitting himself into a more humanized view of the tourism. It is this empowered being who transmutes and becomes a migrant, choosing to leave the routine and daily life of his native land. In this sense, it experiences freedom that breaks with the liquidity of modernity. The tourist who makes the metamorphosis for migrants is a globalized citizen who, with some similarities, experiences motivations as tourists other than those who live as a migrant. These motivations, on the other hand, place him in the space of negotiations, where he constantly makes his exchanges and where something new comes up, connected or not to which existed before. |
metadata.dc.description.unidade: | Centro de Excelência em Turismo (CET) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo, Programa de Pós-Graduação em Turismo, 2018. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Turismo, Mestrado Profissional |
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Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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