http://repositorio.unb.br/handle/10482/3119
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2007_AnaCristinaPortmannBorba_textoparcial_sem_anexos.PDF | 764,59 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Potência em equipes : desenvolvimento de uma medida |
Autor(es): | Borba, Ana Cristina Portmann |
Orientador(es): | Puente-Palacios, Katia Elizabeth |
Assunto: | Trabalho - aspectos psicológicos Psicologia organizacional Satisfação no trabalho |
Data de publicação: | 11-Jan-2010 |
Data de defesa: | Mai-2007 |
Referência: | BORBA, Ana Cristina Portmann. Potência em equipes: desenvolvimento de uma medida. 2007. 108 f, il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007. |
Resumo: | O emprego de equipes de trabalho como unidade de desempenho tem se tornado uma prática cada vez mais freqüente nas organizações modernas. Como conseqüência, emerge a necessidade de conhecer quais são os fatores que contribuem para a sua efetividade. No entanto, ainda existem poucos estudos nessa área. A escassez de pesquisas juntamente com o aumento da adoção de equipes nas organizações demonstram a relevância de se investir em investigações que abordem o desempenho de equipes de trabalho e variáveis relacionadas. Partindo do princípio de que para aumentar o conhecimento sobre determinado fenômeno são necessárias ferramentas para investigá-lo, o presente estudo almeja contribuir para o avanço das investigações sobre equipes de trabalho no Brasil, oferecendo um instrumento válido e consistente para mensurar um atributo do nível das equipes: a potência, definida como a crença coletiva dos membros da equipe de que ela pode ser efetiva na realização de suas tarefas. Para atingir esse objetivo, primeiramente efetuou-se a distinção teórica entre a potência e construtos paralelos, tais como autoeficácia, eficácia coletiva e eficácia da equipe. Foi proposta, também, uma nova dimensão para o construto, abordando a capacidade dos membros da equipe em estabelecer relações sociais favoráveis ao seu desempenho. Posteriormente, foi desenvolvido e validado um instrumento para mensurar esse fenômeno. De forma adicional, realizou-se a validação discriminante entre as medidas de potência e auto-eficácia, visando averiguar a distinção empírica entre elas. Adotaram-se procedimentos estatísticos, a fim de verificar a pertinência da escala em mensurar um fenômeno do nível das equipes. A presente pesquisa contou com a participação de 423 trabalhadores, componentes de 63 equipes de 3 organizações de segmentos distintos. Os resultados da validação psicométrica da escala de potência apontaram para uma solução bifatorial com índices de confiabilidade satisfatórios. O primeiro fator - Desempenho Produtivo - ficou composto por 17 itens e o alpha de Cronbach foi igual a 0,92; já o segundo fator - Relacionamento Social - ficou composto por 7 itens e o alpha foi igual a 0,87. Por fim, foram obtidos indicadores que justificaram a validade da escala para mensurar um fenômeno do nível das equipes. Com base nesses achados, concluiu-se que essa escala é uma ferramenta válida para a avaliação da potência das equipes de trabalho, contemplando satisfatoriamente o objetivo estipulado para esta pesquisa. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT The implementation of work teams is a frequently practice in the modern organizations. Consequently, it is necessary to know which factors improve its effectiveness. However, there is few empirical research about work teams. The shortage of researches, combined with an expansion of the adoption of teams in the organizations, demonstrates the importance of investments on investigations that approach the performance of work teams and related variables. Considering that in order to increase the knowledge of certain phenomenon, it is necessary tools to investigate it. This study intends to contribute with the progress of the investigations on work teams in Brazil, offering a valid and solid instrument to measure an attribute of the teams level: the potency that is defined as collective believe of the team can be effective. To achieve this objective, first of all it is necessary to draw a theoretical distinction between potency, and parallel constructs, such as self-efficacy, collective efficacy, and team efficacy. Previously, an instrument to measure potency was developed and validated. Additionally, a discriminant validation of the potency and self-efficacy measures was conduced. Statistical procedures were adopted to verify the pertinence of the scale to measure a phenomenon of the teams level. The currentley research was done with the 423 workers, components of 63 teams of 3 organizations of different segments. The results of psychometric validation of the potency scale, appeared for a bifactorial solution with satisfactory reliability indexes. The first factor, productive performance, was composed of 17 items whose alpha of Cronbach was 0,92. The second factor (social relationship) was composed of 7 items and the alpha was 0,87. Finally, indicators that justified the validity of the scale to measure a phenomenon of the team level were obtained. The results indicate that the scale is a valid tool for the evaluation of the potency of the teamwork, contemplating satisfactorily the objective stipulated for this research. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Psicologia (IP) Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2007. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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