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Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/31020
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Titre: O feminino e a solidão
Autre(s) titre(s): The feminine and the loneliness
Le fèminin et la solitude
Auteur(s): Landi, Elizabeth Cristina
Orientador(es):: Chatelard, Daniela Scheinkman
Assunto:: Feminino
Solidão
Gozo feminino
Freud, Sigmund, 1856-1939 - crítica e interpretação
Lacan, Jacques, 1901-1981 - crítica e interpretação
Gozo fálico
Date de publication: 15-jan-2018
Référence bibliographique: LANDI, Elizabeth Cristina. O feminino e a solidão. 2017. 197 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Résumé: A presente pesquisa tem como objeto de estudo a articulação conceitual entre o feminino e a solidão. A fim de investigar as intersecções entre o campo de gozo feminino e a solidão, o tema da sexualidade feminina é abordado a partir das construções de Sigmund Freud e dos desdobramentos realizados por Jacques Lacan, priorizando, para além da diferença sexual, a distinção entre as posições de gozo masculina e feminina, conceituações desenvolvidas na última década de seu ensino. A solidão é abordada em diferentes articulações, com a angústia, o desejo, o amor e o gozo, tanto masculino quanto feminino. A solidão se apresenta na clínica enquanto fenômeno que se destaca da estrutura em falta do sujeito, caracterizada pelo desamparo. As operações de alienação e separação estruturam e promovem o movimento do sujeito da solidão estrutural à solidão relativa ao desejo, atravessamento que não se faz sem angústia. Em relação ao amor, a escuta clínica de sujeitos em análise destaca a demanda de amor como manifestação da solidão estruturalmente latente. Contrapondo-se à solidão inevitável, o amor visa respondê-la por meio da ilusão que visa fazer do encontro amoroso a fusão afirmativa do Um, campo no qual se situa o gozo fálico, narcisicamente orientado para elidir o impossível da relação sexual. A solidão do gozo fálico, aqui nomeada solidão Um, se apresenta para todo falante, e é efeito do afastamento da alteridade, cuja marca é a falta de um significante no Outro, escrita com o algoritmo S(Ⱥ). Em oposição à solidão do Um, está a solidão héteros, circunscrita ao campo do gozo feminino, do qual é possível aproximar-se por meio do trabalho com a letra, que cinge o encontro entre simbólico e real. Da solidão héteros participa qualquer sujeito, independente do sexo no registro civil, com a condição de dirigir seu gozo à falta impossível de ser recoberta pelo simbólico. O romance moderno O deslumbramento, de Marguerite Duras, e a tragédia grega Antígona, de Sófocles, foram tomados como emblemas da articulação entre feminino e solidão. Os efeitos dessa conexão podem ser colhidos no trabalho solitário de contorno do furo do qual a obra de arte é o produto da criação.
Abstract: The present study has as research material the conceptual articulation between the feminine and the loneliness. To explore the intersections between the feminine enjoyment orbit and loneliness, the feminine sexuality theme is approached by Sigmund Freud’s constructions and the developments shaped by Jacques Lacan prioritizing, beyond sexual difference, the distinction between feminine and masculine enjoyment positions, concepts developed during his last teaching decade. Loneliness is approached in different versions, drawing it with anguish, desire, love and enjoyment, both feminine and masculine. Loneliness presents itself in the clinic as an occurrence in which the lack of structure of the subject is evident, characterised by helplessness. The alienation and segregation operations structure and promote the subject’s movement from structural loneliness to loneliness relative to desire, path that cannot be crossed without anguish. Picturing love, the clinic listen of subjects in analysis highlights the demand of love as a manifestation of structurally latent loneliness. Opposing to unavoidable loneliness, love seeks to answer it by the illusion that seeks to make from the love encounter the affirmative fusion of One, area in which the phallic enjoyment situates itself, narcissistically oriented to exclude the impossible out of the sexual relation. The loneliness of the phallic enjoyment, here named loneliness One, presents itself to every speaker, and is a result of the distance of the otherness, which is marked by the lack of a significant in the Other, written with the algorithm S(Ⱥ). Opposing to the loneliness of One is the héteros’ loneliness, written in the feminine enjoyment orbit, of which is to get close to by the work with the letter, which links the encounter between the symbolic and the real. Any subject can partake in the héteros loneliness, not depending of the sex in the civil register, with the condition of directing their enjoyment to the absence impossible of being covered by the symbolic. Marguerite Duras’ modern novel O deslumbramento, and Sophocles’ Antigone were taken as emblems of the articulation between the feminine and loneliness. The effects of such connection can be gathered in the lonely work of getting around the hole of which the artwork is the creation’s product.
Résumé: Cette recherche a pour objet d'étude la relation conceptuelle entre le féminin et la solitude. Afin d'étudier les intersections entre le champ de la jouissance féminine et la solitude, le thème de la sexualité féminine est traité à partir des constructions de Sigmund Freud et des développements réalisés par Jacques Lacan, donnant la priorité, au-delà de la différence sexuelle, à la distinction entre les positions de la jouissance masculine et féminine, concepts qu´il a développés dans la dernière décennie de son enseignement. La solitude est abordée dans différentes versions, la reliant à l'angoisse, au désir, à l'amour et à la jouissance, à la fois masculine et féminine. La solitude se présente dans la clinique comme un phénomène qui se démarque de la structure manquante du sujet, caractérisée par l´abandon. Les opérations d'aliénation et de séparation structurent et promeuvent le mouvement du sujet de la solitude structurelle à la solitude liée au désir, passage qui ne se réalise pas sans angoisse. En ce qui concerne l'amour, l'écoute clinique de sujets en analyse met en évidence la demande d'amour comme une manifestation de la solitude structurellement latente. Contrairement à la solitude inévitable, l'amour cherche à lui répondre à travers l'illusion visant à faire de la rencontre amoureuse la fusion affirmative de l´Un, champ dans lequel se trouve la jouissance phallique, narcissiquement orientée pour supprimer l´impossible du rapport sexuel. La solitude de la jouissance phallique, nommée ici la solitude Un, se présente à chaque parlêtre et résulte de l´éloignement de l'altérité, dont la marque est l'absence d'un signifiant dans l'Autre, écrite avec l'algorithme S (Ⱥ). En opposition à la solitude de l'Un, se trouve la solitude hétéros, limitée au champ de la jouissance féminine, duquel on peut s´approcher au travers du travail avec la lettre, qui enserre la rencontre entre le symbolique et le réel. N´importe qui peut participer de la solitude hétéros, quel que soit son sexe dans l'état civil, à la condition de conduire sa jouissance au manque impossible à être recouvert par la symbolique. Le roman moderne Le ravissement de Lol V. Stein, de Marguerite Duras, et la tragédie grecque Antigone, de Sophocle, ont été pris comme emblèmes de la relation entre le féminin et la solitude. Les effets de cette connexion peuvent être récoltés dans le travail solitaire de tourner autour du trou duquel l'œuvre d'art est le produit de la création.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Description: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2017.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
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Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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