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ARTIGO_TectonicEvolutionNeoproterozoic.pdf | 2,15 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | A evolução tectônica da Faixa Brasília, Brasil central : uma abordagem geocronológica e isotópica |
Auteur(s): | Pimentel, Márcio Martins |
Assunto:: | Neoproterozoico Geocronologia Sedimentos (Geologia) Faixa Brasília |
Date de publication: | jui-2016 |
Editeur: | Sociedade Brasileira de Geologia |
Référence bibliographique: | PIMENTEL, Márcio Martins. The tectonic evolution of the Neoproterozoic Brasília Belt, central Brazil: a geochronological and isotopic approach. Brazilian Journal of Geology, São Paulo, v. 46, p. 67-82, jun. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000700067&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 8 dez. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150004. |
Résumé: | A Faixa Brasília é um dos mais completos orógenos Neoproterozoicos no Gondwana Ocidental. Durante os últimos dez anos, o rápido progresso no entendimento da evolução tectônica desse orógeno foi proporcionado pela produção de novos dados geocronológicos U-Pb SHRIMP e LA-ICPMS, combinados com análises Sm-Nd e Lu-Hf. Os dados demonstraram que a evolução da Faixa Brasília acontenceu ao longo de um prolongado intervalo de tempo (900 - 600 Ma), envolvendo subducção, atividade ígnea e acreção de terrenos, como resultado do consumo da litosfera do oceano Goiás. Estudos de proveniência de sedimentos baseados em geocronologia U-Pb de minerais detríticos indicam que as unidades sedimentares da Faixa Brasília também registram diferentes ambientes tectônicos e estágios de evolução da Faixa. Os grupos Paranoá e Canastra representam sequências de margem passiva, derivadas da erosão do Craton do São Francisco. Por outro lado, as rochas sedimentares dos grupos Araxá e Ibiá contêm uma grande quantidade de zircões detríticos neoproterozoicos, tão jovens quanto 650 Ma, sugerindo proveniência a partir do Arco Magmático de Goiás. Os dados geocronológicos disponíveis até o momento demonstram que o Arco Magmático de Goiás, na porção oeste do orógeno, representa um terreno de arco formado pela acreção de arcos de ilha intraoceânicos mais antigos (ca. 0.9 - 0.8 Ga), seguida do desenvolvimento de arcos continentais mais evoluídos. O arco magmático se extende por alguns milhares de quilômetros na direção NNE, desde o sudoeste de Goiás, através do Nordeste brasileiro, se prolongando para o continente africano. Idades de metamorfismo, muito embora não muito abundantes, indicam pico do metamorfismo entre 650 - 630 Ma, o que provavelmente corresponde à época de fechamento do oceano e colisão continental. |
Abstract: | The Brasília Belt is one of the most complete Neoproterozoic orogens in western Gondwana. Rapid progress on the understanding of the tectonic evolution of the belt was achieved due to new U-Pb data, combined with Sm-Nd and Lu-Hf analyses. The evolution of the Brasília orogen happened over a long period of time (900 - 600 Ma) involving subduction, magmatism and terrain accretion, as a result of the consumption of the Goiás oceanic lithosphere. Provenance studies, based on U-Pb zircon data, indicate that the sedimentary rock units record different tectonic settings and stages of the evolution of the orogen. The Paranoá and Canastra groups represent passive margin sequences derived from the erosion of the São Francisco Craton. The Araxá and Ibiá groups, however, have dominant Neoproterozoic detrital zircon populations, as young as 650 Ma, suggesting derivation from the Goiás Magmatic Arc. The Goiás Magmatic Arc represents a composite arc terrain, formed by the accretion of older (ca. 0.9 - 0.8 Ga) intraoceanic island arc(s), followed by more evolved continental arcs. It extends for several thousand kilometers, from SW Goiás, through NE Brazil and into Africa. Metamorphism took place between 650 - 630 Ma reflecting final closure of the Goiás Ocean and continental collision. |
Licença:: | Brazilian Journal of Geology - This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000700067&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 8 dez. 2017. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150004 |
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