Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.unb.br/handle/10482/2877
Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2007_MariadoCarmodeOliveira.PDF1,11 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título : O uso do modo verbal em estruturas de complementação no português do Brasil
Autor : Oliveira, Maria do Carmo de
Orientador(es):: Salles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida
Scherre, Maria Marta Pereira
Assunto:: Gramática comparada e geral
Língua portuguesa - Brasil
Fecha de publicación : 23-dic-2009
Citación : OLIVEIRA, Maria do Carmo de. O uso do modo verbal em estruturas de complementação no português do Brasil. 2007. 147 f. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
Resumen : O estudo examina a distribuição dos modos indicativo e subjuntivo em estruturas de complementação, no português do Brasil, considerando, de modo particular, dados de fala da Paraíba, comparados com resultados obtidos em dados de fala coletados no Rio de Janeiro e em Brasília. O estudo é desenvolvido em uma abordagem fundamentada na teoria de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981, 1986, 1995) bem como de pressupostos da Teoria Variacionista (Labov, 1972). Considera-se que fenômenos acerca da variação e da mudança lingüística podem ser atribuídos a fatores determinadas pela faculdade da linguagem, em face de fatores externos, principalmente, o contato de línguas e dialetos. A análise parte de uma discussão sobre modalidade e sobre as propriedades sintáticosemânticas dos verbos da oração matriz e sua relação com a distribuição sintática do modo verbal, com base em estudos desenvolvidos por Botelho Pereira (1974), Fávero (1974) e Bárbara (1975). Apresenta também trabalhos desenvolvidos na abordagem variacionista (Rocha (1997), Poplack (1992) e Meira (2006)), que identificam variação no uso do modo verbal em contexto de complementação. Com base em análise de fatores lingüísticos e extralingüísticos, os resultados obtidos apontam a carga semântica do verbo da matriz (verbos não-factivos volitivos e não-volitivos) e o grau de assertividade da oração matriz (a negação) como favorecedores do subjuntivo. Constata-se que nos dados de fala de Brasília e do Rio de Janeiro há maior distribuição do modo subjuntivo entre as variáveis independentes, que se manifesta no uso variável do indicativo e do subjuntivo não só com verbos volitivos como também com verbos indiferentes de opinião/ suposição, o que caracteriza o uso do modo verbal como marcador de subordinação. Nos dados de fala da Paraíba, em que o uso do subjuntivo em contexto de interpretação irrealis é quase categórico, por outro lado, cai a freqüência do subjuntivo em contexto de interpretação variável (verbos indiferentes de opinião/suposição), o que é interpretado como um uso do modo verbal como marcador de indefinição e incerteza, atribuindo-se ao subjuntivo um valor semântico. Conclui-se que os dados da Paraíba distinguem-se, por um lado, dos resultados obtidos em outras variedades dialetais do PB e identificam-se, por outro, com a descrição encontrada na literatura para o PE. Tal resultado sugere a necessidade de investigar as condições favorecedoras de tais modelos no desenvolvimento dos diferentes dialetos do PB, o que deixamos para pesquisa futura. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The study examines the distribution of indicative and the subjunctive mood on the verb in complement constructions in Brazilian Portuguese, considering in particular spoken data from Paraíba (in the Northeast of Brazil), as opposed to Rio de Janeiro (in the Southeastern region) and Brasília (in the Western-Central region of Brazil). The analysis is developed within the Principles and Parameters framework (Chomsky, 1981, 1986, 1995), also including assumption within the Labovian approach to Sociolinguistics (Labov, 1972). It is assumed that the language variation and change are determined by the faculty of language in connection with external factors, mainly language and dialect contact. The discussion starts out from a characterization of modality and its expression in the syntactic distribution of verbal mood in Portuguese, taking into consideration the studies of Botelho Pereira (1974), Fávero (1974) e Bárbara (1975). The problem of (Labovian) variation in the use of the indicative and the subjunctive in complement clauses in BP is then presented, with the discussion of the studies of Rocha (1997), Poplack (1992) and Meira (2006). It is shown that the subjunctive is more widely distributed among the independent variables in the data from Rio de Janeiro/ Brasília than in the data from Paraíba, suggesting that the subjunctive is a grammatical marker of subordination in the former, rather than a grammatical marker of irrealis modality. In the data from Paraíba instead, in which the subjunctive is categorically found with volitional predicates in the matrix clause, the subjunctive is less frequent among the different types of matrix verbs, suggesting that this grammatical category has a semantic import. The conclusion then is that in this respect the properties of the grammar in the data of Paraíba display a similarity of those of European Portuguese, as described in the literature, requiring investigation on the conditions favouring this pattern. We leave this matter for future research.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Letras (IL)
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)
Descripción : Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2007.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Linguística
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar el registro Dublin Core completo del ítem " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/jspui/handle/10482/2877/statistics">



Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.