http://repositorio.unb.br/handle/10482/2680
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2008_IsabelCavalcanteWaga.pdf | 620,11 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Memória relacional espacial e não-espacial associada ao forrageamento em macacos-prego (Ceubs spp.) mantidos em cativeiro |
Autor : | Waga, Isabel Cavalcante |
Orientador(es):: | Tavares, Maria Clotilde Henriques |
Assunto:: | Memória espacial Primata Memória relacional não-espacial Macaco-prego |
Fecha de publicación : | 2008 |
Data de defesa:: | 2008 |
Citación : | WAGA, Isabel Cavalcante. Memória relacional espacial e não-espacial associada ao forrageamento em macacos-prego (Ceubs spp.) mantidos em cativeiro. 67 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumen : | Muitos estudos na natureza apontam que primatas utilizam a memória espacial para localizar suas fontes de recursos. Entretanto, poucos estudos abordam a memórias relacionais nãoespaciais. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo investigar aspectos da memória relacional espacial e não-espacial em macacos-prego (Cebus spp.). Macacos-prego apresentam notória capacidade cognitiva, sendo capazes de perceber relações abstratas entre objetos e combinar objetos fazendo relações de segunda ordem. Foram utilizados oito macacos-prego adultos, sendo quatro machos e quatro fêmeas. Os animais deveriam forragear em oito caixas de madeira distribuídas no chão do viveiro. As caixas estavam distribuídas em dois arranjos (quadrado interno e quadrado externo). Em cada sessão, apenas as caixas de um dos arranjos continham recompensa, sendo a mesma diferenciada para cada arranjo (amendoim no arranjo interno e uva-passa no arranjo externo). Antes do início da sessão, um amendoim ou uma uva passa era entregue ao animal, de modo que a recompensa oferecida era a mesma que o animal encontraria durante o teste. O experimento foi conduzido em duas fases experimentais sucessivas. Na primeira fase, cada animal foi treinado a associar uma recompensa com um arranjo até atingir o critério de aprendizagem. A seguir, o animal foi treinado com a outra recompensa no arranjo alternativo até atingir novamente o critério de acerto. Durante a fase dois, os animais foram treinados em uma condição em que o arranjo com reforço variou de maneira semi-aleatória entre as sessões. Nesta fase, a recompensa oferecida antes de cada sessão foi a única pista que o animal podia utilizar para prever o arranjo com recompensa. Resultados mostraram que todos os animais foram capazes de utilizar a memória espacial para forragear durante a primeira fase experimental em ambos os arranjos. Entretanto, o arranjo interno foi aprendido mais rapidamente, sugerindo que, quando os recursos estavam agrupados, os macacos organizaram a sua trajetória a fim de minimizar a demanda de memória. Na segunda fase, os animais, como um grupo, foram capazes de prever os locais com recompensa acima do esperado ao acaso. Um animal foi capaz de utilizar a informação da recompensa entregue antes do início da sessão para predizer qual dos arranjos continha recompensa. Os resultados indicam que macacos-prego são capazes de integrar informações sobre o tipo de alimento com a sua localização e utilizam a memória relacional além do domínio espacial. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT Primates rely on spatial information to retrieve food resources. However, they might also rely on non-spatial representations of the environment to predict the location of resources and their seasonal availability. Therefore, the study was designed to assess spatial and non-spatial relational memory in capuchin monkeys (Cebus spp.). Compared with other New World primates, capuchins stand out as a genus with high cognitive abilities including tool use capability and cooperation to solve a task. Eight adult capuchin monkeys were used (four males e four females). We tested the use of two different food rewards (raisin or peanut) given to the monkeys before each trial as conditional cues to signalize the location of food rewards hidden inside eight boxes. The boxes were distributed on the cage floor on two arrays: 4 boxes formed an inner square and 4 boxes formed an outer square. In each trial only the boxes of one set were baited and the boxes of the two arrays contained distinct rewards; the inner array contained peanuts while the outer one contained raisin. Monkeys were tested in two conditions: (1) when the baited array was constant along the trials and (2) when the baited array varied randomly between trials. Results have shown that all monkeys were able to use spatial memory to forage food during the first condition on both arrays. However, the inner array was learned faster than the outer one, suggesting that capuchins seem to organize their search trajectory and minimize the memory demand of the task when resources are clustered. In the second condition, capuchins were able to predict the location of the food above what was expected by chance. One subject was able to use the food rewards given before each trial as a conditional cue to predict the baited array. These findings indicate that capuchins can integrate where and what information and utilize relational information beyond the spatial domain. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2008. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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