http://repositorio.unb.br/handle/10482/24427
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2017_MarcosCesarAlvesSiqueira.pdf | 2,01 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Da cena ao movimento : subsídios a uma concepção crítica da cidade moderna e do urbano |
Otros títulos : | From scene to movement : subsidies to the critical conception of the modern city and the urban Scène du mouvement : subventions conception critique de la ville moderne et urbain |
Autor : | Siqueira, Marcos César Alves |
Orientador(es):: | Lima, Carlos Alberto Ferreira |
Assunto:: | Urbanização Espaço Território Políticas sociais |
Fecha de publicación : | 6-sep-2017 |
Data de defesa:: | 2-jun-2017 |
Citación : | SIQUEIRA, Marcos César Alves. Da cena ao movimento: subsídios a uma concepção crítica da cidade moderna e do urbano. 2017. viii, 217 f. Tese (Doutorado em Política Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017 |
Resumen : | A presente pesquisa trata de um estudo essencialmente teórico sobre o fenômeno da urbanização após a industrialização e as suas estratégias concretas de controle (seja no sentido de contê-la, de acelerá-la, seja no de direcioná-la a algum objetivo específico) tanto por parte do Estado quanto dos representantes diretos do capital. Este objeto foi analisado em sua complexidade dialética por meio do método científico marxista conhecido como histórico-estrutural. Assim, a urbanização capitalista é um processo moldado por forças antagônicas, resistências, revoltas, revoluções, associações humanas (movimentos sociais), ocupações, desocupações e apropriações do espaço urbano pela classe que vive do trabalho (e suas frações de classe, unidas por laços culturais, de gênero, etnia, orientação sexual, entre outros); também é moldada por políticas sociais, em meio a disputas de interesses, inseridas tanto no rol de estratégias de controle, quanto de resistência aos aspectos predatórios do capitalismo de mercado. Partiu-se de indagações iniciais que orientaram o trabalho e serviram, pari passu, como eixo para a construção das reflexões centrais de cada capítulo. Foi a curiosidade em descobrir como se deu historicamente a compreensão da importância da dimensão espacial para os processos sociais e a produção da vida material, e em que medida a teoria marxiana contribuiu para uma fundamentação da teoria do espaço e da urbanização, que foi possível elaborar uma afirmação provisória, confirmada no decorrer da pesquisa: a urbanização moderna, bem como as suas tentativas de controle e ordenamento, quais sejam, o urbanismo, o planejamento urbano e as políticas sociais urbanas, são uma síntese dialética de um conjunto de forças que disputam seus interesses sobre o espaço. De um lado o próprio capital que, de acordo com os seus princípios e leis internas, utiliza-se do espaço urbano como lócus privilegiado de sua reprodução ampliada; do outro a massa humana responsável por carregar o capitalismo em suas costas cada vez mais arqueadas criando, desse modo, toda a riqueza da sociedade e realizando o sobretrabalho necessário à acumulação do capital. Este estudo, assim, intentou realizar uma historiografia do espaço e do fenômeno urbano, tanto em termos de uma revisão dos acontecimentos históricos importantes quanto como uma forma de traçar um fio condutor destes temas e contribuindo para a discussão teórica crítica a respeito dessas duas categorias. Com isso foi possível situá-las nos debates críticos a respeito da reação ao economicismo e ao empirismo; do processo de industrialização e a transformação urbana; da urbanização moderna; dos centros de poder na cidade industrial; da cidade como síntese entre o valor de uso e o valor de troca e como promotora de uma ideologia de consumo; do papel das classes sociais na cidade industrial e a questão da segregação; da urbanização como maximizadora da acumulação; da onipresença do capitalismo, e a transformação sistêmica da natureza; das mudanças na sociedade e o papel do Estado; da formação arquitetônica das cidades e o planejamento urbano; das políticas sociais urbanas; do urbanismo do capitalismo monopolista e financeirizado e seus reflexos sobre as questões de classe. |
Abstract: | The present research is an essentially theoretical study about the phenomenon of urbanization after industrialization and its concrete strategies of control (either in the sense of containing it, of accelerating it, or of directing it to some specific objective) by both the State and the direct representatives of capital. This object was analyzed in its dialectical complexity through the Marxist scientific method known as historicalstructural. Thus, capitalist urbanization was treated as a process shaped by antagonistic forces, resistances, revolutions, human associations (social movements), occupations, vacancies and appropriations of urban space by the working class (and its class fractions, united by cultural ties, gender, ethnicity, sexual orientation, among others); and urban social policies, as targets of conflicts of interests, inserted both in the role of control strategies and resistance to the predatory aspects of market capitalism, since the state itself is also shaped by these two opposing forces. This research started from initial inquiries that guided the work and served, pari passu, as the axis for the construction of the central reflections of each chapter. It was the curiosity to discover how historically the understanding of the importance of the spatial dimension for social processes and the production of material life has occurred, and to what extent the Marxian theory contributed and contributes to a foundation of space theory and urbanization, for example, that it was possible to elaborate a provisional affirmation, confirmed in the course of the research: modern urbanization (after the advent of industrialization), as well as its attempts at urban planning and social policies are a dialectical synthesis of a set of forces that vie for their interests over space. On the one hand, capital itself, which, according to its principles and internal laws, uses urban space as the privileged locus of its expanded reproduction; on the other the human masses responsible for carrying capitalism on its increasingly arched back, thus creating all the wealth of society and performing the overwork necessary for the accumulation of capital. This study thus attempted to carry out a historiography of space and urban phenomena both in terms of a revision of important historical events and as a way of drawing a guideline of these themes and contributing to the critical theoretical discussion on these two categories. It was thus possible to place them in the critical debates about the reaction to economism and empiricism; the process of industrialization and urban transformation; of modern urbanization; of power centers in the industrial city; of the city as a synthesis between use value and exchange value and as promoter of an ideology of consumption; the role of social classes in the industrial city and the question of segregation; of urbanization as a maximizing accumulation; the omnipresence of capitalism, and the systemic transformation of nature; changes in society and the role of the state; law and urban legislation; the architectural formation of cities and urban planning; urban social policies; of the supposed "social function" of the city; the urbanism of monopoly and financialized capitalism; and of the nuclei of resistance: the case of urban social movements. |
Résumé: | Cette recherche est essentiellement une étude théorique sur le phénomène de l'urbanisation suit l'industrialisation et ses stratégies de contrôle spécifiques (que ce soit dans le but de le contenir, pour l'accélérer, soit en directe à un but spécifique ) à la fois par l'Etat comme les représentants directs de la capitale. Cet objet a été analysé dans sa complexité dialectique à travers la méthode scientifique marxiste connue sous le nom historique et structurelle. Ainsi, l'urbanisation capitaliste a été traitée comme un processus façonné par des forces opposées, la résistance, des révoltes, des révolutions, des associations humaines (mouvements sociaux), les professions, les expulsions et l'appropriation de l'espace urbain par le travail vivant de classe (et ses fractions de classe ensemble par la culture, le sexe, l'origine ethnique, l'orientation sexuelle, etc.); et les politiques sociales urbaines, en tant que cibles de conflits d'intérêts, fixés à la fois dans la liste des stratégies de contrôle, comme la résistance aux aspects prédateurs du capitalisme de marché, parce que l'État lui-même est également façonnée par ces deux forces opposées. A partir de demandes initiales qui ont guidé le travail et servi, pari passu, comme l'axe pour la construction des réflexions fondamentales de chaque chapitre. Il était curieux de savoir comment était historiquement la compréhension de l'importance de la dimension de l'espace pour les processus sociaux et la production de la vie matérielle, et dans quelle mesure la théorie marxiste a contribué et contribue à la fondation de la théorie de l'espace et de l'urbanisation, par exemple, il était possible de dresser un état provisoire confirmé lors de la recherche: l'urbanisation moderne (après l'avènement de l'industrialisation), ainsi que leurs tentatives de contrôle et de planification, à savoir, le développement urbain, l'urbanisme et de la politique social urbain, il est une synthèse dialectique d'un ensemble de forces qui sont en concurrence pour leurs intérêts sur la zone. D'une part la capitale qui, selon ses principes et ses lois internes, utilise de l'espace urbain comme lieu privilégié de sa reproduction élargie; l'autre masse humaine responsable du chargement du capitalisme dans sa plus dos cambré créant ainsi toute la richesse de la société et de réaliser l'excédent nécessaire à l'accumulation de capital. Cette étude essayant ainsi de faire une historiographie de l'espace et phénomène urbain, à la fois en termes d'un examen des événements historiques importants et comme un moyen de tirer un fil de ces questions et de contribuer à la discussion théorique critique de ces deux catégories. Il était alors possible de les situer dans les débats critiques sur la réaction à l'économisme et l'empirisme; le processus d'industrialisation et de transformation urbaine; de l'urbanisation moderne; les centres de pouvoir dans la ville industrielle; la ville comme une synthèse entre valeur d'usage et valeur d'échange et en tant que promoteur d'une idéologie de la consommation; le rôle des classes sociales dans la ville industrielle et la question de la ségrégation; urbanisation maximiser l'accumulation; l'omniprésence du capitalisme, et la transformation systémique de la nature; des changements dans la société et le rôle du gouvernement; droit et droit de l'urbanisme; la formation architecturale des villes et l'urbanisme; les politiques sociales urbaines; la «fonction sociale» alléguée de la ville; urbanisme du monopole et du capitalisme financier; et des poches de résistance: le cas des mouvements sociaux urbains. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Humanas (ICH) Departamento de Serviço Social (ICH SER) |
Descripción : | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2017. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Política Social |
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DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2017.06.T.24427 |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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