http://repositorio.unb.br/handle/10482/20537
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Titre: | As relativas de grau no português brasileiro : uma abordagem gerativista |
Auteur(s): | Santos, Wagner Luiz Ribeiro dos |
Orientador(es):: | Vicente, Helena da Silva Guerra |
Assunto:: | Oração relativa Sintagma de grau Leitura Linguística |
Date de publication: | 26-mai-2016 |
Data de defesa:: | 7-déc-2015 |
Référence bibliographique: | SANTOS, Wagner Luiz Ribeiro dos. As relativas de grau no português brasileiro: uma abordagem gerativista. 2015. 107 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Résumé: | Na presente pesquisa, desenvolvida à luz da gramática gerativa, analisamos as orações relativas, em seu subgrupo das relativas de grau, formado, a nosso ver, pelas relativas de quantidade e pelas relativas existenciais. As primeiras, as relativas de quantidade, são entendidas como as que apresentam leitura exclusivamente quantitativa, como em Perdemos a batalha porque não tínhamos os soldados que o inimigo tinha. Nesse exemplo, a relativa indica a leitura de totalidade dos soldados envolvidos na batalha, não apresentando um grupo específico de soldados, com leitura referencial, típica da restrição. Por sua vez, nas relativas existenciais, entendidas como as que apresentam leitura quantitativa e identificação da substância envolvida no processo de relativização, como em Eu trouxe comigo os livros que havia sobre a mesa, a leitura indicada é a de que foram trazidos todos os livros que estavam sobre a mesa, sem indicar um set de livros específico, em contraste com outros livros que havia no local. Estas duas subclasses das relativas perfazem, a nosso ver, o grupo das relativas de grau, que apresentam leitura de quantificação máxima do nome relativizado. Em tais relativas, as de grau, como entendido nos exemplos apresentados anteriormente, há leitura de maximalização do nome relativizado, indicando leitura de totalidade. Vale ressaltar que a leitura de grau, neste trabalho, é entendida como a leitura de quantificação total, máxima, do nome relativizado, não como um relação de gradação parcial, progressiva. Segundo parte da crítica, essa relação de maximalização se estabelece por meio do movimento aberto do sintagma de grau, DegP, responsável pela gradação do nome envolvido no processo de relativização. Apesar da leitura de grau, aplicada às duas subcategorias supracitadas, estas apresentam leituras distintas, como indicado, fato que nos leva à problematização acerca da relação que se estabelecerá entre o nome relativizado e o sintagma de grau. De forma geral, buscamos apresentar dados que sustentem a problematização apresentada, com duas hipóteses possíveis para a sua resolução, a serem examinadas com a continuidade de desenvolvimento desta pesquisa. |
Abstract: | In the present study, which is set within the framework of generative grammar, we analyze degree relative clauses as deriving from quantity and existential relatives. Degree relatives exhibit a reading of 'maximal quantification', which indicates that the head of the relative clause is quantified in a maximal fashion. For example, in the structure: We lost the battle because we did not have the soldiers they had. In this example, the relative represents all the soldiers involved in the battle, not an specific group of soldiers, with referential Reading, typical of restriction. The existential relatives, on the other hand, are those that represent quantities reading and that identify the substance involved in the process of relativization. For example: I´ve brought with me all the books that were on the table, meaning that all the books that were on the table were taken, and not an specific set of books, in contrast with another books in the room. These two sub-classes are part of the degree relatives, that are read as the maximalization of the relativized noun. In those example there is a maximalization reading of the noun, indicating the reading of a totalization. It is important to remember that, in this study, the degree reading is understood as the total and maximal quantity of the relativized noun, not as a progressive, partial degree. Quantity relatives exhibit a quantity reading while existential relatives exhibit a structure which indicates the existence of a head noun and a quantity reading. According to the linguistic research, this relation of maximalization is established via overt movement of the degree phrase, DegP, responsible for the maximal reading involved in the process of relativization. In spite of the degree reading, present in quantity and existential relative clauses, these two classes of relative clauses exhibit distinct readings, as mentioned above – a fact which leads us to questioning the relation established between the relativized head and the degree phrase. In general, we seek to present data which support this questioning, with two possible resolutions, to be examined with the continued of this research. |
Description: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. |
Licença:: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2015.12.D.20537 |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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