http://repositorio.unb.br/handle/10482/18878
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
2015_VivianaGoncalvesSilva.pdf | 2,34 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Características da dor neuropática em pessoas com lesão medular traumática |
Autor : | Silva, Viviana Gonçalves |
Orientador(es):: | Jesus, Cristine Alves Costa de |
Assunto:: | Traumatismo Medula espinhal - ferimentos e lesões Dor Reabilitação |
Fecha de publicación : | 4-dic-2015 |
Data de defesa:: | 31-ago-2015 |
Citación : | SILVA, Viviana Gonçalves. Características da dor neuropática em pessoas com lesão medular traumática. 2015. 150 f., il. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Resumen : | Introdução: A lesão medular traumática é uma alteração nas estruturas do canal medular, podendo ocasionar modificações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas. É geralmente decorrente de acidentes de trânsito, mergulhos, quedas e arma de fogo. A dor crônica é um dos maiores problemas nas pessoas com lesão medular, sendo a dor neuropática a mais frequente. Os mecanismos de desenvolvimento da dor neuropática são pouco compreendidos, sendo seu manejo considerado difícil. Objetivo: Conhecer as características da dor neuropática em pessoas com lesão medular traumática. Método: Foram realizados dois estudos: um preliminar tipo série de casos, em um hospital de referência em reabilitação com pessoas com lesão medular traumática e dor neuropática; e um segundo estudo, descritivo-comparativo, por aplicação de questionário on-line, com pessoas com lesão medular traumática, independente de terem ou não a dor neuropática. Foram selecionadas 13 pessoas para a série de casos e 124 pessoas para o estudo descritivo-comparativo. O instrumento de coleta de dados do estudo descritivo-comparativo teve como base o do estudo série de casos que utilizou o Questionário DN4 (Douleur Neuropatique en 4 questions) e o Inventário Breve da Dor, acrescidos de dados sociodemográficos. Para a análise dos dados foram utilizados o programa SPSS 18.0 associado a outros métodos estatísticos. Resultados: Na série de casos, todos os pacientes tinham dor neuropática; no inquérito on line, a dor neuropática foi encontrada em 62,1% dos participantes. Em ambos estudos, a maioria foi de homens, com idade entre 26 a 40 anos, solteiros, praticantes de alguma religião, aposentados, ensino médio completo, renda entre R$ 1.001,00 e R$ 3.000,00, índice de massa corporal ideal, com lesão medular incompleta por acidente de carro. Os dois estudos indicaram que o clima frio, permanecer muito tempo na mesma posição e as infecções urinárias influenciaram mais no aumento da dor. A atividade física ou fisioterapia e as atividades de lazer tiveram maior influência na diminuição da dor. O tratamento medicamentoso com o uso de anticonvulsivantes e antidepressivos foi predominante. A pouca efetividade foi o principal motivo para o abandono deste tratamento. A dor neuropática interferiu mais na atividade geral, no sono e no humor. Houve diferença com relevância estatística nas comparações: Os residentes da região Centro-Oeste apresentaram intensidade da dor maior em relação aos da região Nordeste. Houve relação positiva entre o sobrepeso e a intensidade da dor. A intensidade forte da dor foi maior nos grupos com dor mista que naqueles com dor no nível da lesão e acima da lesão medular. A descrição formigamento apresentou relação positiva para a dor mista e dor abaixo do nível da lesão. A dor foi considerada mais intensa pelas pessoas que apresentaram a de tipo intermitente, em queimação e cortante. Quem usa dipirona classificou a dor como menos intensa. Quem utiliza a Gabapentina e Baclofeno classificou a dor como mais intensa. A interferência da dor foi considerada menor na variável ‘relacionamento com outras pessoas’ em relação às outras variáveis. Conclusões: A dor neuropática associada à lesão medular traumática foi relatada pela maioria dos participantes. Foi identificada como de difícil controle com interferência em atividades diversas na vida destas pessoas. Os resultados indicam a complexidade da dor neuropática em pessoas com lesão medular traumática evidenciando a importância de se conhecer os aspectos dessa dor nessa clientela. |
Abstract: | Introduction: Traumatic spinal cord injury is a change in the spinal canal structures, which may cause motor, sensory, autonomic and psycho affective disorders. Traumatic injuries are generally resulting from traffic accidents, dives, falls and firearm wounds. Chronic pain is considered a major problem in people with spinal cord injury, being the neuropathic pain the most common. This type of pain may take disabling aspects and cause great impact on the rehabilitation and the lives of these people. The development of neuropathic pain mechanisms is poorly understood and it’s difficult to handle both by patients and health professionals. Objective: To know the characteristics of neuropathic pain in people with spinal cord injury. Methods: Two studies were conducted: a preliminary case report study, in hospital of reference for rehabilitation of people with spinal cord injury and neuropathic pain; and a second descriptive-comparative study, with people with spinal cord injury, through on-line questionnaire, regardless of whether neuropathic pain was present or not. Thirteen people were selected for the case report study and 124 people to the descriptive-comparative study. In the case report study, data was collected through the DN4 Questionnaire and the Brief Pain Inventory, added to sociodemographic data. In the descriptive and comparative study, the instrument of data collection was based on the first study. For the analysis of data SPSS 18.0 associated with other statistical methods were used. Results: in the case report study, all patients had neuropathic pain. Most of them were from the Southeast region, average age of 41 years old. In the on-line questionnaire, neuropathic pain was found in 62.1% of participants. In both studies, mostly were men, 26-40 years old, unmarried, practitioners of some religion, retired, with high school education, income between R $ 1,001.00 and R $ 3,000 00, ideal BMI, with spinal cord injury by car accident with cervical level, incomplete. Both studies have indicated that the increase of the pain was most influenced by the cold weather, staying too long in one position and urinary infections. Physical activity or physical therapy and recreational activities had the greatest influence in the decrease of pain. Drug treatment with the use of anticonvulsants and antidepressants was predominant. The poor efficiency of this type of treatment was the main reason for its abandonment. Neuropathic pain interfered more in general activity, sleep and mood. There were significant statistical differences in the comparisons: residents of the Midwest region showed greater intensity of pain compared to the Northeast. There was a positive relationship between overweight patients and the intensity of pain. The strong intensity of pain was higher in groups with mixed pain than in those with neuropathic pain, at the level of the lesion and above the spinal cord injury. The tingling description showed a positive relation to the joint pain and pain below the level of injury. Pain was considered intense by people who had the kind of pain described as intermittent, burning and biting. Patients who used dipirona rated the pain as less intense. The ones who used Gabapentin and Baclofen rated the pain as more intense. The interference of pain was considered a minor in the variable 'relationship with others', in relation to other variables. Conclusions: Neuropathic pain associated with spinal cord injury was reported, in this study, by the majority of participants. It was identified as a difficult pain to control, which interferes in various activities of these people lives. The results indicate the complexity of neuropathic pain in people affected by traumatic spinal cord injury, showing the importance of knowing its aspects in this group. |
Resumen: | Introducción: La lesión traumática de la médula espinal es un cambio en las estructuras del canal espinal, que pueden causar trastornos motores, sensoriales, autonómicas y psicoafectivas. Son generalmente resultan de accidentes de tráfico, inmersiones, caídas y arma de fuego. El dolor crónico se considera un problema importante en las personas con lesión de la médula espinal, el dolor neuropático es el más común, y pueden causar un gran impacto en la vida de estas personas. El desarrollo de los mecanismos del dolor neuropático son poco conocidos y son de difícil de manejo tanto para los pacientes com para los profesionales de la salud. Objetivo: Conocer las características del dolor neuropático en pacientes con lesión de la médula espinal. Métodos: Se realizaron dos estudios: un estudio preliminar serie de caso, en un hospital de referencia para la rehabilitación de personas con lesión de la médula espinal y dolor neuropático; y un segundo estudio, descriptivo-comparativo, por cuestionario en internet, con personas con lesión de la médula espinal, independientemente de la manifestación del dolor neuropático o no. 13 personas fueron seleccionadas para la serie de casos y 124 personas al estudio descriptivo-comparativo. Para recoger los datos se utilizaron en la serie de estudios de casos, el Cuestionario DN4 y el Brief Pain Inventory, además de los datos sociodemográficos. El estudio descriptivo y comparativo del instrumento de recolección de datos se basa en el primer estudio. Para el se utilizó el análisis de los datos SPSS 18.0 asociado con otros métodos estadísticos. Resultados: En la serie de casos, todos los pacientes tenían dolor neuropático, la mayoría de la región sudeste, con edad media de 41 años. En el Cuestionario online, el dolor neuropático se encontró en el 62,1% de los participantes. En los dos estúdios, la mayoría fue de hombres, 26 a 40 años de edad, solteros, practicantes de alguna religión, jubilados, con educación secundaria, los ingresos entre R $ 1,001.00 y R $ 3,000 00, IMC ideal, con lesión de la médula espinal por accidente de coche, nivel cervical, incompleta. Los dos estudios indicaron que el clima frío, permanecer demasiado tiempo en la misma posición y las infecciones urinarias más influyeron en el aumento del dolor. La actividad física o la terapia física y actividades recreativas tuvieron la mayor influencia en la disminución del dolor. El tratamiento farmacológico con el uso de anticonvulsivos y antidepresivos fue predominante. La baja eficiencia fue la principal razón para el abandono de este tratamiento. El dolor neuropático interfería más en general la actividad, sueño y estado de ánimo. Hubo diferencias con significación estadística en las comparaciones: Los residentes de la región del Medio Oeste mostraron una mayor intensidad del dolor en comparación con los de la región Noreste. Hubo una relación positiva entre el sobrepeso y la intensidad del dolor. La fuerte intensidad del dolor fue mayor en los grupos con dolor mixto que en aquellos con dolor neuropático en el nivel de la lesión y por encima de la lesión de la médula espinal. La descripción hormigueo mostró una relación positiva con el dolor de las articulaciones y el dolor por debajo del nivel de la lesión. El dolor se considera intensa por las personas que tenían el tipo de intermitente, ardor y morder. Quién utiliza dipirona tiene el dolor menos intenso. Quién utiliza gabapentina y baclofeno ha clasificado el dolor como más intenso. La interferencia del dolor fue considerado menor en la variable 'relación con los demás' en relación con otras variables. Conclusiones: El dolor neuropático asociado con lesiones de la médula espinal se informó en este estúdio en la mayoría de los participantes. Fue identificado como un dolor de dificil control con injerencia en diversas actividades en la vida de estas personas. Los resultados indican que la complexidad del dolor neuropático en personas con lesión medular traumática, evidenciando la importancia de se conocer los aspectos de ese dolor en esta clientela. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) Departamento de Enfermagem (FS ENF) |
Descripción : | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Licença:: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2015.08.D.18878 |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.