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Título: Creciendo como un pensamiento jaguar : reflexiones sobre el trabajo de campo y la etnografía compartida en la Amazonía colombiana
Outros títulos: Growing like a jaguar-thought : reflections on fieldwork and shared ethnography in Colombian Amazon
Autor(es): Cayón Durán, Luis Abraham
Assunto: Amazônia colombiana
Índios - Colômbia
Índios Makuna
Etnografia
Data de publicação: 2014
Editora: Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília
Referência: CAYÓN DURAN, Luis Abraham. Creciendo como un pensamiento jaguar: reflexiones sobre el trabajo de campo y la etnografía compartida en la Amazonía colombiana. Série Antropologia, Brasília, v. 445, p.1-27, 2014. Disponível em: <http://www.dan.unb.br/images/doc/Serie445empdf.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
Resumo: Os Makuna são um povo indígena que habita nas florestas do Uaupés colombiano, tenho realizado várias pesquisas de campo com eles em diferentes momentos desde 1995. Em grande medida, minha formação e construção como antropólogo está intimamente relacionada com os Makuna porque eles são o referente de boa parte dos meus interesses temáticos e teóricos, de igual maneira que o convívio com eles é fundamental dentro da minha experiência vital. É evidente que já passei por diferentes fases de pesquisa e experimentei diversas metodologias até perceber que a maneira mais fecunda de trabalho de campo é a etnografia partilhada. Com esta não estou me referindo, simplesmente, a uma forma de retribuição e compensação prática por trabalhar com eles, tema discutido nas questões do compromisso ético e do engajamento, mas à convergência de interesses e à expansão do conhecimento mutuo, onde os sujeitos indígenas e o pesquisador estabelecem um diálogo em permanente retroalimentação. Assim, o trabalho de campo se torna um lugar de pensamento, reflexão e crítica: comparam-se e revisam-se as interpretações prévias; reformulam-se as perguntas; vislumbram-se novas conexões temáticas e teóricas, entre outras coisas. Desta maneira, o pesquisador deixa de ser uma voz onipresente, pois ao se “deixar contagiar” e orientar pelos seus interlocutores indígenas, ao tempo que trabalha para e com eles colaborando nalgum interesse local (elaborando mapas para a organização política, criando materiais de referência para a escola, assessorando os planos de manejo ambiental, etc.), se torna contraparte de uma dinâmica dialógica e reflexiva fundamentada em retroalimentações permanentes com seus interlocutores, cujo resultado é a expansão do conhecimento mutuo e uma maior inteligibilidade entre mundos diferentes. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The Makuna indigenous people live in the rainforest of the Colombian Vaupés among whom I have conducted fieldwork at different moments since 1995. To a large extent my training as an anthropologist is closely related to the Makuna, as they are the referent of many of my thematic and theoretical concerns. Living among them has also been crucial in my life experience. As expected, I have gone through different stages of research and diverse methodologies until I perceived that the best way to conduct fieldwork is by means of shared ethnography. With this I don't simply refer to a form of retribution and practical compensation for working among them, a much discussed topic regarding ethical issues and political commitment. What I mean is rather a convergence of interests and expansion of mutual knowledge in which indigenous subjects and researcher establish a dialogue in permanent feedback. Hence, fieldwork becomes a site of thought, reflection, and critique: previous interpretations are confronted and revised, new questions are asked, new thematic and theoretical connections are devised, among other things. Thus, the researcher loses its omnipresent voice. When he lets himself be "contaminated" and oriented by his indigenous interlocutors while he works for and with them, collaborating with some local interest (making maps for political organization, producing school materials, advising on environmental management plans, etc.), he is converted into a counterpart of a dialogical and reflexive dynamic based on permanent feedback with his interlocutors. The result is the expansion of mutual knowledge and greater intelligibility between different worlds.
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