http://repositorio.unb.br/handle/10482/14573
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2013_CarmenLiviaFariaSilviaMartins.pdf | 15,74 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Influência do tratamento com corticóide inalatório na ativação dos eosinófilos e função fagocitária em crianças e adolescentes com asma |
Autor : | Martins, Carmen Lívia Faria da Silva |
Orientador(es):: | Junqueira, Maria Imaculada Muniz Barboza |
Assunto:: | Asma - tratamento Corticóide Fagocitose Asma - crianças Adolescentes |
Fecha de publicación : | 12-nov-2013 |
Data de defesa:: | 12-ago-2013 |
Citación : | MARTINS, Carmen Lívia Faria da Silva. Influência do tratamento com corticóide inalatório na ativação dos eosinófilos e função fagocitária em crianças e adolescentes com asma. 2013. xxi, 129 f. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumen : | Introdução e justificativa: A asma é doença inflamatória crônica e o corticóide
padrão ouro de tratamento, entretanto, o efeito dele na imunidade inata carece
esclarecimento, urge marcadores inflamatórios não invasivos na pediatria para
avaliar e acompanhar o tratamento. O objetivo do trabalho foi avaliar influência do
tratamento com corticóide inalatório (CI) por seis meses na ativação dos
eosinófilos e na função fagocitária de neutrófilos e monócitos do sangue periférico
em crianças e adolescentes com asma. Metodologia: Sangue venoso periférico foi coletado de 149 crianças e adolescentes asmáticos e 26 crianças controle normais. A ativação dos eosinófilos foi avaliada pelas alterações morfológicas (emissão de pseudópodes generalizados ou localizados, emissão de grânulos em pequena, moderada ou grande quantidade, espraiamento, presença de vacúolos citoplasmáticos, eosinófilos em degeneração, contato entre células) após aderência em lâmina, e a fagocitose de Saccharomyces cerevisiae, bem como a produção de ânions superóxido por monócitos e neutrófilos, antes do tratamento com CI, aos 3 e 6
meses. O teste de Mann-Whitney comparou crianças asmáticas antes do
tratamento e controles normais e o teste de Kruskal-Wallis/Dunn a influência do CI
antes, aos 3 e 6 meses. Resultados: Houve uma maior porcentagem de eosinófilos ativados nas crianças asmáticas que no controle, antes do tratamento, e dentre as alterações morfológicas, espraiamento em crianças APL (P=0,003), grânulos pequena
quantidade em APM (P=0,0003), grânulos moderada quantidade em APL (P=0,0001), pseudópodes localizados em APM (P=0,0062), contato entre células em APL (P=0.028), degeneração celular em APL (P=0,007). Seis meses de tratamento diminuíram espraiamento em crianças APL(P=0,0009), grânulos em
pequena quantidade em APM (P=0,0006), grânulos em moderada quantidade em
APL (P<0.0001), grânulos em grande quantidade em APG (P=0,038), pseudópodes localizados em APL (P=0,0033), contato entre células em APG (P=0,0033) e degeneração celular em APM (P=0,04). A fagocitose dos monócitos e neutrófilos via receptores ou por opsoninas em crianças asmáticas, antes do tratamento, foi menor que nos controles (P<0.05) sem influencia da gravidade da asma. CI por 6 meses não normalizou fagocitose dos neutrófilos e monócitos, embora melhore clínicamente. Produção de ânions superóxido foi menor em crianças asmáticas antes do tratamento e o CI normalizou a produção em crianças com APL quando avaliado sem estímulo, havendo diminuição da produção quando estimulado (p<0,05). Conclusões: A imunodeficiência dos fagócitos permaneceu mesmo após seis meses de tratamento com CI. Entretanto, houve melhora na ativação dos eosinófilos em crianças com APL e APM. Assim, analisar quantitativamente alterações morfológicas nos eosinófilos é fácil e possível, e pode objetivar a avaliação da inflamação durante o tratamento com CI. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT Introduction and aim: Asthma is a chronic inflammatory disease and corticosteroids are the first-line therapy for the disease. However, the effect of corticosteroids on the innate immune system remains unclear. Furthermore, there aren’t non-invasive reliable markers of inflammation to follow-up the treatment. The aim of this work was to evaluate the influence of inhaled corticosteroid therapy (ICT) for 6 months on the activation of eosinophils and phagocyte functions in asthmatic children. Methods: Peripheral venous blood was collected from 149 children with asthma and 26 healthy control children. The percentage of eosinophils with morphological changes (emission of single or multiple pseudopods, releasing a small, moderate, or large quantity of granules, spreading, presence of cytoplasmic vacuoles, eosinophil death, and contact between cells) was quantified after the adherence to a slide before, after 3 and 6 months ICT. The phagocytosis of Saccharomyces cerevisiae by blood monocytes and neutrophils and the production of superoxide anions were assessed before and after three and six months of ICT. The Mann-Whitney was used to compare asthmatic children before and after treatment and the Kruskal-Wallis/Dunn was used to analyze the influence of ICT thoughout the treatment. Results: The percentage of activated eosinophils was hingher in asthmatic children than in healthy control. The more significant increase before treatment were spreading in children with mPA (P=0,003); releasing a small quantity of granules in mPA (P=0,0001); releasing moderate quantity of granules in mPA (P=0,0001); emission of single pseudopods in MPA (P=0,0062); eosinophils in contact between cells in mPA (P=0.028); and eosinophil death MPA (P=0,007). After 6 months treatment there was a decrease in the following morphological changes: spreading in children with mPA (P=0,0009); releasing a small quantity of granules in MPA (P=0,0006); releasing moderate quantity of granules in mPA ( P<0.0001); releasing a large quantity of granules in SPA (P=0,038); emission of single pseudopods in mPA (P=0,0033); eosinophils in contact between cells in SPA (P=0,0033) and eosinophil death in MPA (P=0,04). The phagocytosis via opsonines receptors was lower in asthmatic children before treatment and was independent from asthma severity. ICT treatment for 6 months was insufficient to normalize phagocytosis function. Superoxide anion production was also decreased in the asthmatic children before treatment, and ICT -normalized the O production only for children with mild persistent asthma when assessed at baseline but caused this function to decrease after stimulation. Conclusion: The phagocyte immunodeficiency remained lower after 6 months of treatment. However, there was an improvement in several morphological changes in eosinophils characteristic of activation in children with mPA and MPA. Quantifying the morphological changes in eosinophils is feasible, easy and reliable and therefore might to be used as an objective mark to follow up inflammation during ICT. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Descripción : | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2013. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular |
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