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Título: | Sobre a dissensão com a metafísica da música schopenhaueriana: contextualizando a anotação 12[1] na filosofia do jovem Nietzsche |
Outros títulos: | Reflections on the dissension with Schopenhauer’s metaphysics of music : the status of the posthumous fragment 12[1] within the young Nietzsche’s philosophy |
Autor(es): | Garcia, André Luis Muniz |
Assunto: | Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900 Schopenhauer, Arthur, 1788-1860 Música Linguagem |
Data de publicação: | Jan-2011 |
Editora: | Grupo de Trabalho Nietzsche (GT-Nietzsche) da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) |
Referência: | GARCIA, André Luis Muniz. Sobre a dissensão com a metafísica da música schopenhaueriana: contextualizando a anotação 12[1] na filosofia do jovem Nietzsche. Estudos Nietzsche, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 23-42, jan./jun. 2011. |
Resumo: | O presente artigo tem por objetivo interpretar o contexto no qual se insere
a famosa anotação 12[1], na qual Nietzsche teria esboçado não só uma dissenção com a metafísica da música de Schpenhauer, mas, sobretudo, uma nova concepção de linguagem, agora não mais enquanto elemento mediador da expressão, pela arte, do “em si” do mundo. Para tanto, pretendemos mobilizar alguns argumentos presentes não apenas no material
póstumo do jovem Nietzsche (o assim chamado Nachlass), mas também na sua primeira obra, O Nascimento da Tragédia, perseguindo assim três tópicos temáticos: (i) a relação
entre música e representação em torno
do conceito de “ideia poética”; (ii) a vontade como “objeto” da música,
a fim de caracterizar a dissensão “não publicada” com Schopenhauer e (iii)
interpretação d’O Nascimento da Tragédia a partir de uma metafísica da música enquanto investigação sobre o estatuto da linguagem musical como produto prefigurado artisticamente pela natureza. ______________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT The present article aims to analyze the context in which the famous posthumous fragment 12[1] was written. In that fragment, Nietzsche would outline not only the dissention with Schopenhauer’s metaphysics of music, but also his new conception of language, not anymore being understood as immediate expression, through art, of the “itself” of the world in 12[1]. For that reason, we articulate arguments present not only in the young Nietzsche’s ‘Nachlass’, but also in his first work, The Birth of Tragedy, attempting to elucidate three thematic topics: (i) the relationship between music and representation around the concept of “poetic idea”; (ii) will as “object” of music, in order to characterize the “unpublished” dissension with Schopenhauer; and (iii) interpretation of The Birth of Tragedy, from the point of view of metaphysics of music, as an investigation into the statute of musical language as an artistically prefigured product of nature. |
Informações adicionais: | O presente artigo é parte levemente modificada do segundo capítulo da dissertação de mestrado do autor, defendida em abril de 2008 junto ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual de Campinas, sob orientação do professor Oswaldo Giacoia Jr. |
Licença: | Licenciado sob uma Licença Creative Commons (by-nc). |
DOI: | https://dx.doi.org/10.7213/estudosnietzsche.6054 |
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