http://repositorio.unb.br/handle/10482/11459
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2012_TulioSergioHenriquesFerreira.pdf | 1,51 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O antiamericanismo de cátedra : desenvolvimento e nacionalismo no Brasil na década de 1950 |
Autor(es): | Ferreira, Túlio Sérgio Henriques |
Orientador(es): | Lessa, Antônio Carlos |
Assunto: | Política internacional - Brasil - Estados Unidos Brasil - política e governo - 1950-1959 |
Data de publicação: | 23-Out-2012 |
Data de defesa: | 9-Jul-2012 |
Referência: | FERREIRA, Túlio Sérgio Henriques. O antiamericanismo de cátedra : desenvolvimento e nacionalismo no Brasil na década de 1950. 2012. 228 f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. |
Resumo: | O Brasil dos anos 1950 vivia intenso debate relativo ao desenvolvimento. O país, ao
modificar sua estrutura socioeconômica, discutia os caminhos de sua política
exterior. O nacionalismo gerava críticas e simpatias aos modelos disponíveis de inserção internacional do Brasil. Os governos do período buscaram levar adiante o processo de industrialização, retirando o Brasil de sua condição periférica e de
subdesenvolvimento. Mas, no caminho, havia os EUA. O mito da ‘relação especial’
com os poderosos vizinhos do norte havia se desfeito e a lógica da ‘guerra-fria’ impunha novas preocupações aos estadunidenses, que eram acusados de se esquecerem de seus históricos aliados continentais. Tal sentimento, alimentado pelo antiamericanismo difuso da sociedade brasileira, começa a seduzir setores
burocráticos do Estado e parcelas conservadoras da sociedade, antes alinhados com os EUA. Através do ‘antiamericanismo de cátedra’, conceito formulado neste estudo, o discurso dos governantes do Brasil busca reavivar os termos da barganha vivida em outros momentos da história do país. Assim, através da análise desta
‘cultura política’ da sociedade brasileira, percebe-se importante variável na composição da Política Externa Brasileira do período. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT During the 1950s, Brazil experienced intense debates over the direction of development. Modifying its socioeconomic structure, the country sought to redefine its foreign policy. Nationalism generated both criticism and sympathy for different ways of achieving Brazil’s insertion into the international system. The governments of the period sought to advance industrialization, removing Brazil from its status as a nation of the ‘periphery,’ of underdevelopment. But the United States got in the way and what had until then been a 'special relationship' with its powerful northern neighbor had been broken. The logic of the 'cold war' imposed new American concerns, and continental allies such as Brazil accused the U.S. of negligence. Fueled by widespread atavistic anti-Americanism among Brazilian society, that sentiment began to seduce bureaucratic sectors of the state and conservative parts of society, which had originally aligned with the United States unconditionally. The Antiamericanismo de Cátedra concept articulated throughout this study illustrates how some segments of the Brazilian government have sought to reestablish the special relationship with the US that the country enjoyed at other moments in its history. The work clearly illustrates that the ‘political culture' of pro- Americanism/anti-Americanism constituted an important component of Brazil’s Foreign Policy. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Relações Internacionais (IREL) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2012. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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