http://repositorio.unb.br/handle/10482/11152
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2012_CleandroPiresdeAlbuquerque.pdf | 1,59 MB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Variação da intensidade de radiação ultravioleta ambiental e sua relação com a frequência de internações hospitalares por lúpus eritematoso sistêmico |
Authors: | Albuquerque, Cleandro Pires de |
Orientador(es):: | Santos Neto, Leopoldo Luiz dos |
Assunto:: | Radiação ultravioleta Lúpus eritematoso sistêmico Hospitais - utilização |
Issue Date: | 13-Sep-2012 |
Data de defesa:: | 27-Jun-2012 |
Citation: | ALBUQUERQUE, Cleandro Pires de. Variação da intensidade de radiação ultravioleta ambiental e sua relação com a frequência de internações hospitalares por lúpus eritematoso sistêmico. 2012. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012. |
Abstract: | Introdução: luz ultravioleta (UV) é capaz de induzir experimentalmente manifestações clínicas no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Todavia, é incerto se as variações sazonais da radiação UV ambiental determinam modificações correspondentes na distribuição temporal das exacerbações da doença, com possíveis reflexos nas frequências de internação hospitalar. Objetivo: analisar a relação entre a frequência de internações hospitalares por LES e a variação da intensidade de radiação ultravioleta ambiental. Métodos: registros de todas as internações por LES, em hospitais do Distrito Federal, nos anos 2004 a 2008, foram pesquisados no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Dados sobre radiação ultravioleta, na forma do índice ultravioleta, foram obtidos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Diferenças trimestrais, quanto às internações hospitalares foram verificadas por análise de variância baseada em postos. O trimestre de maior radiação ultravioleta foi comparado aos demais, pelo teste de Dunnett. A relação entre o número de internações hospitalares e o índice ultravioleta foi avaliada por modelo auto-regressivo. Resultados: foram registradas 1824 internações pela doença, no período. Os maiores níveis do índice ultravioleta foram observados no verão, e os menores, no inverno. A mediana e intervalo interquartil (IIQ) das internações mensais por LES, em cada trimestre, foram 24 (IIQ 9,5) registros/mês em dezembro-janeiro-fevereiro (verão); 29 (IIQ 11,5) em março-abrilmaio; 35 (IIQ 10) em junho-julho-agosto (inverno) e 29 (IIQ 6,5) em setembro-outubronovembro. Os trimestres diferiram quanto ao número de internações hospitalares (p = 0,034). As internações foram significativamente menos frequentes em dezembro-janeiro-fevereiro frente a junho-julho-agosto. Achou-se relação inversa entre o número de internações hospitalares e o índice ultravioleta (p = 0,024). Conclusões: a intensidade da radiação ultravioleta ambiental mantém relação inversa para com o número de internações hospitalares por LES, havendo predomínio de internações no inverno. Os achados sugerem potencial da luz UV para induzir ativação do LES com retardo de meses, após o aumento da exposição, e com gravidade suficiente para repercutir sobre a frequência de internações hospitalares pela doença. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT Introduction: Ultraviolet (UV) light can elicit clinical manifestations in systemic lupus erythematosus (SLE), under experimental conditions. However, it is not clear whether seasonal changes in the environmental UV light could influence the time distribution of the disease's exacerbations, with possible reflexes on hospital admissions. Objective: To analyze the relation between the frequencies of hospital admissions due to SLE and the intensity of environmental UV radiation. Methods: The medical records of all the admissions due to SLE between 2004 and 2008, in hospitals in the Brazilian Federal District, were researched in the Hospital Information System of the national Unique System of Health. Data on UV radiation, in the form of UV index were obtained f rom the National Institute for Space Research. Quarterly differences regarding the admissions were confirmed by analysis of variance. The quarter with the highest UV radiation was compared with the others, using the Dunnett's test. The relation between the number of hospital admissions and the UV index was assessed by autoregressive model. Results: 1824 admissions were recorded in the period. The highest levels of UV index were observed in the summer, and the lowest, in the winter. Monthly median and interquartile range (IQR) of hospital admissions for lupus by quarter were 24 (IQR 9.5) admissions/month in December-January-February (summer in the Southern Hemisphere); 29 (IQR 11.5) in March-April-May; 35 (IQR 10) in June-July-August (winter) and 29 (IQR 6,5) in September-October-November. The quarters differed in the number of admissions (p = 0.034). Hospital admissions were significantly less frequent in the period of December-January-February compared to June-July-August. Inverse relationship between the number of admissions and the UV index (p = 0.024) was found. Conclusions: An inverse relationship was found between the environmental UV radiation and the admissions due to SLE, which were more frequent in the winter. The findings suggest the potential for UV light to induce the activation of lupus with a delay of months after increased exposure, severe enough to reflect on the frequencies of hospital admissions due to the disease. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Medicina (FMD) |
Description: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2012. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Appears in Collections: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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