| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.contributor.advisor | Barros, Marília | pt_BR |
| dc.contributor.author | Siqueira, Mariana Viana | pt_BR |
| dc.date.accessioned | 2025-11-18T18:30:21Z | - |
| dc.date.available | 2025-11-18T18:30:21Z | - |
| dc.date.issued | 2025-11-18 | - |
| dc.date.submitted | 2025-07-31 | - |
| dc.identifier.citation | SIQUEIRA, Mariana Viana. Influência do tempo de familiarização na memória de reconhecimento em macacos-prego (Sapajus spp.) avaliada em diferentes testes de exploração espontânea de objeto. 2025. 85 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, Brasília, 2025. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/53149 | - |
| dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2025. | pt_BR |
| dc.description.abstract | A memória de reconhecimento é a habilidade de discriminar entre estímulos novos e
familiares no ambiente. Ela tem um papel importante na tomada de decisão e no planejamento
de comportamentos futuros. Para avaliar esse tipo de memória em animais, são usualmente
empregados os testes de Reconhecimento Espontâneo de Objetos (REO) e Reconhecimento
Objeto-Lugar (ROL). Embora tradicionalmente realizados com roedores, esses testes vêm
sendo cada vez mais aplicados em primatas não humanos, considerados modelos mais
translacionais devido à sua maior similaridade neuroanatômica e comportamental com os
humanos. Como esses testes podem ser influenciados por vários fatores, como o tempo inicial
de familiarização com o estímulo, estudos sobre o impacto dessa variável no desempenho
em macacos são necessários. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a
influência do tempo de familiarização na memória de reconhecimento em macacos-prego
(Sapajus spp.) adultos, utilizando os testes de REO e ROL e após diferentes intervalos de
retenção (IR). Os sujeitos foram testados individualmente nos seus próprios viveiros de
moradia. Cada teste foi composto por uma sessão treino até alcançar um tempo fixo de
familiarização (5 s ou 20 s), seguida por um IR (10 min ou 24 h) e uma sessão teste de 5 min.
Desta forma, cada sujeito foi submetido a quatro testes de REO e quatro testes de ROL, um
para cada tempo de familiarização e cada IR. Nos testes de REO, o sujeito foi exposto a duas
cópias idênticas de um mesmo objeto durante a sessão treino, enquanto na sessão teste havia
uma cópia do objeto familiar e um objeto novo. Já nos testes de ROL, o sujeito foi exposto a
duas cópias idênticas do mesmo objeto em ambas as sessões. Contudo, na sessão teste, um
dos objetos foi posicionada em um local distinto daquele empregado anteriormente. Um
conjunto distinto de objetos foi usado para cada teste. No teste de REO, os sujeitos
demonstraram uma memória de reconhecimento. Quando a sessão treino tinha um tempo de
familiarização de 5 s com o objeto, mais tempo foi despendido explorando o objeto novo que
o familiar, mas isso somente depois do IR de 24 h. Quando o tempo de familiarização foi de
20 s, a mesma preferência pela novidade foi observada, mas após ambos os IR (10 min e 24
h). No teste de ROL, os macacos-prego passaram mais tempo explorando o objeto deslocado
que o estacionário, demonstrando assim uma memória de reconhecimento espacial, mas
apenas quando o tempo de familiarização com o objeto na sessão treino foi de 20 s e
independente da duração do IR (10 min e 24 h). A duração da sessão treino e o tempo total
de exploração dos objetos na sessão teste não diferiram entre as quatro versões do teste de
REO ou do teste de ROL que foram realizadas. Esses resultados sugerem que um tempo de
familiarização de 20 s versus 5 s com um estímulo favorece a memória de reconhecimento de
curto e de mais longo prazo em macacos-prego adultos, especialmente nas tarefas que
exigem maior demanda cognitiva, como o reconhecimento espacial. | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.title | Influência do tempo de familiarização na memória de reconhecimento em macacos-prego (Sapajus spp.) avaliada em diferentes testes de exploração espontânea de objeto | pt_BR |
| dc.type | Dissertação | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Macaco-prego | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Memória | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Reconhecimento de objetos | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Reconhecimento espacial | pt_BR |
| dc.subject.keyword | Tempo de familiarização | pt_BR |
| dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
| dc.description.abstract1 | Recognition memory is the ability to discriminate between new and familiar stimuli in
the environment. It plays a key role in the decision-making process and helps plan future
behaviors. The Spontaneous Object Recognition (SOR) and the Spontaneous Object-Location
(ROL) tests are tools commonly used to assess this type of memory in animals. Although these
tests have been traditionally performed in rodents, their use in non-human primates is currently
increasing. The latter are viewed as a more translational model due to their greater
neuroanatomical and behavioral similarity with humans. Given that these behavioral tasks can
be influenced by several aspects, such as the time spent becoming familiarized with the
stimulus, more studies are needed in monkeys. The present study thus aimed to assess the
influence of the initial familiarization phase on the recognition memory of adult capuchin
monkeys (Sapajus spp.). The SOR and SOL tests were used, as well as different retention
intervals (RI). All subjects were individually tested in their own home-cages. Each test
consisted of a sample trial that lasted until a pre-established familiarization time was attained
(5 s or 20 s), followed by a RI (10 min or 24 h) and a 5 min test trial. Thus, each subject was
submitted to four SOR tests and four SOL tests, one for each familiarization time and RI. For
the SOR tests, the subject was exposed to two identical copies of a same object during the
sample trial, while in the test trial there was a copy of the familiar item alongside a new object.
For the SOL tests, the subject was exposed to two identical copies of a same object during
both trials. However, in the test trial, one object was placed in a different location from where
it had been previously seen. A distinct set of objects was used for each test. In the SOR test,
the subjects demonstrated a recognition memory. When the sample trial required a 5 s object
familiarization time, they spent more time exploring the new object than the familiar item, but
only after the 24 h RI. When the familiarization time was set at 20 s, the same novelty
preference was seen, yet after both RI (10 min and 24 h). In the SOL test, the capuchin
monkeys spent more time exploring the displaced object than the item that remained
stationary, thus demonstrating a spatial recognition memory. However, this effect was seen
only when the sample trial had a 20 s object familiarization time, regardless of the RI (10 min
and 24 h). Duration of the sample trial and total object exploration time in the test trial did not
differ between the four versions of the SOR test or the SOL test that were held. These results
suggest that a 20 s versus 5 s familiarity time with a stimulus facilitates both short- and longerterm recognition memory in adult capuchin monkeys, particularly for the tasks that have a
greater cognitive demand, such as spatial recognition. | pt_BR |
| dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
| dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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