Skip navigation
Veuillez utiliser cette adresse pour citer ce document : http://repositorio.unb.br/handle/10482/52465
Fichier(s) constituant ce document :
Fichier Description TailleFormat 
página em branco.pdf17,63 kBAdobe PDFVoir/Ouvrir
Affichage complet
Élément Dublin CoreValeurLangue
dc.contributor.authorOliveira, Regina Célia de-
dc.contributor.authorBehrens, Camila Soares Braga-
dc.contributor.authorPinheiro, Nívea Nagamine-
dc.contributor.authorFagg, Christopher William-
dc.contributor.authorSilva, Marcelo Simas e-
dc.contributor.authorMartins-Silva, Thiago-
dc.contributor.authorSonsin-Oliveira, Julia-
dc.date.accessioned2025-09-18T15:55:44Z-
dc.date.available2025-09-18T15:55:44Z-
dc.date.issued2023-03-10-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Regina Célia de et al. Ethnobotany and wood anatomy of Banisteriopsis caapi Ethnotaxa and Diplopterys cf. pubipetala, components of ayahuasca in brazilian rituals. Economic Botany, New York, v. 77, p. 18–47, 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/s12231-023-09567-w.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52465-
dc.description.abstractA utilização mundial da Ayahuasca, um chá enteogênico originalmente utilizado em contexto cerimonial pelos povos amazônicos, aumentou na última década. No Brasil, os seringueiros incorporaram a sua utilização em ambientes urbanos, criando as três principais religiões que comungam o chá sagrado: Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal. Uma rede neo-ayahuasqueira surgiu simultaneamente à expansão da Ayahuasca, com significados distintos associados ao chá, incluindo a sua utilização para fins terapêuticos, artísticos, religiosos e de lazer. Os BAGs geralmente preparam o chá utilizando os caules de Banisteriopsis caapi (Malpighiaceae) juntamente com as folhas de Psychotria viridis (Rubiaceae) ou, por vezes, com as de Diplopterys cabrerana (Malpighiaceae). Há referências na literatura de povos tradicionais amazônicos que utilizam o caule de outras espécies de Malpighiaceae para preparar a Ayahuasca, e diversos artigos referem-se ao reconhecimento de "ethnotaxa" de B. caapi. Para a identificação de gêneros e espécies de Malpighiaceae é necessário amostras férteis, o que nem sempre é possível devido ao curto período de florescimento. Há também dificuldade em se coletar plantas sagradas pela limitação de acesso pelas comunidades tradicionais e, pelos obstáculos naturais de coleta de lianas na floresta amazônica. Dados da literatura mostram que a anatomia do caule pode ser uma boa ferramenta para identificar as plantas. O nosso estudo sintetiza dados de etnobotânica e de anatomia da madeira a fim de compreender: 1) se existe consenso entre os informantes dos BAGs sobre a identidade dos etnotaxa; 2) se existe uma classificação hierárquica dos etnotaxa e se esta pode ser descrita e reproduzida, ilustrando a variação de B. caapi de forma mais detalhada; 3) se a anatomia do caule pode ser utilizada para distinguir os gêneros e os etnotaxa utilizados na produção de Ayahuasca; 4) se existe homogeneidade no uso dos etnotaxa ou se algum deles é mais comumente utilizado. Foram entrevistadas trinta e oito pessoas pertencentes aos BAGs. Foram documentados dezoito etnotaxa e 30 nomes para B. caapi. Há discordância entre os informantes sobre entre a identidade de etnotaxa. Há uma classificação hierárquica dos etnotaxa com base na morfologia do caule que os agrupam em cipós com nós inflados (caupuris) e os não inflados. Entretanto, os efeitos químicos da bebida são igualmente importantes, pois há cipós chamados de caupuri que não possuem nós inflados, mas com o mesmo efeito. A anatomia da madeira e morfologia dos caules ajudam na compreensão da categorização dos etnotaxa. A anatomia da madeira foi também utilizada para verificar a identidade do Diplopterys cf. pubipetala, que foi citado por um informante. Há etnotaxa mais utilizados quer seja pelos efeitos químicos ou, pela facilidade de cultivo. Os nossos dados sugerem que B. caapi tem algum grau de domesticação e que os BAGs ajudam a manter uma parte significativa da diversidade de B. caapi. O papel destes grupos como "guardiões" das plantas utilizadas para fazer a Ayahuasca é único neste momento histórico, em que a Floresta Tropical Amazônica e a sua grande diversidade estão sendo cruel e irresponsavelmente dizimados.pt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.publisherSpringer Naturept_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.titleEthnobotany and wood anatomy of Banisteriopsis caapi Ethnotaxa and Diplopterys cf. pubipetala, components of ayahuasca in brazilian ritualspt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.subject.keywordAyahuascapt_BR
dc.subject.keywordAnatomia vegetalpt_BR
dc.subject.keywordBotânica - morfologiapt_BR
dc.subject.keywordEtnobotânicapt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.1007/s12231-023-09567-wpt_BR
dc.relation.publisherversionhttps://link.springer.com/article/10.1007/s12231-023-09567-wpt_BR
dc.description.abstract1The worldwide use of ayahuasca, an entheogenic tea originally used in ceremonial context by Amazonian peoples, has increased in the last decade. In Brazil, “seringueiros” or rubber tappers have incorporated its use into urban settings, creating three main religions that continue to drink the sacred tea: Santo Daime, Barquinha, and União do Vegetal. A neo-ayahuascan network has arisen along with the expansion of ayahuasca, with distinct meanings associated with the tea, including using it for therapeutic, artistic, religious, and playful purposes. Brazilian ayahuascan groups (BAGs) commonly prepare the tea using the stems of Banisteriopsis caapi (Malpighiaceae) along with the leaves of Psychotrya viridis (Rubiaceae) or sometimes with those of Diplopterys cabrerana (Malpighiaceae). There are citations of traditional Amazonian peoples using the stem of other Malpighiaceae species to prepare ayahuasca in the literature, also several papers refer to “ethnotaxa” of B. caapi recognition. Fertile samples must be collected in order to identify genera and species of Malpighiaceae, which is not always possible due to the short flowering period. There is also a difficulty in collecting sacred plants due to access limitation inside the traditional communities, and due to the natural obstacles in liana sampling in the Amazon Forest. Data in the literature shows that wood anatomy is a good tool to identify plants. Our study synthesizes ethnobotanical material and wood anatomy data in order to understand: (1) whether there is consensus between the respondents of the BAGs of the identity of ethnotaxa; (2) whether there is a hierarchical classification of the ethnotaxa, and whether it can be described and reproduced, illustrating the variation of B. caapi in more detail; (3) whether stem anatomy can be used to distinguish the genera and ethnotaxa used in the production of ayahuasca; and (4) whether there is homogeneity in the use of ethnotaxa or if any of them is more commonly used. Thirty-eight people belonging to BAGs were interviewed. Eighteen ethnotaxa and 30 names for B. caapi were documented. Among the respondents, there are disagreements about the ethnotaxa identities. There is an ethnotaxa hierarchical classification based on stem morphology, which groups them as lianas with swollen nodes (caupuri) and without swollen nodes. However, the tea chemical effects are equally important, as there are lianas called caupuri which do not have swollen nodes, but have the same effect. Wood anatomy and morphology can help in understanding the categorization of ethnotaxa. Stem wood anatomy was also used to verify the identity of Diplopterys cf. pubipetala, which was cited by one respondent. Some ethnotaxa are more used for their chemical effects or their ease of cultivation. Our data suggest that B. caapi has some degree of domestication and that BAGs help to maintain a significant portion of B. caapi diversity. The role of these groups as plant “guardians” used to make ayahuasca is unique at this historical moment, in which the Amazon rainforest and its great diversity is being cruelly and irresponsibly decimated.pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-7891-2630pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-6338-9453pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-6072-7832pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-0133-0055pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-6374-0634pt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4905-8145pt_BR
dc.contributor.affiliationUniversidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós‑Graduação em Botânicapt_BR
dc.contributor.affiliationUniversidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânicapt_BR
dc.contributor.affiliationUniversidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós‑Graduação em Botânicapt_BR
dc.contributor.affiliationUniversidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós‑Graduação em Botânicapt_BR
dc.contributor.affiliationRio de Janeiro, Brazilpt_BR
dc.contributor.affiliationRio Branco, Brazilpt_BR
dc.contributor.affiliationUniversidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós‑Graduação em Botânicapt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Botânica (IB BOT)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Botânicapt_BR
Collection(s) :Artigos publicados em periódicos e afins

Affichage abbrégé " class="statisticsLink btn btn-primary" href="/handle/10482/52465/statistics">



Tous les documents dans DSpace sont protégés par copyright, avec tous droits réservés.