Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Batista, Pérola de Oliveira Magalhães Dias | - |
dc.contributor.author | Guimarães, Marina Borges | - |
dc.date.accessioned | 2025-06-25T13:03:45Z | - |
dc.date.available | 2025-06-25T13:03:45Z | - |
dc.date.issued | 2025-06-25 | - |
dc.date.submitted | 2024-11-26 | - |
dc.identifier.citation | GUIMARÃES, Marina Borges. L-asparaginase de Penicillium sizovae, produção nativa e heteróloga. 2024. 225 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52351 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | A enzima L-asparaginase (L-ASNase) foi a primeira enzima terapêutica descoberta e
é utilizada no tratamento de leucemia Linfoblástica aguda (LLA). Seu mecanismo de
ação consiste em catalisar a hidrólise da L-asparagina em L-ácido aspártico e amônia.
Apesar de ser a primeira linha de tratamento para a LLA, ainda não existe produção
de L-ASNase no Brasil. Além disso, todos as formulações de L-ASNase aprovadas e
disponíveis no mercado são de origem bacteriana (de Escherichia coli nativa e
peguilada, e de Dickeya dadantii), entretanto estas formulações podem causar
toxicidade e hipersensibilidade em alguns pacientes. Visando a produção de uma LASNase com efeitos adversos menores e maior rendimento, este trabalho tem como
objetivo a investigação da L-ASNase do fungo Penicillium sizovae, isolado a partir do
solo do cerrado. Duas abordagens foram avaliadas neste trabalho: a enzima nativa e
a enzima heteróloga, expressa em sistema E. coli BL21(DE3). A produção da enzima
nativa foi avaliada considerando condições de baixo custo e menor impacto ambiental,
com uso de sistemas aquosos bifásicos (SABs) para a purificação. O SAB escolhido
foi composto por PEG-2000/tampão fosfato, com fator de purificação (FP) de 1,63,
dentre as condições avaliadas. Posteriormente, a cromatografia de troca iônica foi
empregada, com rendimento de até 33,66% e FP de até 8,49. Em relação à enzima
recombinante, sua clonagem e expressão em E. coli BL21(DE3) foram confirmadas
por PCR, SDS-PAGE e Western Blot, ensaios que também confirmaram a presença
enzima majoritariamente nas frações insolúveis, sugerindo a formação de corpos de
inclusão (CI). As condições de cultivo, incluindo concentração de indutor, tempo pósindução e temperatura de indução foram otimizadas. Ensaios de solubilização com
hidrocloreto de guanidina (GdnHCl) foram conduzidos, sendo a condição de cultivo de
0,1 mM de IPTG, 2 h, 37 ºC e 3 M de GdnHCl se destacou quanto à concentração de
proteína e tamanho da banda correspondente à L-ASNase em SDS-PAGE. Matrizes
experimentais com a finalidade de encontrar aditivos adequados para o redobramento
foram realizadas, obtendo-se a enzima em tetrâmero após a adição de cátions
divalentes, entretanto, sem atividade catalítica. Avaliações da construção do
plasmídeo, do vetor, da linhagem celular e da expressão devem ser realizadas para
que a enzima apresente atividade enzimática. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | L-asparaginase de Penicillium sizovae, produção nativa e heteróloga | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | L-asparaginase | pt_BR |
dc.subject.keyword | Leucemia linfoblástica aguda (LLA) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fungos filamentosos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Expressão heteróloga | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Pereira, Jorge Fernando Brandão | - |
dc.description.abstract1 | The enzyme L-asparaginase (L-ASNase) was the first therapeutic enzyme discovered
and is used in the treatment of acute lymphoblastic leukemia (ALL). Its mechanism of
action involves catalyzing the hydrolysis of L-asparagine into L-aspartic acid and
ammonia. Despite being the first-line treatment for ALL, there is still no production of
L-ASNase in Brazil. Additionally, all approved and available L-ASNase formulations on
the market are of bacterial origin (from native and pegylated Escherichia coli, and
Dickeya dadantii); however, these formulations may cause toxicity and hypersensitivity
in some patients. Aiming to produce an L-ASNase with fewer adverse effects and
higher yield, this work focuses on investigating the L-ASNase from the fungus
Penicillium sizovae, isolated from Cerrado soil. Two approaches were evaluated in this
study: the native enzyme and the heterologous enzyme expressed in the E. coli
BL21(DE3) system. The production of the native enzyme was assessed under lowcost and environmentally friendly conditions, using aqueous two-phase systems
(ATPS) for purification. The chosen ATPS was composed of PEG-2000/phosphate
buffer, yielding a purification factor (PF) of 1.63 among the conditions evaluated.
Subsequently, ion-exchange chromatography was employed, achieving up to 33.66%
yield and a PF of up to 8.49. For the recombinant enzyme, its cloning and expression
in E. coli BL21(DE3) were confirmed by PCR, SDS-PAGE, and Western Blot, which
also showed the enzyme's presence predominantly in the insoluble fractions,
suggesting the formation of inclusion bodies (IBs). The cultivation conditions, including
inducer concentration, post-induction time, and induction temperature, were optimized.
Solubilization assays with guanidine hydrochloride (GdnHCl) were conducted, with the
cultivation condition of 0.1 mM IPTG, 2 h, 37 ºC, and 3 M GdnHCl standing out in terms
of protein concentration and the corresponding L-ASNase band size in SDS-PAGE.
Experimental matrices were developed to identify suitable additives for refolding,
obtaining the enzyme in tetramer form after the addition of divalent cations; however,
it lacked catalytic activity. Further assessments of plasmid construction, vector
selection, cell strain, and expression conditions are necessary to achieve enzymatic
activity. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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