Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/52343
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024_LarissaSousaSilvaBonasser_DISSERT.pdf1,44 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Implicações identificadas nas variantes genéticas do CYP2C19 e transtorno depressivo maior : revisão sistemática
Autor(es): Bonasser, Larissa Sousa Silva
Orientador(es): Barreto, Livia Cristina Lira de Sá
Coorientador(es): Silva, Izabel Cristina Rodrigues da
Assunto: Transtorno depressivo maior
Polimorfismo genético
Antidepressivos
Data de publicação: 25-Jun-2025
Referência: BONASSER, Larissa Sousa Silva. Implicações identificadas nas variantes genéticas do CYP2C19 e transtorno depressivo maior: revisão sistemática. 2024. 81 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: O transtorno depressivo maior (TDM) afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e tem uma etiologia multifatorial. A enzima CYP2C19, envolvida na metabolização de certos antidepressivos, pode influenciar a resposta ao tratamento. Seguindo o protocolo PRISMA e a estratégia PECOS, esta revisão sistemática avaliou a variação nas frequências das variantes genéticas comuns do gene CYP2C19 em populações com TDM, examinando seu impacto nas características clínicas e na resposta ao tratamento. Foram realizadas buscas abrangentes em cinco bases de dados, identificando 240 artigos, dos quais apenas nove atenderam aos critérios de inclusão na última década. Com exceção de um estudo que atingiu 74,28% dos itens do STROPS, o restante atendeu a pelo menos 75% dos intens das diretrizes GRIPS e STROPS para avaliação da qualidade e risco de viés. O alelo *1 do gene CYP2C19, o genótipo *1/*1 e o fenótipo NM, considerados como referências, foram geralmente mais frequentes. As frequências de outros polimorfismos do CYP2C19 exibem variabilidade significativa entre diferentes populações. Alguns estudos associaram variantes ao desenvolvimento de TDM, história mais longa de depressão, episódios depressivos prolongados e gravidade dos sintomas, enquanto outros não relataram tal associação. Algumas pesquisas observaram os efeitos das variantes na metabolização do escitalopram e do citalopram, mas não de outros medicamentos, como sertralina, venlafaxina e bupropiona. No que diz respeito à resposta ao tratamento, os resultados entre os estudos revisados foram mais similares, onde, em geral, todos os grupos de fenótipos apresentaram melhora ao longo do tratamento, embora o fenótipo SM tenha apresentado uma redução menos pronunciada em comparação ao fenótipo NM. Quanto à tolerabilidade do tratamento, determinada pela ocorrência de efeitos colaterais e reações adversas, em geral, os pacientes com TDM com o fenótipo SM apresentaram mais reações adversas e efeitos colaterais do que os pacientes com o fenótipo NM. Contudo, um estudo observou uma melhora mais pronunciada na função sexual no grupo SM, enquanto outro não encontrou diferenças entre os grupos de fenótipo. Em geral, a genotipagem para polimorfismos do gene CYP2C19 possui um potencial significativo para personalizar o tratamento do TDM, uma vez que este gene desempenha um papel crucial no metabolismo de vários antidepressivos amplamente utilizados. Porém, apesar de alguns resultados comuns, as divergências entre os estudos destacam a necessidade de mais pesquisas para esclarecer o papel desses polimorfismos no TDM e para aperfeiçoar as estratégias de tratamento.
Abstract: Major depressive disorder (MDD) affects over 300 million people globally and has a multifactorial etiology. The CYP2C19 enzyme, involved in metabolizing certain antidepressants, can influence treatment response. Following the PRISMA protocol and PECOS strategy, this systematic review assessed the variation in common CYP2C19 gene variants' frequencies across populations with MDD, evaluating their impact on clinical characteristics and treatment response. Comprehensive searches were carried out five databases, identifying 240 articles, of which only nine met the inclusion criteria within the last decade. Except for one study that achieved 74.28% of STROPS items, the rest met at least 75% of GRIPS and STROPS guidelines for quality and bias risk assessment. The CYP2C19's *1 allele, the *1/*1 genotype, and the NM phenotype, considered as references, were generally more frequent. Other CYP2C19 polymorphism’s frequencies exhibit significant variability across different populations. Some studies associated variants with MDD development, a more extended history of depression, prolonged depressive episodes, and symptom severity, while others reported no such association. Some studies confirmed variants' effects on escitalopram and citalopram metabolism but not that of other drugs, such as sertraline, venlafaxine, and bupropion. Regarding treatment response, the reviewed studies presented broadly consistent findings, with all phenotype groups generally showing improvement over the course of treatment. However, the SM phenotype demonstrated a less pronounced reduction in symptoms compared to the NM phenotype. In terms of treatment tolerability, assessed by the occurrence of side effects and adverse reactions, patients with MDD and the SM phenotype typically experienced a higher incidence of adverse effects compared to those with the NM phenotype. Notably, one study reported a more significant improvement in sexual function within the SM group, while another found no differences between the phenotype groups. Overall, genotyping for CYP2C19 gene polymorphisms offers substantial potential for tailoring MDD treatment, given the gene's critical role in the metabolism of several widely used antidepressants. Nevertheless, despite some overlapping findings, discrepancies across studies highlight the need for further research to elucidate the influence of these polymorphisms on MDD and to refine treatment strategies accordingly.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2024.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Centro de Educação, Desenvolvimento e Inovação de Produtos para a Saúde (CEDIPS), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Saúde/Departamento de Ciência e Tecnologia (MS/Decit).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.