Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/52242
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2025_FabioMaollyCostaMachado_DISSERT.pdf1,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSouza, Herivelto Pereira de-
dc.contributor.authorMachado, Fábio Maolly Costa-
dc.date.accessioned2025-05-13T14:53:38Z-
dc.date.available2025-05-13T14:53:38Z-
dc.date.issued2025-05-13-
dc.date.submitted2025-02-13-
dc.identifier.citationMACHADO, Fábio Maolly Costa. Bataille e a guerra pelo encantamento do mundo: sagrado, violência e transgressão. 2025. 92 f., il. Dissertação (Mestrado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52242-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2025.pt_BR
dc.description.abstractA filosofia de Georges Bataille, frequentemente mal interpretada como misticismo, oferece um campo de reflexão profundo e provocador para a prática política contemporânea e a elaboração de um conhecimento que dialogue com contextos e saberes não ocidentais, como as comunidades indígenas e as realidades de terreiro. A modernidade, marcada pelo desencantamento do mundo, é vista como um processo que impõe a racionalidade e unifica as sociedades sob os Estados-nacionais, destruindo formas de encantamento e relações humanas fundadas em experiências intensas, simbólicas e coletivas. Este trabalho busca explorar a distinção entre os conceitos de sagrado e profano na obra de Bataille, para evidenciar como essas categorias se relacionam com a vida política e social, refletindo sobre o que constitui uma vida encantada ou desencantada. Em diálogo com o perspectivismo ameríndio, particularmente as ideias de Luiz Rufino e Luiz Antônio Simas, a dissertação analisa as formas de resistência à realidade econômica e social da modernidade e reflete sobre o que seria uma “existência sagrada” e como as formas marginalizadas de vida podem desafiar o modelo capitalista do Estado-nação. A partir dessa análise, procura-se compreender como essas formas de resistência revelam a alienação do espírito moderno, conforme formulado por Bataille, que vê a modernidade como um processo de submissão do indivíduo e da coletividade à lógica do mercado e ao controle burocrático, enfraquecendo a capacidade das sociedades de viver experiências de transformação. Para o filósofo, a violência não é apenas destrutiva, mas uma força afirmativa capaz de romper com o projeto moderno de manutenção da vida desencantada, onde a racionalidade e a instrumentalização da violência dominam as relações sociais. Ao dialogar com Luiz Antônio Simas, o estudo explora a ideia de uma "guerra pelo encantamento do mundo", entendendo essa guerra como uma resistência simbólica e existencial ao desencantamento imposto pela modernidade. A "guerra pelo encantamento" propõe uma afirmação das práticas sociais e espirituais que resgatam o poder do sagrado, o encantamento e a comunidade como formas de resistência à mercantilização da vida. Ao refletir sobre essas questões, o estudo propõe que a questão da reconquista do encantamento da vida dialoga com a filosofia de Bataille. Esse diálogo se estabelece pela via da necessidade de superação das condições de submissão impostas pelo capitalismo e pela racionalidade moderna, por meio da afirmação de práticas sociais e políticas que resgatam a potência do sagrado e da violência como forças transformadoras e subversivas, capazes de desafiar e desestabilizar o modelo de vida imposto pela modernidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleBataille e a guerra pelo encantamento do mundo : sagrado, violência e transgressãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordBataille, Georges, 1897-1962 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordSagradopt_BR
dc.subject.keywordRelações humanaspt_BR
dc.subject.keywordModernidadept_BR
dc.subject.keywordViolênciapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Georges Bataille's philosophy, often misunderstood as mysticism, offers a profound and provocative field of reflection for contemporary political practice and the development of knowledge that engages with non-Western contexts and wisdoms, such as indigenous communities and Afro-Brazilian religious practices. Modernity, marked by the disenchantment of the world, is viewed as a process that imposes rationality and unifies societies under nationstates, destroying forms of enchantment and human relationships founded on symbolic and collective experiences. This work seeks to explore the distinction between the concepts of the sacred and the profane in Bataille's work, to highlight how these categories relate to political and social life, reflecting on what constitutes an enchanted or disenchanted life. In dialogue with Amerindian perspectivism, particularly the ideas of Luiz Rufino and Luiz Antônio Simas, the dissertation analyzes forms of resistance to the economic and social realities of modernity and reflects on what would constitute a "sacred existence" and how marginalized forms of life can challenge the capitalist model of the nation-state. Through this analysis, the study aims to understand how these forms of resistance reveal the alienation of the modern spirit, as formulated by Bataille, who sees modernity as a process of submission of the individual and the collective to the logic of the market and bureaucratic control, weakening societies' ability to live transformative experiences. For the philosopher, violence is not merely destructive but an affirmative force capable of breaking with the modern project of maintaining a disenchanted life, where rationality and the instrumentalization of violence dominate social relations. In dialogue with Luiz Antônio Simas, the study explores the idea of a "war for the enchantment of the world," understanding this war as a symbolic and existential resistance to the disenchantment imposed by modernity. The "war for enchantment" proposes an affirmation of social and spiritual practices that reclaim the power of the sacred, enchantment, and community as forms of resistance to the commodification of life. By reflecting on these issues, the study proposes that the question of reclaiming life's enchantment dialogues with Bataille's philosophy. This dialogue is established through the need to overcome the conditions of submission imposed by capitalism and modern rationality, through the affirmation of social and political practices that reclaim the potency of the sacred and violence as transformative and subversive forces that challenge and destabilize the life model imposed by modernity.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Filosofia (ICH FIL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.