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2025_RicardoMoraisBarros_DISSERT.pdf1,39 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Em defesa de uma não monogamia cética : reflexões sobre amor e liberdade
Autor(es): Barros, Ricardo Morais
Orientador(es): Souza, Herivelto Pereira de
Assunto: Amor
Russell, Bertrand, 1872-1970 - crítica
Liberdade
Monogamia social
Sartre, Jean Paul, 1905-1980 - crítica e interpretação
Data de publicação: 13-Mai-2025
Referência: BARROS, Ricardo Morais. Em defesa de uma não monogamia cética: reflexões sobre amor e liberdade. 2025. 182 f., il. Dissertação (Mestrado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: A presente dissertação de mestrado apresenta algumas visões filosóficas que buscam compreender o amor não monogâmico de modo ético e ao mesmo tempo cético, tendo como questionamento central: como conceber uma ética do amor e da liberdade? Aborda-se o léxico amoroso e as tentativas filosóficas de responder à questão: o que é o amor livre? O trabalho problematiza conceituações sobre o amor e termos correlatos, como afeto, emoção, sentimento, sexo, paixão, desejo, prazer e amizade. Além disso, reflete sobre a monogamia e as vivências não monogâmicas. No primeiro capítulo, uma visão naturalista do amor é apresentada por meio de argumentos filosóficos de base biológica e evolutiva, em especial derivados das ideias de instinto, natureza, genética, reprodução e neurociência. O trabalho discute, a seguir, visões políticas e críticas do amor, que empregam as ideias de contexto, cultura, normas, poder, estrutura e construção histórica para problematizar o amor, a monogamia e a ilusão de liberdade amorosa. Tais visões defendem a desconstrução do sistema hegemônico e colonial monogâmico. Outras visões sobre o amor são concebidas em torno das obras e das ideias de Bertrand Russell e de Jean-Paul Sartre. Ambos defendem a liberdade sexual e amorosa como bases para uma nova ética do sujeito afetivo. O capítulo final reflete sobre a ética do amor livre e do sujeito ético, de modo a questionar tanto as ideias de total autonomia, quanto visões de total heteronomia, resgatando, de forma crítica, as noções de responsabilidade e liberdade e de sujeito e indivíduo. Que saídas éticas seriam possíveis entre os extremos do determinismo, por um lado, e da autonomia total, por outro lado? Como pensar a monogamia (e as não monogamias) entre a imposição social e a escolha individual? Com base nas visões estudadas, argumenta-se pela necessidade de suspensão de um juízo único sobre o amor, mas sem abandonar a ação e a relação afetiva. O trabalho conclui com a indicação de possíveis percursos céticos e éticos para os relacionamentos não monogâmicos, pois é preciso viver (e amar).
Abstract: This master's dissertation presents some philosophical visions that seek to understand nonmonogamous love in an ethical and skeptical way, with a main question: how to conceive an ethics of love and freedom? The text deals with the lexicon of love and philosophical answers to the question: what is free love? The work problematizes conceptions of love and related concepts, such as affection, emotion, feeling, sex, passion, desire, pleasure and friendship. It also reflects on monogamy and non-monogamy. In the first chapter, one naturalistic view of love is presented through biological and evolutionary based philosophical arguments, especially derived from the ideas of instinct, nature, genetics, reproduction and neuroscience. The work then discusses political and critical views of love, which employ the ideas of context, culture, norms, power, structure and historical construction to problematize love, monogamy and the illusion of freedom. Such visions defend the deconstruction of the hegemonic and colonial monogamous system. Other visions of love are conceived around the works and ideas of Bertrand Russell and Jean-Paul Sartre. Both defend sexual and loving freedom as the basis for a new ethics of the affective subject. The final chapter reflects on the ethics of free love and the ethical subject, in order to question both ideas of total autonomy and total heteronomy, critically rescuing the notions of responsibility and freedom and of subject and individual. Which ethical solutions are possible between the extremes of determinism, on the one hand, and of total autonomy, on the other? How could we think about monogamy (and non-monogamy) between social imposition and individual choice? Based on the visions studied, the dissertation argues for the need to suspend a final judgment on love, but without abandoning affective action and relation. The research concludes with an indication of possible skeptical and ethical paths for non-monogamous relationships, since it is necessary to live (and love).
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Filosofia (ICH FIL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2025.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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