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StefaniaDeOliveiraFrazao_TESE.pdf2,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorNicola, Patrícia Albuquerque de Andrade-
dc.contributor.authorFrazão, Stefânia de Oliveira-
dc.date.accessioned2025-05-06T19:51:00Z-
dc.date.available2025-05-06T19:51:00Z-
dc.date.issued2025-05-06-
dc.date.submitted2024-12-20-
dc.identifier.citationFRAZÃO, Stefânia de Oliveira. Variabilidade na expressão de fatores de virulência e interação de isolados clínicos de Cryptococcus spp. com macrófagos. 2024. 101 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Microbiana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/52169-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2024.pt_BR
dc.description.abstractCryptococcus spp é um fungo patogênico que pode causar doença em humanos e outros mamíferos. As duas principais espécies patogênicas humanas desse gênero são C. neoformans e C. gattii. É considerado um patógeno oportunista, pois acomete na maioria das vezes pacientes com sistema imunológico comprometido, principalmente indivíduos com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Em ambas as espécies, a infecção se dá por meio da inalação de propágulos do agente disperso no ar como esporos ou leveduras desidratadas. Ao chegar no pulmão o fungo vai se instalar podendo ou não levar ao desenvolvimento da doença, ou pode se espalhar para outros sítios anatômicos apresentando tropismo pelo sistema nervoso central. Para se estabelecer no hospedeiro, Cryptococcus spp precisa escapar do sistema imunológico do hospedeiro. Para isso ele possui alguns mecanismos de virulência como a sua cápsula de polissacarídeo, a habilidade de crescer a 37°C, produção de melanina e enzimas como fosfolipases, urease e proteases. Esse fungo também é considerado um patógeno intracelular facultativo, uma vez que é capaz de parasitar e se reproduzir em macrófagos do hospedeiro, resistindo às atividades microbicidas dessas células. Os macrófagos são as principais células imunes na resposta a infecção por Cryptococcus spp. Na sua interação com essas células, pode ocorrer a destruição do fungo, a ruptura do macrófago e liberação dos fungos que se replicaram no seu interior, ou o fenômeno de exocitose não lítica. A partir da necessidade de se entender melhor a relação entre o patógeno e o hospedeiro, esse trabalho teve como objetivo avaliar a interação de isolados clínicos de Cryptococcus spp com os macrófagos bem, como avaliar a expressão in vitro de alguns de seus fatores de virulência. Nossos resultados demonstraram bastante variabilidade na expressão dos fatores de virulência estudados (atividade de urease e fosfolipase), bem como na capacidade de sobreviver à interação com macrófagos. Observamos uma correlação positiva entre o índice fagocítico e a capacidade do isolado em sobreviver à interação com macrófagos. Também observamos uma possível correlação entre a taxa de replicação do fungo e o processo de exocitose não-litica, no entanto não observamos uma correlação entre a sobrevivência dos pacientes e o processo de exocitose não-lítica. Conseguimos estabelecer um método mais quantitativo para avaliar a atividade de urease entre os isolados, em que podemos avaliar não só a capacidade do fungo de produzir essa enzima, mas também a cinética de produção dessa atividade. Observamos que a maior parte dos isolados clínicos apresentou uma cinética de produção dessa atividade significantemente diferente e mais lenta que a da linhagem padrão C. neoformans H99, e que em algumas linhagens a produção dessa atividade forambastante parecidas com de mutantes para urease. Nossos dados reforçam a necessidade de melhor caracterização de isolados clínicos, uma vez que a expressão de fatores de virulência e sua interação com o hospedeiro pode variar bastante em relação às linhagens padrão do fungo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleVariabilidade na expressão de fatores de virulência e interação de isolados clínicos de Cryptococcus spp. com macrófagospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordCryptococcuspt_BR
dc.subject.keywordVirulência (Microbiologia)pt_BR
dc.subject.keywordFosfolipase A2pt_BR
dc.subject.keywordMacrófagospt_BR
dc.contributor.advisorcoNicola, André Moraes-
dc.description.abstract1Cryptococcus spp is a pathogenic fungus that can cause disease in humans and other mammals. The two main human pathogenic species of this genus are C. neoformans and C. gattii. It is considered an opportunistic pathogen, as it most often affects patients with compromised immune systems, especially individuals with Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS). In both species, infection occurs through the inhalation of propagules of the agent dispersed in the air as spores or dehydrated yeasts. When it reaches the lungs, the fungus will settle in and may or may not lead to the development of the disease, or it may spread to other anatomical sites with tropism for the central nervous system. In order to establish itself in the host, Cryptococcus spp needs to escape the host's immune system. For this, it has some virulence mechanisms such as its polysaccharide capsule, the ability to grow at 37°C, melanin production and enzymes such as phospholipases, ureases and proteases. This fungus is also considered a facultative intracellular pathogen, since it is able to parasitize and reproduce in host macrophages, resisting the microbicide activities of these cells. Macrophages are the main immune cells in the response to infection by Cryptococcus spp. In their interaction with these cells, destruction of the fungus, rupture of the macrophage and release of the fungi that have replicated inside, or the phenomenon of non-lytic exocytosis can occur. Based on the need to better understand the relationship between the pathogen and the host, the aim of this study wasto evaluate the interaction between clinical isolates of Cryptococcus spp. and macrophages and to assess the in vitro expression of some of their virulence factors. Our results demonstrated significant variability in the expression of the studied virulence factors, as well as in the ability to survive interaction with macrophages. We observed a positive correlation between the phagocytic index and the ability of the isolate to survive interaction with macrophages. Additionally, we noted a potential correlation between the fungal replication rate and the process of non-lytic exocytosis. However, no correlation was observed between patient survival and the non-lytic exocytosis process. We successfully established a more quantitative method to evaluate urease activity among the isolates, allowing us to assess not only the fungus's ability to produce this activity but also the kinetics of its production. Most clinical isolates displayed a significantly different and slower kinetic profile for urease activity production compared to the standard C. neoformans H99 strain. In some isolates, the production of this activity closely resembled that of urease mutants. Our data highlight the need for better characterization of clinical isolates, as the expression of virulence factors and their interaction with the host can vary greatly compared to standard fungal strains.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Biologia Celular (IB CEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Biologia Microbianapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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