Élément Dublin Core | Valeur | Langue |
dc.contributor.advisor | Rêses, Erlando da Silva | - |
dc.contributor.author | Vieira, Cecília Maria | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-10T17:10:26Z | - |
dc.date.available | 2025-04-10T17:10:26Z | - |
dc.date.issued | 2025-04-10 | - |
dc.date.submitted | 2024-12-20 | - |
dc.identifier.citation | VIEIRA, Cecília Maria. Escrevivências da infância negra: processos subjetivos de existência e re-existência na contemporaneidade. 2024. 262 f., il. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/52036 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | A pesquisa Escrevivências da infância negra: processos subjetivos de existência e reexistência na contemporaneidade constitui-se como um importante subsídio para a discussão
das relações raciais nos ambientes escolares, o direito das crianças de expressar e serem
ouvidas, bem como a problematização acerca da efetivação da Educação para as Relações
Étnico-Raciais (ERER), com foco no enfrentamento de práticas pedagógicas que se
distanciam da homogeneidade e do racismo. O objetivo geral foi investigar a subjetividade da
infância negra e seus processos de existência e re-existência na contemporaneidade. A partir
das definições de especialistas como Ale Santos (2019), bell hooks (2021), Bianca Santana
(2015, 2022), Maria Aparecida Silva Bento (2022), Clovis Moura (2020), Helio Santos
(2022), Fabiane Albuquerque (2022, 2024), Nilma Lino Gomes (2023), Nego Bispo (2018),
Sueli Carneiro (2023), tem-se uma proposta de interpretação dos conceitos de resistência e reexistência vistos como processos que podem ser tanto individuais quanto coletivos,
manifestando-se de formas silenciosas ou audíveis com demandas e especificidades do seu
próprio tempo e que, portanto, podem nos educar e reeducar. As contribuições para a
compreensão do tema são o resultado de diálogos com teóricos e pesquisadoras(es), em sua
maioria negras(os), dentre elas(es): Anete Abramowicz e Valter Roberto Silvério (2005),
Maria Aparecida Silva Bento (2011, 2012a, 2012b, 2014, 2022), Eliane Cavalleiro (2001,
2013), Frantz Fanon (1983), Iray Carone e Maria Aparecida Silva Bento (2002, 1995),
Kabengele Munanga (1999, 2004, 2005), Lelia Gonzalez (1984), Lia Vainer Schucman (2006,
2014a, 2014b, 2018, 2023), Maria Aparecida Silva Bento, Marly de Jesus Silveira e Simone
Gibran Nogueira (2014), Renato Noguera (2020), Rita de Cássia Fazzi (2006), Fúlvia
Rosemberg (1987) e Gislene Aparecida Santos (2009). Com a metáfora do conceito de
“escrevivência”, proposta por Conceição Evaristo (2018, 2020a, 2020b), estabeleceu-se um
diálogo a respeito da infância da pesquisadora e escrevivência, que, numa ousadia
transgressora e insurgente, escreve a tese na primeira pessoa. O estudo adota uma abordagem
qualitativa e bibliográfica, integrando a escrevivência como um referencial metodológico que
vincula a trajetória acadêmica da pesquisadora às suas recordações da infância e da vida
adulta, assim como às escrevivências das crianças numa escola quilombola, localizada na
Região Metropolitana de Goiânia (RMG). Conclui-se com a importância de se promover uma
pedagogia da implicância com as crianças, por meio da literatura infantil, enxergando-a como
uma abordagem metodológica eficaz na efetivação da legislação ERER. Os achados revelam
tanto os desafios enfrentados quanto as possibilidades que emergiram ao longo do processo.
Além disso, o relato da escrevivência na elaboração desta tese se configura como um
profundo processo de existência e re-existência em resposta ao racismo estrutural presente no
espaço acadêmico. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Escrevivências da infância negra : processos subjetivos de existência e re-existência na contemporaneidade | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Crianças negras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Escrevivência | pt_BR |
dc.subject.keyword | Existência | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reexistência | pt_BR |
dc.subject.keyword | Subjetividade - aprendizagem | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The study “Writings of black childhood: subjective processes of existence and re-existence
today” marks an important subsidy of discussion of racial relations at school, the right of
children to express themselves and be heard, as well as the problemization of education with
respect to ethnic-racial relations (ERR), with focus on facing pedagogical practice that
distances itself from homogenity and racism. The general objective is to investigate the
subjectivity of black childhood and the processes of existence and re-existence today. Based
on definitions of specialists like Ale Santos (2019), bell hook (2021), Bianca Santana and
Cida Bento (2015 and 2022), Clovis Moura (2020), Helio Santos (2022), Fabiane
Albuquerque (2022;2024), Nilma Lino Gomes (2023), Nego Bispo (2018) and Sueli Carneiro
(2023), we have a proposal of interpretation of concepts of resistance and re-existence, seen
as processes which may be individual or collective, showing themselves in silent forms or
audible with demands and specifities of their own time, and, therefore, that may educate us
and reeducate us. The contributions to the comprehension of the theme are result of dialogues
with theoretitions and researchers, black in the majority, like: Anete Abramowicz and Valter
Roberto Silverio (2005), Cida Bento (2011, 2012a, b, 2022), Eliane Cavalleiro (2001, 2013),
Frantz Fanon (1983), Iray Carone and Cida Bento (2002, 1995), Kabengele Munanga (1999,
2004, 2005), Lélia Gonçalez (1984), Lia Vainer Schucman (2006, 2014a, b, 2018, 2023),
Marly de Jesus Silveiro, Cida Bento and Simone Gibran Nogueira (2014), Renato Noguera
(2020), Rita de Cassia Fazzi (2006), Flúvia Rosemberg (1987) e Gislene Aparecida Santos
(2009). With the metaphore of the concept of “writing” proposed by Conceição Evarista
(2020, b), a dialogue was established between the childhood of the researcher and “writing”
so that one dares to write in the first person. The study adopts a qualitative and bibliographic
line, integrating the “writing” as a methodological reference which, tieing the academic
trajectory of the researcher to her memories of childhood and adult life, as well as to the
“writings” of children from a quilombola school found in the Metropolitan Region of Goiânia
(MRG). Finally conclusions are made of the importance of promoting an implicit pedagogy of
children by means of literature for children, seen as a efficient methodology in the
effectivation of ERR legislation. The findings reveal both the difficulties encountered and the
possibility of emerging along the process. Beyond that, the telling of “writing” in the
elaboration of this thesis shows itself a deep process of existence and re-existence in response
to structural racism present in academia. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação (FE) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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