Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Magro, Marcia Cristina da Silva | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Amanda Nogueira da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-15T16:40:11Z | - |
dc.date.available | 2025-01-15T16:40:11Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-15 | - |
dc.date.submitted | 2024-09-19 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Amanda Nogueira da. Trauma associado a distúrbios renais agudos em unidade de terapia intensiva: coorte retrospectiva. 2024. 110 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51352 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: O trauma é relevante como causa significativa de morbidade e mortalidade,
enfatizando a importância da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no manejo de pacientes
gravemente feridos. A injúria renal aguda (IRA) e a doença renal aguda (DRA) são
complicações comuns nesses pacientes, influenciando negativamente os desfechos clínicos.
Objetivo: Avaliar o impacto do trauma na ocorrência de distúrbios renais agudos (IRA e DRA),
os fatores de risco e desfechos nos cuidados intensivos. Método: Trata-se de um estudo de
coorte retrospectivo com abordagem quantitativa. A população do estudo compreendeu 833
pacientes internados na UTI no período de 2020 a 2022. A amostra final consistiu em 133
pacientes vítimas de trauma que evoluíram com IRA, DRA ou sem IRA. A coleta de dados foi
realizada de forma retrospectiva, incluindo informações sociodemográficas, história da doença,
monitoramento hemodinâmico e laboratorial, tratamentos utilizados e desfechos. Foram
realizadas análise descritiva e inferencial e considerado significativo resultados com nível de
significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme
pareceres: 6.153.523 e 6.170.519. Resultados: Do total de 133 pacientes avaliados, 45
(33,83%) evoluíram com IRA, 10 (7,52%) com DRA e 78 (58,65%) sem IRA. A idade média
dos pacientes com DRA foi de 56 anos, enquanto os com IRA tinham 46 anos e os sem IRA,
42 anos. O tempo de internação foi maior para pacientes com DRA (33 dias) em comparação
com os com IRA (31 dias) e sem IRA (25 dias). A presença de sepse foi mais comum nos
pacientes com DRA (20%) e IRA (18%), enquanto nenhum caso foi registrado entre os
pacientes sem IRA. Observou-se que todos os pacientes com DRA necessitaram de
noradrenalina (100%), enquanto no grupo IRA 98% e no grupo sem IRA 82% (p = 0,016). O
uso de vasopressina foi maior no grupo DRA (50%) (p < 0,001). A necessidade de TRS foi
significativamente maior nos pacientes que não sobreviveram (43%) em comparação com os
sobreviventes (6,9%) (p < 0,001). De acordo com o critério KDIGO, 63% dos pacientes que
faleceram estavam no estágio 3 (p < 0,001). A taxa de óbito foi significativamente maior no
grupo DRA (60%) em comparação com os grupos IRA (42%) e sem IRA (6,4%). A recuperação
renal foi limitada no grupo DRA, com 80% não recuperando a função renal, enquanto no grupo IRA, 71% tiveram recuperação parcial e 4,4% recuperação total (p < 0,001). Conclusão: O
estudo evidenciou que o trauma está associado a uma alta incidência de distúrbios renais agudos
na UTI, com a presença de sepse e a necessidade de terapia renal substitutiva, sendo mais
frequentes nos grupos com DRA e IRA. A recuperação da função renal foi limitada nos
pacientes com DRA, destacando a necessidade de estratégias preventivas e tratamentos eficazes
para melhorar os desfechos clínicos desses pacientes. A pesquisa contribuiu para o
conhecimento sobre a relação entre trauma e distúrbios renais agudos, oferecendo análises
valiosas para a prática clínica e políticas de saúde futuras. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Trauma associado a distúrbios renais agudos em unidade de terapia intensiva : coorte retrospectiva | pt_BR |
dc.title.alternative | Trauma associated with acute kidney disorders in an intensive care unit : retrospective cohort | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Nefrologia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Trauma | pt_BR |
dc.subject.keyword | Injúria renal aguda | pt_BR |
dc.subject.keyword | Unidade de terapia intensiva | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Trauma is significant as a cause of morbidity and mortality, emphasizing the
importance of the Intensive Care Unit (ICU) in managing severely injured patients. Acute
kidney injury (AKI) and acute kidney disease (AKD) are common complications in these
patients, negatively influencing clinical outcomes. Objective: To evaluate the impact of trauma
on the occurrence of acute renal disorders (AKI and AKD), identify associated risk factors, and
analyze outcomes in intensive care. Specifically, the research investigated the prevalence of
AKI and AKD in trauma patients, determined the severity of renal impairment, verified
associations between risk factors and outcomes, analyzed the treatments used, and assessed the
impact of trauma on renal function recovery. Method: This was a retrospective cohort study
with a quantitative approach. The study population comprised 833 patients admitted to the ICU
from 2020 to 2022. The final sample consisted of 133 patient records who developed AKI,
AKD, or had no AKI. Data collection was performed retrospectively, including
sociodemographic information, disease history, hemodynamic and laboratory monitoring,
treatments used, and outcomes. Descriptive and inferential analyses were carried out and results
with a significance level of 5% were considered significant. The study was approved by the
Research Ethics Committee, according to opinions: 6.153.523 and 6.170.519. Results: The
results showed that, of the 133 patients evaluated, 45 (33.83%) developed AKI, 10 (7.52%)
developed AKD, and 78 (58.65%) had no AKI. The average age of patients with AKD was 56
years, while those with AKI were 46 years, and those without AKI were 42 years. The length
of hospital stay was longer for patients with AKD (33 days) compared to those with AKI (31
days) and without AKI (25 days). The presence of sepsis was more common in patients with
AKD (20%) and AKI (18%), while no cases were recorded among patients without AKI. The
mortality rate was significantly higher in the AKD group (60%) compared to the AKI group
(42%) and the non-AKI group (6.4%). Additionally, 65.5% of the patients recovered renal
function, partially or completely. Conclusion: The study highlighted that trauma is associated
with a high incidence of acute renal disorders in the ICU, with the presence of sepsis and the
need for renal replacement therapy being more frequent in the AKD and AKI groups. Renal
function recovery was limited in patients with AKD, underscoring the need for preventive
strategies and effective treatments to improve clinical outcomes for these patients. The research
contributed to the understanding of the relationship between trauma and acute renal disorders,
providing valuable insights for clinical practice and future health policies. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Introducción: El trauma es significativo como causa de morbilidad y mortalidad, enfatizando
la importancia de la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) en el manejo de pacientes
gravemente heridos. La lesión renal aguda (LRA) y la enfermedad renal aguda (ERA) son
complicaciones comunes en estos pacientes, influyendo negativamente en los resultados
clínicos. Objetivo: Evaluar el impacto del trauma en la aparición de trastornos renales agudos
(LRA y ERA), identificar los factores de riesgo asociados y analizar los resultados en cuidados
intensivos. Específicamente, la investigación investigó la prevalencia de LRA y ERA en
pacientes con trauma, determinó la gravedad del deterioro renal, verificó las asociaciones entre
factores de riesgo y resultados, analizó los tratamientos utilizados y evaluó el impacto del
trauma en la recuperación de la función renal. Método: Se trató de un estudio de cohorte
retrospectivo con un enfoque cuantitativo. La población del estudio comprendió a 833 pacientes
admitidos en la UCI desde 2020 hasta 2022. La muestra final consistió en 133 registros de
pacientes que desarrollaron LRA, ERA o no tuvieron LRA. La recopilación de datos se realizó
de manera retrospectiva, incluyendo información sociodemográfica, historia de la enfermedad,
monitoreo hemodinámico y de laboratorio, tratamientos utilizados y resultados. Se realizaron
análisis descriptivos e inferenciales y se consideraron significativos los resultados con un nivel
de significación del 5%. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética de la Investigación,
según los dictámenes: 6.153.523 y 6.170.519. Resultados: Los resultados mostraron que, de
los 133 pacientes evaluados, 45 (33,83%) desarrollaron LRA, 10 (7,52%) desarrollaron ERA y
78 (58,65%) no tuvieron LRA. La edad promedio de los pacientes con ERA fue de 56 años,
mientras que los pacientes con LRA tenían 46 años y los sin LRA, 42 años. La duración de la
estancia hospitalaria fue mayor para los pacientes con ERA (33 días) en comparación con los
pacientes con LRA (31 días) y sin LRA (25 días). La presencia de sepsis fue más común en los
pacientes con ERA (20%) y LRA (18%), mientras que no se registraron casos entre los
pacientes sin LRA. La tasa de mortalidad fue significativamente mayor en el grupo de ERA
(60%) en comparación con el grupo de LRA (42%) y el grupo sin LRA (6,4%). Además, el
65,5% de los pacientes recuperaron la función renal, parcial o completamente. Conclusión: El
estudio destacó que el trauma está asociado con una alta incidencia de trastornos renales agudos
en la UCI, siendo la presencia de sepsis y la necesidad de terapia de reemplazo renal más
frecuentes en los grupos de ERA y LRA. La recuperación de la función renal fue limitada en
los pacientes con ERA, subrayando la necesidad de estrategias preventivas y tratamientos
efectivos para mejorar los resultados clínicos de estos pacientes. La investigación contribuyó a
la comprensión de la relación entre el trauma y los trastornos renales agudos, proporcionando
conocimientos valiosos para la práctica clínica y las políticas de salud futuras. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Enfermagem (FS ENF) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|