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Título: Responsabilidade Histórica e Direitos Humanos : considerações ético-sociais sobre a profissão de historiador e o impacto da Declaração Universal dos Direitos Humanos no estudo da história
Autor(es): Rosa, Johnny Roberto
Orientador(es): Martins, Estevão Chaves de Rezende
Assunto: História - ética
Historiadores - ética
História - erros
História - direitos humanos
História - invenções
Data de publicação: 22-Jun-2011
Referência: ROSA, Johnny Roberto. Responsabilidade histórica e direitos humanos: considerações ético-sociais sobre a profissão de historiador e o impacto da Declaração universal de direitos humanos no estudo da história. 2011. 158 f. Dissertação (Mestrado em História)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2011.
Resumo: As reflexões deste trabalho se voltam à compreensão das discussões a respeito dos padrões ético-sociais do historiador enquanto profissional, bem como a relevância social e “restauradora” que o estudo de temas historiográficos baseados em episódios traumáticos pode ter para os pesquisadores e para a(s) sociedade(s) atingida(s) pelos eventos estudados por estes. Além disso, também foram consideradas as consequências teóricas e metodológicas que acarretam na conjunção desta discussão. Desta forma, dois elementos são submetidos à apreciação: os usos (responsáveis) e maus usos (irresponsáveis) da história, e a ética dos historiadores. Equidistante a estas questões axiológicas deu-se atenção ao debate proposto por Antoon De Baets sobre o potencial impacto dos sistemas de valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) na adoção de um código de ética para os historiadores. Concomitantemente, este estudo considera a hipótese de que os problemas no lidar com os legados de violências e atrocidades causados por regimes totalitários e guerras – que conduziram à criação de tribunais, comissões de investigação, de verdade e reconciliação – impactam na elaboração de padrões de responsabilização no lidar com o passado, onde o compartilhamento de responsabilidade, culpa e vitimização criam uma identidade comum que pode fornecer uma base para o diálogo, abrindo espaço para a reconciliação em direção da história a serviço da reconstrução moral e política de comunidades injustiçadas. A compreensão do passado em seus próprios termos, portanto, não é nem desejável nem possível. Por fim, a interpretação das vozes dos que sofreram as injustiças no passado amplia a extensão narrativa que se faz das vítimas. Assim, parece favorável não recusar à história seu privilégio de criticar, corrigir, ou desmentir uma memória que se contrai sobre suas experiências aversivas, tornando-se cega e surda. A história vai, deste modo, ao encontro do restabelecimento de justiça em uma sociedade marcada pelos efeitos duradouros e permanentes de injustiças. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The considerations addressed in this work aim to understand the discussions regarding the social-ethical standards from historians as professionals, as well as the social and "repairing" relevance that the study of historiographical themes based on traumatic episodes can have to researchers and to the society(ies) affected by the events studied by them. Moreover, it is intended to contemplate theoretical and methodological consequences that bring about such discussions. Therefore, two elements are observed: the uses (responsible) and misuses (irresponsible) of history, and historians ethics. In relationship with these axiological issues, a debate proposed by Antoon de Baets regarding the potencial impact of values systems from the Universal Declaration of Human Rights (UDHR) in the adoption of a code of ethics for the historians is also herein pondered. Simultaneously, this study considers the hypothesis that the problem when dealing with violence and atrocity legacies generated by wars and totalitarian regimes – which lead to the creation of tribunals and commissions of investigation, truth and reconciliation – have an impact on the development of accountability standards when dealing with the past, in which sharing responsibility, guilt and victimization creates a common identity that can provide a fundament for dialogue, making room for the reconciliation towards history working for the moral and political reconstruction of harmed communities. Understanding the past in its own terms, therefore, is not only undesirable but also impossible. Lastly, the interpretation of the voices from those who have suffered past injustices broadens the narrative extension from the victims. For that reason, it seems to be advantageous not refusing history its privilege of criticizing, repairing or refuting a memory shrinked by its aversive experiences, becoming blind and deaf. Thus, history goes toward the reestablishment of justice in a society marked by the lasting and permanent effects of injustices.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2011.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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