Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/7907
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_RupturasUrgentesEducacao.pdf106,4 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Rupturas urgentes em educação
Outros títulos: Urgent ruptures in education
Rupturas urgentes en la educación Resumen
Autor(es): Demo, Pedro
Assunto: Mudança social
Inovações educacionais
Data de publicação: Out-2010
Referência: DEMO, Pedro. Rupturas urgentes em educação. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 69, p. 861-872, out./dez. 2010. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1849/1360>. Acesso em: 19 maio 2011. doi: 10.1590/S0104-40362010000400011
Resumo: Inovar a educação é promessa eterna, porque – segundo se crê – educação é uma das fontes principais de mudança, com o toque ulterior de ser mudança apropriada, aquela mais bem feita. Inspirando-se em Christensen, o texto discute armadilhas da inovação, entre elas: pretender inovar sem inovar-se; buscar controlar o processo de inovação; viver de promessas impossíveis ou de promessas mesquinhas. Os dados sugerem que nosso sistema educacional é inepto: as crianças não aprendem, os professores tendem a ser muito mal formados e mal pagos, a escola está ficando para trás, novas tecnologias não têm chance, e os alunos reclamam cada vez mais. Assim, “reformar” este sistema já não é o caso, porque o sistema já não possui razão suficiente para continuar existindo. Imprescindível seria mudar profundamente, quase começar de novo, em parte para poder estar à altura das necessidades dos alunos em novos tempos, em parte para corresponder aos cuidados pedagógicos da aprendizagem reconhecida crescentemente como desafio continuado. Referência fundamental é o professor, que, afinal, é o agente principal da mudança. Mudar o professor é crucial, porque praticamente todas as mudanças na escola são mudanças docentes. Criticar apenas não basta (nunca basta). É fundamental garantir novas oportunidades.
Abstract: To innovate education is an eternal promise, because – as is believed – education is one of the principal sources of change, with the ulterior insight of being the appropriate change, the one better done. Taking inspiration in Christensen, this text discusses innovation traps, of which some are: wanting to innovate without innovating oneself; seeking to control the process of innovation; nurturing impossible or mean promises. Data suggest that our educational system is inappropriate: children do not learn, teachers tend to be very badly trained and very badly remunerated, school is lagging behind, new technologies have no chance, and students complain increasingly. So, “to reform” this system is not the case, since it has no sufficient reason to persist functioning. Indispensable would be to change profoundly, almost beginning anew, partially aiming to be able to cope with the students needs in new times, partially to correspond to pedagogical cares of learning recognized increasingly as continuous challenge. Main reference is the teacher, who, after all, is the main agent changing. To change the teacher is crucial, because practically all changes in school begin with the teachers. To criticize only is not sufficient (it is never sufficient). It is fundamental to guarantee new opportunities.
Resumen: Innovar en el campo de la educación es promesa eterna, porque – según se cree – la educación es una de las fuentes principales de cambio, con el toque ulterior de ser cambio apropiado, el mejor hecho. Inspirándose en Christensen, el texto discute trampas de la innovación, tales como pretender innovar sin innovarse; buscar controlar el proceso de innovación; vivir de promesas imposibles o mezquinas. Los datos sugieren que nuestro sistema educacional es inepto: los niños no aprenden, los maestros o profesores tienden a ser muy mal formados y mal pagados, la escuela está quedándose atrás, nuevas tecnologías no tienen oportunidad y los alumnos se quejan cada vez más. Así, ya no se trata más de “reformar” este sistema, porque el mismo ya no posee razón suficiente para continuar existiendo. Imprescindible sería cambiar profundamente, casi como que empezar de nuevo, en parte para poder estar a la altura de las necesidades de los alumnos en los tiempos actuales, en parte para corresponder a los cuidados pedagógicos del aprendizaje reconocido crecientemente como desafío continuado. El maestro es referencia fundamental, que, al fin de cuentas, es el agente principal del cambio. Transformar al maestro es crucial, porque prácticamente todos los cambios en la escuela son cambios docentes. Sólo criticar no basta (nunca basta). Es fundamental garantizar nuevas oportunidades.
DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362010000400011
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons