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Título: Avaliação do consumo de goma arábica e guar no comportamento alimentar e peso de micos-estrela cativos (Callithrix penicillata)
Autor(es): Pupe, Rafael Carvalho
Orientador(es): Barros, Marília
Tavares, Maria Clotilde Henriques
Assunto: Macaco
Alimentação dos animais
Nutrição animal
Data de publicação: 2-Mar-2011
Referência: PUPE, Rafael Carvalho. Avaliação do consumo de goma arábica e guar no comportamento alimentar e peso de micos-estrela cativos (Callithrix penicillata). 2010. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Resumo: O mico-estrela (Callithrix penicillata) é um primata bem descrito nas suas características fisiológicas, mas pouco se conhece sobre a ecologia alimentar desses animais. Apresentam uma estratégia generalista na exploração de recursos alimentares e escarificam árvores gomíferas para a obtenção de goma. Essa é um polissacarídeo complexo, relevante na dieta dos micos, pois é uma fonte regular de energia e minerais. Na verdade, em animais cativos, a gomivoria e os comportamentos associados podem ser resgatados via do enriquecimento ambiental ou alimentar. Portanto, este estudo investigou a viabilidade de introduzir a goma na rotina alimentar de micos-estrela mantidos em cativeiro, avaliando especificamente a preferência entre dois tipos de goma, diferentes soluções de goma e horários de fornecimento e o peso dos animais. Dezoito animais adultos, pesando entre 280 e 400 g, foram testados aos pares em seus próprios viveiros de moradia. Os pares de micos foram divididos em três grupos (n=6/cada): controle, goma guar e goma arábica. Ambas as gomas foram avaliadas nas soluções 50, 25 e 15% m/m (goma:água) e oferecidas três vezes das 07:30-8:30 e três vezes das 15:00-16:00h. O grupo controle recebeu apenas água nas nove sessões. Após a colocação da goma/água, iniciou-se a observação dos animais durante 5 min, com registro dos dados no programa Etholog® v2.25. Depois de 30 min da colocação do recipiente com goma/água, o mesmo foi retirado e pesado. Ambos os tipos de goma foram prontamente ingeridos pelos micos, enquanto que a água não foi consumida. Além disso, a quantidade de goma arábica consumida foi significativamente maior que a da guar, sugerindo uma preferência pela primeira. Contudo, o consumo foi semelhante entre as três soluções testadas e os dois horários avaliados. O tempo de forrageamento e a latência para o primeiro consumo não diferiram entre os dois tipos de goma ou as soluções testadas, assim como o peso dos micos no início e final do estudo permaneceu constante. As características da goma arábica – consistência, cor e odor – podem ter contribuído para o seu maior consumo, enquanto que o curto período de seu fornecimento tenha limitado qualquer possível ganho de peso dos animais em resposta ao consumo da goma. Portanto, o provimento de diferentes tipos de goma aos micos-estrela mantidos em ambiente de cativeiro demonstrou ser uma estratégia viável de enriquecimento alimentar nesses primatas. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Black tufted-ear marmosets (Callithrix penicillata) are well described in terms of their physiological characteristics, yet little is known about the feeding ecology of these primates. They demonstrate a generalist strategy for exploring food resources and scarify gummiferous trees to obtain exsudate/gum. This complex polysaccharide is an important component of the marmosets’ diet, as it represents a regular source of energy and minerals. In fact, gummivory and its associated behaviors can be stimulated in captive individuals by environmental and dietary enrichment. Therefore, the present study investigated the viability of introducing gum in the dietary routine of captive black tufted-ear marmosets. The preference between two types of gum, different solution levels and feeding schedules were evaluated, as well as the animals’ body weight. Eighteen adult marmosets, weighing 280 to 400 g, were pair-tested in their own home-cages. Subject pairs were assigned to one of three groups (n=6): control, guar gum and arabic gum. Both types of gum were evaluated as 50, 25 and 15% m/m (gum:water) solutions and provided three times between 07:30 and 08:30 h and three times from 15:00 to 16:00 h. Control marmosets received only water during all nine trials. Following gum/water placement, each animal was observed during a 5-min period and data recorded on the Etholog® 2.25 program. The gum/water container was removed from the home-cage and weighed after 30 min. Both types of gum were readily ingested by the marmosets, while water was not consumed. Moreover, the amount of arabic gum consumed was significantly greater than that of guar, suggesting a preference for former. However, gum consumption was similar among the three solutions and the two feeding schedules tested. Foraging time and latency to first intake did not differ between the different gums and solutions tested. The marmosets’ weight at the beginning and end of the study also remained constant. Characteristics of the arabic gum – such as consistency, color and odor – may have contributed to its higher consumption, whereas the short period in which the gum solutions were offered possibly limited the animals’ weight gain. Therefore, the introduction of different types of gum to the diet of captive marmoset demonstrated to be a viable strategy for dietary enrichment in these primates.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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