Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Goulart, Daniel Magalhães | pt_BR |
dc.contributor.author | Menza, Paola Mariel Monasterio de la | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-18T20:40:50Z | - |
dc.date.available | 2025-02-18T20:40:50Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-18 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-31 | - |
dc.identifier.citation | MENZA, Paola Mariel Monasterio de la. Inclusão de adolescentes em sofrimento subjetivo em uma escola pública no período pós-pandêmico: um estudo de caso. 2024. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51657 | - |
dc.description.abstract | Os processos de saúde mental, no contexto escolar, estão sendo discutidos em diversas
pesquisas por serem motivo de preocupações nas práticas educacionais. O estudo desses
processos demanda um olhar que articule educação, saúde mental e desenvolvimento humano,
com o intuito de favorecer o avanço em caminhos de inteligibilidade sobre processos de
sofrimento subjetivo de adolescentes para uma compreensão complexa das diversidades e das
singularidades dos adolescentes no espaço escolar pós-pandêmico. À luz da Teoria da
Subjetividade em uma abordagem histórico-cultural de Fernando González Rey, esta pesquisa
teve como objetivo compreender como se configuram, subjetivamente, quadros de sofrimento
de adolescentes em uma escola da rede pública de ensino do Distrito Federal no contexto póspandêmico, tendo como foco a elaboração de princípios e estratégias educativas que favoreçam
o desenvolvimento subjetivo nesse contexto, além da patologização. A partir da Metodologia
Construtivo-Interpretativa, fundamentada na Epistemologia Qualitativa, foram abordados dois
aspectos: 1) a configuração subjetiva social do sofrimento subjetivo de adolescentes em uma
escola da rede pública de ensino do Distrito Federal no contexto pós-pandêmico; e 2) a
configuração subjetiva individual do sofrimento de um adolescente no espaço escolar,
considerando os recursos subjetivos orientados ao desenvolvimento subjetivo, por meio de um
estudo de caso. A pesquisa envolveu um trabalho de campo de 08 meses em uma escola pública
do Distrito Federal do Brasil. Nesse processo, a pesquisadora participou de diversas atividades
do cotidiano da escola, o que possibilitou a criação de um vínculo com a equipe pedagógica,
com gestores, famílias e estudantes que, gradualmente, tornaram-se participantes da pesquisa.
Diferentes instrumentos de pesquisa foram utilizados: dinâmicas conversacionais, diálogo
sobre músicas, diálogo sobre desenhos, diálogo sobre história em quadrinhos, cartografia
corporal e técnica de complemento de frases. Esses instrumentos visaram favorecer momentos
dialógicos que permitissem a abordagem de temas importantes para o estudo, favorecendo uma
participação engajada, crítica e reflexiva do participante. Os resultados da pesquisa são
apresentados em dois eixos temáticos. No primeiro, abordamos a configuração subjetiva social
do sofrimento de adolescentes, com o intuito de contribuir para o delineamento de possíveis
práticas educativas voltadas para o desenvolvimento subjetivo. Concluímos que a configuração
dominante do sofrimento subjetivo adolescente na escola está marcada pela fragilidade da
comunicação sobre problemas de saúde mental, assim como pela medicalização e patologização
como resposta rápida e superficial para a resolução de conflitos emocionais, sociais e de
aprendizagem, frequentes nas práticas pedagógicas. No segundo eixo temático, abordamos a
configuração subjetiva individual do sofrimento de um adolescente e possíveis recursos para o desenvolvimento subjetivo. Enfatizamos, aqui, o protagonismo subjetivo de um indivíduo
frente a uma situação de vida de sofrimento, dentro de um processo fluido, criativo e dinâmico,
que permite construir possíveis alternativas ao sofrimento. Nesse contexto, foi relevante criar
espaços de diálogo e dignidade no reconhecimento dos direitos e deveres dos estudantes na
diversidade e na diferença como alternativa às práticas patologizantes e medicalizantes. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Inclusão de adolescentes em sofrimento subjetivo em uma escola pública no período pós-pandêmico : um estudo de caso | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sofrimento subjetivo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental - adolescentes | pt_BR |
dc.subject.keyword | Escolas - aspectos psicológicos | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Mental health processes in the school context have been discussed in various studies and
remain a significant concern in educational practices. Studying these processes requires a
perspective that integrates education, mental health and human development, aiming to
advance understanding of the subjective suffering experienced by adolescents, with a focus on
their diversity and individuality in the post-pandemic school environment. Drawing on
Fernando González Rey's Theory of Subjectivity within a historical-cultural framework, this
research sought to understand how adolescents' suffering is subjectively shaped in a public
school in the Federal District in the post-pandemic context, focusing on the development of
educational principles and strategies that promote subjective development beyond
pathologization. Using a Constructive-Interpretive Methodology, based on Qualitative
Epistemology, the study explored both the social subjective configuration of adolescent
suffering in the public school setting and the individual subjective configuration of suffering
experienced by one adolescent in that context. It also investigated subjective resources that
could foster development. The research was conducted through a case study, involving eight
months of fieldwork in a public school in Brazil's Federal District. During this period, the
researcher engaged in the school's daily activities, building relationships with the pedagogical
team, management, families and students, who gradually became research participants.
Various research instruments were employed, such as conversational dynamics, dialogues
about songs, drawings, comics, body mapping and sentence completion techniques. These tools
were designed to encourage dialogical moments, allowing important themes to surface in the
study and fostering engaged, critical and reflective participation from the students. The findings
are presented in two thematic axes. The first thematic axis addresses the social subjective
configuration of adolescent suffering, with the aim of informing potential educational practices
that promote subjective development. The research concludes that the dominant configuration
of adolescent subjective suffering in schools is characterized by poor communication regarding
mental health issues, coupled with the frequent use of medicalization and pathologization as
quick, superficial solutions to emotional, social and learning-related conflicts—common
tendencies in pedagogical practices. The second thematic axis explores the individual
subjective configuration of an adolescent's suffering and possible resources for their subjective
development. Here, we emphasize the adolescent's agency in confronting a life situation marked
by suffering, as part of a fluid, creative and dynamic process that opens up alternatives to this
suffering. In this context, it is crucial to create spaces for dialogue and to dignify the recognition of students' rights and responsibilities within the framework of diversity and difference, as an
alternative to pathologizing and medicalizing practices. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Los procesos de salud mental en el contexto escolar han sido discutidos en diversos estudios y
son motivo de preocupación en las prácticas educativas. El estudio de estos procesos requiere
una mirada que articule educación, salud mental y desarrollo humano, con el objetivo de
favorecer el avance en caminos de inteligibilidad sobre los procesos de sufrimiento subjetivo
de los adolescentes para una comprensión compleja de las diversidades y singularidades de
los adolescentes en el espacio escolar pospandémico. A la luz de la Teoría de la Subjetividad
de Fernando González Rey en un enfoque histórico-cultural, esta investigación tuvo como
objetivo comprender cómo se configura subjetivamente el sufrimiento de los adolescentes en
una escuela pública del Distrito Federal en el contexto pospandémico, centrándose en el
desarrollo de principios y estrategias educativas que favorezcan el desarrollo subjetivo en este
contexto, más allá de la patologización. Con base en la Metodología ConstructivaInterpretativa, fundamentada en la Epistemología Cualitativa, se abordaron, a través de un
estudio de caso, la configuración subjetiva social del sufrimiento subjetivo de los adolescentes
en una escuela pública del Distrito Federal en el contexto pospandémico y la configuración
subjetiva individual del sufrimiento de un adolescente en el espacio escolar, así como los
recursos subjetivos orientados al desarrollo subjetivo. La investigación implicó 8 meses de
trabajo de campo en una escuela pública del Distrito Federal de Brasil. Durante este proceso,
la investigadora participó en diversas actividades cotidianas de la escuela, lo que le permitió
forjar un vínculo con el equipo pedagógico, los directivos, las familias y los alumnos, que poco
a poco se convirtieron en participantes de la investigación. Se utilizaron diferentes
herramientas de investigación: dinámicas conversacionales, diálogo sobre canciones, diálogo
sobre dibujos, diálogo sobre cómics, mapeo corporal y técnicas de compleción de frases. Estas
herramientas se diseñaron para propiciar momentos de diálogo que permitieran abordar temas
importantes, favoreciendo la participación comprometida, crítica y reflexiva de los
participantes. Los resultados de la investigación se presentan en dos ejes temáticos. En el
primer eje temático, abordamos la configuración social subjetiva del sufrimiento adolescente,
con el objetivo de contribuir al diseño de posibles prácticas educativas orientadas al desarrollo
subjetivo. Concluimos que la configuración dominante del sufrimiento subjetivo adolescente
en la escuela está marcada por una comunicación frágil sobre los problemas de salud mental,
así como por la medicalización y patologización como respuesta rápida y superficial a la
resolución de conflictos emocionales, sociales y de aprendizaje, lo cual es común en las
prácticas pedagógicas. En el segundo eje temático, abordamos la configuración subjetiva
individual del sufrimiento del adolescente y los posibles recursos para el desarrollo subjetivo. Aquí destacamos el protagonismo subjetivo de un individuo frente a una situación vital de
sufrimiento, dentro de un proceso fluido, creativo y dinámico que permite construir posibles
alternativas al sufrimiento. En este contexto, es importante crear espacios de diálogo y
dignidad en el reconocimiento de los derechos y deberes de los estudiantes en la diversidad y
la diferencia como alternativa a las prácticas patologizantes y medicalizantes. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação (FE) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|