Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Goulart, Daniel Magalhães | pt_BR |
dc.contributor.author | Cobucci, Bruno Reis Bernardo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-18T20:40:43Z | - |
dc.date.available | 2025-02-18T20:40:43Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-18 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-30 | - |
dc.identifier.citation | COBUCCI, Bruno Reis Bernardo. Subjetividade, comunidade e educação: caminhos alternativos na atenção à saúde mental de adolescentes. 2024. 112 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51642 | - |
dc.description.abstract | Este trabalho surge de preocupações diante do aumento expressivo de casos de sofrimento
subjetivo entre adolescentes no Brasil, bem como da tendência individualista e de abordagem
patologizante e medicalizante na atenção oferecida a esse público. Além disso, considera-se o
caráter recente das políticas públicas voltadas à saúde mental de adolescentes dentro do
paradigma da Reforma Psiquiátrica brasileira, bem como as fragilidades que essa rede enfrenta
atualmente. O objetivo foi compreender a configuração subjetiva do sofrimento de uma
adolescente participante de uma organização comunitária não governamental de saúde mental
no Distrito Federal. Buscou-se investigar como esses processos se constituíram ao longo de sua
história e como a adolescente experienciou sua participação na organização, destacando tanto
os fatores que favoreceram seu desenvolvimento subjetivo quanto as limitações da organização
em comparação a outros espaços que ela frequentou. A Teoria da Subjetividade de González
Rey, numa perspectiva histórico-cultural, fundamentou a explicação teórica desses processos.
Com foco nas articulações entre subjetividade, saúde mental e educação, o estudo destaca a
importância da dimensão comunitária na atenção à saúde mental de adolescentes, desafiando a
lógica institucional, tecnocrática e burocrática, em prol de um trabalho coletivo que valorize os
recursos próprios para lidar com adversidades. A partir da Metodologia ConstrutivoInterpretativa, baseada na Epistemologia Qualitativa, foi realizado um estudo de caso
aprofundado com uma adolescente de 16 anos que vivia um intenso quadro de sofrimento
subjetivo e que participava da Organização Sol Solidário. O estudo de caso possibilitou a
construção de um modelo teórico capaz de explicar seu quadro de sofrimento como um processo
integrado a seu sistema subjetivo, de maneira a articular processos de sua história, contexto
familiar, histórico escolar, uso de dispositivos eletrônicos e aspectos da cultura. Nesse contexto,
permitiu evidenciar o valor de práticas educativas dialógicas como alternativa às tendências de
ajuste comportamental, patologização e repressão, que predominaram na história de Evangeline
(nome fictício), em seu percurso de atenção, incluindo experiências no CAPSi da região e em
uma clínica escola de uma universidade particular. Finalmente, conclui-se que a ênfase em
práticas dialógicas, que sejam caracterizadas pela valorização dos recursos subjetivos do
adolescente, bem como pela construção de relações acolhedoras, abertas e sensíveis, é uma via
potente de atenção aos quadros de sofrimento subjetivo. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Subjetividade, comunidade e educação : caminhos alternativos na atenção à saúde mental de adolescentes | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Adolescentes | pt_BR |
dc.subject.keyword | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Comunidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This work arises from concerns about the significant increase in cases of subjective suffering
among adolescents in Brazil, as well as the individualistic, pathologizing and medicalizing
trends in the care offered to this group. Additionally, it considers the recent nature of public
policies aimed at adolescent mental health within the paradigm of the Brazilian Psychiatric
Reform, as well as the weaknesses that this network currently faces. The objective was to
understand the subjective configuration of the suffering of an adolescent participating in a
non-governmental community mental health organization in the Federal District. The study
sought to investigate how these processes were constituted throughout her history and how
the adolescent experienced her participation in the organization, highlighting both the factors
that fostered her subjective development and the limitations of the organization compared to
other spaces she attended. González Rey's Theory of Subjectivity, from a historical-cultural
perspective, underpinned the theoretical explanation of these processes. Focusing on the
connections between subjectivity, mental health and education, the study emphasizes the
importance of the community dimension in adolescent mental health care, challenging the
institutional, technocratic and bureaucratic logic in favor of a collective approach that values
adolescents' own resources for coping with adversity. Using the Constructive-Interpretative
Methodology, based on Qualitative Epistemology, an in-depth case study was conducted with
a 16-year-old adolescent who was experiencing intense subjective suffering and participated
in the Organização Sol Solidário. The case study enabled the construction of a theoretical
model capable of explaining her suffering as a process integrated into her subjective system,
linking aspects from her personal history, family context, school history, use of electronic
devices and aspects of culture. In this context, it highlighted the value of dialogical
educational practices as an alternative to the trends of behavioral adjustment,
pathologization and repression that predominated in Evangeline's care Journey (alias),
including experiences at the local CAPSi and in a school clinic at a private university. Finally,
it is concluded that the emphasis on dialogical practices, characterized by the appreciation
of the adolescent's subjective resources and the construction of welcoming, open and sensitive
relationships, is a powerful path for addressing cases of subjective suffering. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação (FE) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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