Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Fabricio Machado | pt_BR |
dc.contributor.author | Barroso, Raissa Gabriela Martins Rêis | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-17T20:09:30Z | - |
dc.date.available | 2025-02-17T20:09:30Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-17 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-25 | - |
dc.identifier.citation | BARROSO, Raissa Gabriela Martins Rêis. Produção de ácido lático: seleção de bactérias, purificação e síntese de novos polímeros renováveis. 2024. 136 f. Tese (Doutorado em Química) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51616 | - |
dc.description.abstract | Uma alternativa para substituição de plásticos derivados de petroquímicos é a produção sustentável de plásticos, como o poli(ácido lático), (PLA), cujo bloco construtor de partida, o ácido lático, pode ser obtido de fontes renováveis através de fermentação microbiana. Dentre os diferentes microrganismos utilizados na fermentação, as bactérias láticas apresentam uma vantagem, visto que naturalmente produzem o ácido lático como metaboólito principal, são resistentes a pH ácido e a uma grande faixa de temperatura. Neste trabalho, quatro cepas de bactérias (E. durans, L. lactis, P. acidilactic e W. thailandensis) isoladas de leite de búfalas foram submetidas à fermentações com diferentes fontes de carbono (lactose, sacarose, glicose e glicerol). Parâmetros como concentração inicial da fonte de carbono, oxigênio dissolvido, tempo de pré-inóculo e controle de pH foram estudados para encontrar a melhor condição de produção de L-(+)-ácido lático. Inicialmente, a bactéria L. lactis foi a que obteve maior produção de ácido lático com sacarose, produzindo 27,44 g/L. A E. durans produziu 18,44 g/L de ácido lático com um rendimento de 0,92 g/g com a lactose. Tendo em vista o potencial de consumo de lactose da E. durans, esta cepa foi selecionada para produção de ácido lático em fermentadores. Concluiu-se que a associação de 20 g/L de lactose com 10 g/L de glicose possibilitou uma melhor bioconversão a ácido lático. A adição de nitrogênio ao meio fermentativo para diminuir a concentração de oxigênio dissolvido não contribuiu para uma maior produção de ácido lático. O controle de pH por meio da adição de base e o reciclo de células melhoram a produção de ácido lático, chegando a 36,47 g/L. O aumento de escala em fermentadores de 5 L com alimentação em pulso possibilitou uma produção de aproximadamente 66 g/L de ácido lático. A utilização da resina de troca iônica Amberlite IRA-67 Cl- possibilitou a recuperação do ácido lático com pureza acima de 90%, apropriada para sua modificação química e posterior polimerizações. Foi realizada a esterificação seletiva do ácido lático purificado com ácido acrílico. Esse ácido lático modificado foi então copolimerizado com metacrilato de isobornila, resultando em um polímero com propriedades promissoras para várias aplicações. No entanto, nas polimerizações RAFT, o ácido lático purificado comprometeu a reação, devido à sensibilidade do método a contaminantes. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Produção de ácido lático : seleção de bactérias, purificação e síntese de novos polímeros renováveis | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fermentação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ácido lático | pt_BR |
dc.subject.keyword | Bactérias lácticas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Purificação | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Gonçalves, Sílvia Belém | pt_BR |
dc.description.abstract1 | An alternative to replace petrochemical-derived plastics is the production
of biodegradable polymers, such as poly(lactic acid) (PLA). The starting building
block for PLA, lactic acid, can be obtained from renewable sources through
microbial fermentation. Among the different microorganisms used in
fermentation, lactic acid bacteria have advantages since they naturally produce
lactic acid as their main metabolite, are resistant to acidic pH, and thrive in a wide
temperature range. In this work, four strains (Enterococcus durans, Lactococcus
lactis, Pediococcus acidilactic e Weissela thailandensis) isolated from buffalo
milk were subjected to fermentations with different carbon sources (lactose,
sucrose, glucose, and glycerol). Parameters such as initial concentration of
carbon source, dissolved oxygen, pre-inoculum time, and pH control were studied
to determine the best conditions for L-(+)-lactic acid production. Initially, L. lactis
produced the highest lactic acid production with sucrose (27.44 g/L). E. durans
produced 18.44 g/L lactic acid (yield of 0.92 g/g) with lactose. Given E. durans'
potential for lactose consumption, this strain was selected for lactic acid
production in fermenters. It was concluded that the association of 20 g/L of
lactose with 10 g/L of glucose enabled a better bioconversion to lactic acid. The
addition of nitrogen to the fermentation medium to decrease dissolved oxygen
concentration did not contribute to increased lactic acid production. However,
controlling pH through base addition and recycling cells improved lactic acid
production, reaching 36.47 g/L and a productivity of 0.38 g/L.h. The scale-up in 5
L fermenters with pulse feeding enabled a production of approximately 66 g/L of
lactic acid. Different purification methods were tested, and the use of the ion
exchange resin Amberlite IRA-67 Clresin enabled the recovery of lactic acid with
purities greater than 90% for chemical modification and subsequent
polymerizations. Selective esterification of purified lactic acid with acrylic acid
was achieved. Purified lactic acid was selectively esterified with acrylic acid, and
this modified lactic acid was then copolymerized with isobornyl methacrylate,
resulting in a polymer with promising properties for various applications.
However, during RAFT polymerizations, the purified lactic acid compromised the
reaction due to the method's sensitivity to contaminants. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Química (IQ) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Química | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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