Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sodré, Fernando Fabriz | pt_BR |
dc.contributor.author | Arowojolu, Imisi Michael | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-17T20:09:28Z | - |
dc.date.available | 2025-02-17T20:09:28Z | - |
dc.date.issued | 2025-02-17 | - |
dc.date.submitted | 2024-09-12 | - |
dc.identifier.citation | AROWOJOLU, Imisi Michael. Interações Sortivas de Sulfametoxazol e Diclofenaco com Microplásticos Pristinos, Envelhecidos por UV e Recobertos com Ácido Húmico. 2024. 131 f. Tese (Doutorado em Química) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51611 | - |
dc.description.abstract | Este estudo investigou a sorção entre microplásticos (MPs) e contaminantes emergentes, notadamente
sulfametoxazol (SMX) e diclofenaco (DCF) como modelos para interações hidrofílicas e hidrofóbicas.
Polietileno (PE), polipropileno (PP) e poliestireno (PS) foram moídos criogenicamente até tamanhos de
MPs (150 a 300 µm), enquanto o policloreto de vinila (PVC) foi obtido em tamanho micrométrico e
armazenado como MPs frescos. Porções de MPs foram tratadas para criar MPs envelhecidos por UV e
recobertos por ácido húmico, simulando possíveis transformações ambientais. A caracterização dos MPs
indica que a exposição aos raios UV aumentou a cristalinidade do PE e PS, mas não do PP e PVC. Mudanças
de superfície, incluindo rachaduras, rugosidades e enrugamentos, foram observadas em todos os MPs após
a modificação por UV e ácido húmico, com um aumento notável nos grupos contendo oxigênio. Os
contaminantes foram individualmente expostos aos diferentes MPs em água doce simulada (SFW), e suas
concentrações remanescentes foram medidas após filtração (PVDF de 0,22 µm) usando cromatografia
líquida acoplada à espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS). Os resultados mostraram que a
sorção de SMX e DCF nos MPs frescos e modificados atingiu o equilíbrio em 24 h. Os dados cinéticos
foram predominantemente explicados pelo modelo de pseudo-segunda ordem, indicando um processo de
adsorção em múltiplas etapas nos sítios de superfície dos MPs. As propriedades físico-químicas dos
adsorventes e adsorbatos são as principais responsáveis pelo comportamento de adsorção e interações.
Cinco modelos de isotermas de sorção (Henry, Langmuir, Freundlich, Langmuir-Freundlich e DubininRadushkevich) foram ajustados. Em geral, as taxas de sorção aumentaram com a modificação dos MPs,
variando de 17,23 a 58,56% para SMX e de 12,03 a 60,82% para DCF, sendo maior nos MPs envelhecidos
por UV. A capacidade de sorção dos MPs diminuiu na seguinte ordem: PVC envelhecido por UV > PP >
PS > PE > PP revestido por ácido húmico > PE > PVC > PS > PS fresco > PVC > PE ≈ PP para SMX, e
PP envelhecido por UV > PVC > PS > PE > PP revestido por ácido húmico > PS fresco > PE revestido por
ácido húmico > PS > PP > PP fresco > PE > PVC para DCF. Todas as isotermas exibiram uma forma tipoC, com algumas—especialmente após tratamento—aproximando-se de uma forma tipo-L. Além disso,
todos os modelos demonstraram um bom ajuste (R² > 0,9). O efeito hidrofóbico influencia fortemente a
capacidade de sorção dos MPs frescos, com possíveis contribuições de forças de van der Waals e interações
π-π. Após a modificação, a ligação de hidrogênio tornou-se mais significativa devido à presença de grupos
contendo oxigênio na superfície dos MPs. Estudos de dessorção em MPs frescos foram conduzidos em
SFW, fluido gástrico artificial (AGF) e fluido intestinal artificial (AIF). Os resultados revelaram que ambos
os contaminantes dessorveram em todos os meios, com um aumento gradual na taxa de dessorção observado
em SFW, enquanto a taxa permaneceu constante nos fluidos gastrointestinais. O comportamento de
dessorção provavelmente foi influenciado pela hidrofobicidade do analito, pH e atividade enzimática dos
fluidos biológicos. Todos os resultados indicam que os MPs podem interagir com contaminantes, adsorvêlos e transportá-los no ambiente, com o potencial de liberá-los em ecossistemas de água doce e nos fluidos
de organismos expostos, dependendo das condições ambientais e da natureza bioquímica dos organismos. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Interações sortivas de Sulfametoxazol e Diclofenaco com microplásticos pristinos, envelhecidos por UV e recobertos com Ácido Húmico | pt_BR |
dc.title.alternative | Sorption interactions of sulfamethoxazole and diclofenac with fresh, UV-aged, and humic acid-coated microplastics | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Microplásticos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Contaminantes emergentes | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fotodegradação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sorção | pt_BR |
dc.subject.keyword | Substâncias húmicas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Eco-corona | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This study investigated sorption between microplastics (MPs) and contaminants of
emerging concern, notably sulfamethoxazole (SMX) and diclofenac (DCF) as models for
hydrophilic and hydrophobic interactions. Polyethylene (PE), polypropylene (PP), and polystyrene
(PS) were cryogenically milled to MP sizes (150 to 300 µm), while poly(vinyl chloride) (PVC)
was obtained in micrometer size, and stored as fresh MPs. MP portions were treated to create UVaged and humic acid-coated MPs, simulating potential environmental transformations.
Characterization of the MPs indicates that UV exposure increased the crystallinity of PE and PS,
but not for PP and PVC. Surface changes, including cracks, roughness and wrinkles, were noticed
for all MPs after UV and humic acid modification, with a noticeable increase in oxygen-containing
groups. The contaminants were individually exposed to the different MPs in simulated freshwater
(SFW) and their remaining concentrations were measured after filtration (0.22 µm PVDF) using
liquid chromatography tandem mass spectrometry (LC-MS/MS). Results showed that the sorption
of both SMX and DCF onto fresh and modified MPs attained equilibrium within 24 h. The kinetic
data were predominantly explained by the pseudo-second-order model, indicating a multi-step
adsorption process of SMX and DCF onto the surface sites of MPs. The physicochemical
properties of both the adsorbents and the adsorbates are primarily responsible for the adsorption
behaviour and interactions. Five sorption isotherms models (Henry, Langmuir, Freundlich,
Langmuir-Freundlich and Dubinin-Radushkevich) were fitted. In general, sorption rates increased
with MP modification, ranging from 17.23 to 58.56% for SMX and from 12.03 to 60.82% for
DCF, with the highest in UV-aged MPs. The sorption capacity of the MPs decreased in the
following order: UV-aged PVC > PP > PS > PE > HA-coated PP > PE > PVC > PS > fresh PS >
PVC > PE ≈ PP for SMX, and UV-aged PP > PVC > PS > PE > HA-coated PP > fresh PS > HAcoated PE > PS > PP > fresh PP > PE > PVC for DCF. All the isotherms exhibit a type-C shape,
with some—especially those after treatment—approaching a type-L shape. Furthermore, all
models demonstrated a good fit (R² > 0.9). The hydrophobic effect strongly influences the sorption
capacity of fresh MPs, with possible contributions from van der Waals forces and π-π interactions.
After modification, hydrogen bonding became more significant due to the presence of oxygencontaining groups on the microplastic surface. Desorption studies on fresh MPs were conducted
in SFW, artificial gastric fluid (AGF), and artificial intestinal fluid (AIF). The results revealed that
both contaminants desorbed across all media, with a gradual increase in desorption rate observed
in SFW, while the rate remained constant in the gastrointestinal fluids. Desorption behaviour was
likely influenced by analyte hydrophobicity, pH, and enzymatic activity of the biological fluids.
All results indicate that MPs can interact with contaminants, adsorbing and transporting them in
the environment, with the potential to release them into freshwater ecosystems and the fluids of
exposed organisms, depending on environmental conditions and the organisms' biochemical
nature. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Química (IQ) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Química | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|