Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silveira, Aline Oliveira | pt_BR |
dc.contributor.author | Lima, Mariana Mesquita de Oliveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-15T16:40:14Z | - |
dc.date.available | 2025-01-15T16:40:14Z | - |
dc.date.issued | 2025-01-15 | - |
dc.date.submitted | 2024-10-21 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Mariana Mesquita de Oliveira. Crenças, sentimentos e atitudes parentais frente a vacinação infantil e suas implicações. 2024. 126 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51360 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A vacinação é considerada como uma das conquistas mais importantes da saúde
pública. No entanto, este sucesso sempre foi desafiado por indivíduos e grupos que a
questionam ou a recusam, ameaçando a saúde coletiva ao abrir brechas para surtos de doenças
potencialmente graves. As razões que motivam este fenômeno são complexas, por abranger
aspectos culturais, sociais e econômicos, e variam com o tempo, espaço e tipo de vacina.
Objetivo: Descrever as crenças, sentimentos e atitudes parentais relacionados à vacinação
infantil na estratégia “rotina”, identificando as influências na tomada de decisão e situação
vacinal da criança. Método: Estudo qualitativo, com adoção da perspectiva teórica do Modelo
Calgary de Avaliação Familiar e método de Análise de Conteúdo Temática. A coleta de dados
ocorreu por meio da observação participante, da construção de genogramas e de entrevista
aberta semiestruturada, áudio-gravada. Os participantes do estudo foram pais de crianças
menores de 5 anos de idade subdivididos em dois grupos: “vacinadores”, captados no
estabelecimento de saúde selecionado; e “faltosos”, selecionados a partir da triagem qualificada
das listas de crianças que estavam em atraso vacinal (no mínimo, 30 dias), a partir dos sistemas
de informação do Programa Nacional de Imunizações (E-SUS AB e SIPNI-WEB). Resultados:
Participaram deste estudo 20 pais. O grupo “vacinadores” contou com 11 responsáveis, sendo
7 mães e 4 pais. Já no outro grupo, foram entrevistados 9 responsáveis, sendo 6 mães e 3 pais,
totalizando 14 entrevistas. Dessas, 6 foram realizadas com o casal e 8 apenas com um dos pais.
Foram identificadas três categorias temáticas: crenças parentais relacionadas a vacinação
infantil (subcategorias: crenças sobre as vacinas e sobre o processo de vacinação infantil;
crenças sobre as funções e deveres parentais); comportamentos parentais (subcategorias: busca
por informações sobre vacinação infantil; cuidados parentais para minimizar a dor e desconforto
da criança; suporte à criança para o enfrentamento do medo); e sentimentos relacionados à
vacinação infantil e ao atraso vacinal. Os resultados do estudo evidenciaram que os pais
acreditam nos benefícios da vacinação infantil. No entanto, as experiências anteriores negativas, sejam relacionadas ao processo de vacinação ou à relação com o profissional de
saúde (como a falta de acolhimento e informações ou orientações equivocadas) podem
contribuir para um conjunto de percepções negativas e repercutir nas atitudes parentais de
vacinar ou não seus filhos. Considerações finais: O estudo evidenciou que os pais possuem
crenças que podem tanto promover quanto restringir as suas atitudes frente ao processo de
vacinação infantil. As crenças são predominantemente moldadas pelas experiências prévias,
sejam pessoais ou na relação com o profissional de saúde. Os sentimentos frente à vacinação
relacionam-se com as crenças parentais e influenciam a forma como a prática será realizada.
Neste contexto, ressalta-se a importância do profissional de saúde, em especial do enfermeiro,
como agente capaz de promover uma interação dialógica, que considere as experiências e as
crenças parentais, propondo ajustes comportamentais em direção à mudança de hábitos que
trazem risco à saúde individual e familiar. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Crenças, sentimentos e atitudes parentais frente a vacinação infantil e suas implicações | pt_BR |
dc.title.alternative | Parental beliefs, feelings and attitudes towards childhood vaccination | pt_BR |
dc.title.alternative | Creencias, sentimientos y actitudes de los padres hacia la vacunación | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Vacinação infantil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Programas de imunização | pt_BR |
dc.subject.keyword | Hesitação vacinal | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pré-escolares | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Introduction: Vaccination is considered one of the most important achievements in public
health. However, this success has always been challenged by individuals and groups who
question or refuse it, threatening public health by opening the door to outbreaks of potentially
serious diseases. The reasons that motivate this phenomenon are complex, as they encompass
cultural, social and economic aspects, and vary with time, space and type of vaccine. Objective:
To describe parental beliefs, feelings and attitudes related to childhood vaccination in the
“routine” strategy, identifying the influences on decision-making and the child’s vaccination
status. Method: Qualitative study, adopting the theoretical perspective of the Calgary Family
Assessment Model and the Thematic Content Analysis method. Data collection was carried out
through participant observation, the construction of genograms and open semi-structured,
audio-recorded interviews. The study participants were parents of children under 5 years of age
subdivided into two groups: “vaccinators”, recruited at the selected health facility; and
“absentees”, selected from qualified screening of lists of children who were late in their
vaccinations (at least 30 days), from the information systems of the National Immunization
Program (E-SUS AB and SIPNI-WEB). Results: Twenty parents participated in this study. The
“vaccinators” group had 11 guardians, 7 mothers and 4 fathers. In the other group, 9 guardians
were interviewed, 6 mothers and 3 fathers, totaling 14 interviews. Of these, 6 were conducted
with the couple and 8 with justo ne of the parents. Three thematic categories were identified:
parental beliefs related to childhood vaccination (subcategories: beliefs about vaccines and the
childhood vaccination process; beliefs about parental roles and duties); parental behaviors
(subcategories: seeking information about childhood vaccination; parental care to minimize the
child's pain and discomfort; supporting the child to cope with fear); and feelings related to
childhood vaccination and vaccination delay. The results of the study showed that parents
believe in the benefits of childhood vaccination. However, previous negative experiences,
either related to the vaccination process or the relationship with the health professional (such as lack of support and misleading information or guidance) can contribute to a set of negative
perceptions and have repercussions on parental attitudes regarding whether or not to vaccinate
their children. Final considerations: The study showed that parents have beliefs that can both
promote and restrict their attitudes towards the childhood vaccination process. Beliefs are
predominantly shaped by previous experiences, whether personal or in the relationship with the
health professional. Feelings regarding vaccination are related to parental beliefs and influence
the way in which the practice will be carried out. In this context, the importance of the health
professional, especially the nurse, is highlighted as an agent capable of promoting a dialogical
interaction that considers parental experiences and beliefs, proposing behavioral adjustments
towards changing habits that pose a risk to individual and family health. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Introducción: La vacunación es considerada uno de los logros más importantes en salud
pública. Sin embargo, este éxito siempre ha sido cuestionado por individuos y grupos que lo
cuestionan o rechazan, amenazando la salud colectiva al abrir brechas para brotes de
enfermedades potencialmente graves. Las razones detrás de este fenómeno son complejas, ya
que abarcan aspectos culturales, sociales y económicos, y varían según el tiempo, el espacio y
el tipo de vacuna. Objetivo: Describir las creencias, sentimientos y actitudes de los padres
relacionados con la vacunación infantil en la estrategia “de rutina”, identificando las influencias
en la toma de decisiones y el estado de vacunación del niño. Método: Estudio cualitativo,
adoptando la perspectiva teórica del Modelo de Evaluación Familiar de Calgary y el método de
Análisis de Contenido Temático. La recolección de datos se produjo a través de la observación
participante, la construcción de genogramas y entrevistas abiertas semiestructuradas grabadas
en audio. Los participantes del estudio fueron padres de niños menores de 5 años, subdivididos
en dos grupos: “vacunadores”, reclutados en el establecimiento de salud seleccionado; y
“ausentes”, seleccionados a partir del cribado cualificado de listas de niños que llegaron tarde
a las vacunas (al menos 30 días), de los sistemas de información del Programa Nacional de
Inmunizaciones (E-SUS AB y SIPNI-WEB). Resultados: 20 padres participaron en este
estudio. El grupo de “vacunadores” contaba con 11 tutores, 7 madres y 4 padres. En el otro
grupo se entrevistaron 9 tutores, 6 madres y 3 padres, totalizando 14 entrevistas. De ellos, 6 se
realizaron con la pareja y 8 con uno solo de los padres. Se identificaron tres categorías
temáticas: creencias de los padres relacionadas con la vacunación infantil (subcategorías:
creencias sobre las vacunas y el proceso de vacunación infantil; creencias sobre las funciones
y deberes de los padres); comportamientos de los padres (subcategorías: búsqueda de
información sobre vacunas infantiles; cuidado de los padres para minimizar el dolor y el
malestar del niño; apoyo a los niños para afrontar el miedo); y sentimientos relacionados con la
vacunación infantil y el retraso en la vacunación. Los resultados del estudio mostraron que los padres creen en los beneficios de la vacunación infantil. Sin embargo, las experiencias negativas
previas, ya sean relacionadas con el proceso de vacunación o con la relación con el profesional
de la salud (como la falta de recepción e información u orientación engañosa) pueden contribuir
a un conjunto de percepciones negativas y tener un impacto en las actitudes de los padres hacia
vacunar o no. tus hijos. Consideraciones finales: El estudio demostró que los padres tienen
creencias que pueden tanto promover como restringir sus actitudes hacia el proceso de
vacunación infantil. Las creencias están predominantemente moldeadas por experiencias
previas, ya sean personales o en la relación con el profesional de la salud. Los sentimientos
respecto a la vacunación están relacionados con las creencias de los padres e influyen en la
forma en que se realizará la práctica. En este contexto, se destaca la importancia del profesional
de la salud, especialmente el enfermero, como agente capaz de promover una interacción
dialógica, que considere las experiencias y creencias de los padres, proponiendo ajustes
comportamentales para cambiar hábitos que representan riesgo para la salud individual y
familiar. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Enfermagem (FS ENF) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|