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2024_TatianaCastroMota_TESE.pdf6,5 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorFausto Neto, Tiago Quiroga-
dc.contributor.authorMota, Tatiana Castro-
dc.date.accessioned2024-12-17T17:27:36Z-
dc.date.available2024-12-17T17:27:36Z-
dc.date.issued2024-12-17-
dc.date.submitted2024-08-06-
dc.identifier.citationMOTA, Tatiana Castro. A Hora do Xibé: práticas comunicativas ameríndias, rádio e insurgências na Amazônia brasileira. 2024. 193 f., il. Tese (Doutorado em Comunicação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/51197-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2024.pt_BR
dc.description.abstractO neoliberalismo caracteriza-se como reconfiguração do poder colonial, que traz em sua forma atual o elemento cultural e identitário para a centralidade, recriando formas de apagamentos, incluídas as relativas aos povos indígenas. Espaços estratégicos de produção desses imaginários neoliberais, os meios de comunicação estão entre os dispositivos sociais que mais estimulam a adaptação cultural a uma nova forma econômica/subjetiva/visceral capitalista. Experiências de subversão da mídia tradicional, entretanto, amplificam as vozes dissonantes, abrem espaço para uma comunicação dialógica e constroem circuitos de mídia capazes de engendrar práticas políticas diversas e insurgentes. Sem o foco identitário centrado na ideologia do individualismo – propagada, sobretudo, pela racionalidade neoliberal ou estabelecida como práticas de individualização –, os povos indígenas, a partir de suas bases identitárias, intencionam formas de subjetividades em que o princípio do comum, como prática do bem-viver, se anuncia como viabilidade para pensar “outros possíveis” na atualidade – ou construir alternativas ao cosmocapitalismo a partir da cosmopolítica indígena. Nesse sentido, esta pesquisa focaliza o programa A Hora do Xibé, experiência radiofônica em que os indígenas, quilombolas e ribeirinhos do baixo Tapajós, Oeste do Pará, Amazônia brasileira, elaboram suas próprias práticas comunicativas, dando visibilidade a seus costumes e lutas, afirmando sua identidade étnica, bem como se constituindo como contraponto à racionalidade neoliberal, percebendo assim a construção de coletividades como política de resistência e transformando a comunicação em território demarcado na atual luta dos povos indígenas por seus direitos. Utilizamos o estudo de caso como estratégia de pesquisa; entrevistas individuais, diário de campo e escutas dos programas como técnica de coleta de dados empíricos; e complementamos o escopo metodológico com pesquisas bibliográficas e documentais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA Hora do Xibé : práticas comunicativas ameríndias, rádio e insurgências na Amazônia brasileirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordNeoliberalismopt_BR
dc.subject.keywordPovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordRádio - programaspt_BR
dc.subject.keywordComunicaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Neoliberalism is characterized as a reconfiguration of colonial power, which in its current form brings the cultural and identity element to the forefront, recreating forms of erasure, including those relating to indigenous peoples. Strategic spaces for the production of these neoliberal imaginaries, the media are among the social devices that most encourage cultural adaptation to a new capitalist economic/subjective/visceral form. Experiences of subversion of the traditional media, however, amplify dissenting voices, open up space for dialogic communication and build media circuits capable of engendering diverse and insurgent political practices. Without the identity focus centred on the ideology of individualism - propagated above all by neoliberal rationality or established as practices of individualization - indigenous peoples, from their identity bases, intend forms of subjectivity in which the principle of the common, as a practice of good living, announces itself as a feasibility for thinking about “other possibilities” in the present - or building alternatives to cosmocapitalism from indigenous cosmopolitics. In this sense, this research focuses on the program A Hora do Xibé, a radio experience in which the indigenous, quilombola and riverine peoples of the lower Tapajós, west of Pará, in the Brazilian Amazon, elaborate their own communicative practices, giving visibility to their customs and struggles, affirming their ethnic identity, as well as constituting themselves as a counterpoint to neoliberal rationality, thus perceiving the construction of collectivities as a policy of resistance and transforming communication into demarcated territory in the current struggle of indigenous peoples for their rights. We use the case study as a research strategy; individual interviews, field diaries, and program listenings as data collection techniques; and complement the methodological scope with bibliographic and documentary research.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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