Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Baptista, Gustavo Macedo de Mello | pt_BR |
dc.contributor.author | Ramos, Gabriel Klein | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-12-03T18:29:50Z | - |
dc.date.available | 2024-12-03T18:29:50Z | - |
dc.date.issued | 2024-12-03 | - |
dc.date.submitted | 2024-09-12 | - |
dc.identifier.citation | RAMOS, Gabriel Klein. O preço do desmatamento na AMACRO: uma análise a partir de base de dados de biomassa acima do solo e de dashboards de desmatamento. 2024. 150 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/51055 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | As mudanças climáticas e o aumento das concentrações de gases de efeito estufa (GEE)
têm sido desafios globais nas últimas décadas. Uma solução proposta internacionalmente para
mitigar esses efeitos é o mercado de carbono e os serviços ambientais resultantes da
conservação dos biomas. Embora esse mercado tenha sido aprimorado desde sua proposta
inicial, a falta de regulamentação, fiscalização e padronização metodológica no Brasil ainda
gera incertezas, levantando questionamentos sobre quem realmente se beneficia. O Brasil,
sem regulamentação oficial do mercado de carbono, atuando em projetos de caráter
voluntário, possui vastas florestas que podem gerar rendimentos, especialmente a Amazônia,
devido ao seu grande estoque de biomassa e carbono no solo. Entre as áreas de maior
destaque está a AMACRO, acrônimo que abrange partes dos estados do Amazonas (AM),
Acre (AC) e Rondônia (RO), considerada uma nova fronteira de desmatamento. O presente
estudo atualizou o dataset de Baccini et al. (2012) — que estimou a biomassa viva acima do
solo na região pantropical do planeta — com o uso de ferramentas de geoprocessamento
gratuitas e dados do MapBiomas, permitindo calcular o estoque de carbono em 2010 e 2022
na AMACRO e suas Áreas Protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas). Os
resultados indicaram que a AMACRO tinha 16.735.106.688,19 tCO₂e em 2010 e
15.738.941.704,89 tCO₂e em 2022. Com base nas diferenças de biomassa e de carbono,
estimou-se um potencial ganho de US$ 17.555.170.193,73 para madeira em tora e US$
1.243.219.372,86 para agropecuária para o intervalo. Os ganhos financeiros, caso o
desmatamento tivesse sido evitado, foram estimados em US$ 7.202.272.829,29 no mercado
de carbono voluntário, US$ 25.183.050.777,93 no CPR Verde e US$ 6.179.308.652,82 no
mercado da madeira em pé. Adicionalmente, uma análise simplificada utilizando a
metodologia de projetos REDD+ estimou um possível ganho de US$ 22.345.098.872,39 para
as áreas de preservação da AMACRO, enquanto no CPR Verde esse valor poderia chegar a
US$ 55.708.491.415,89. O uso de ferramentas de geoprocessamento mostrou-se eficaz para
estimar biomassa e carbono na AMACRO, auxiliando o desenvolvimento de estratégias de
manejo sustentável e contribuindo para a regulamentação de mercados que favorecem a
conservação florestal no Brasil. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | O preço do desmatamento na AMACRO : uma análise a partir de base de dados de biomassa acima do solo e de dashboards de desmatamento | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biomassa | pt_BR |
dc.subject.keyword | Carbono - comércio | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sensoriamento remoto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Radar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desmatamento - Amazônia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Amazonas (Estado) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Acre (Estado) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Rondônia (Estado) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Climate change and the increase in greenhouse gas (GHG) concentrations have been
global challenges in recent decades. One internationally proposed solution to mitigate these
effects is the carbon market and environmental services derived from the conservation of
biomes. Although this market has been improved since its initial proposal, the lack of
regulation, oversight, and methodological standardization in Brazil still creates uncertainties,
raising questions about who truly benefits. Brazil, without official carbon market regulation,
engages in voluntary projects and has vast forests that can generate income, especially the
Amazon, due to its large biomass and soil carbon stocks. Among the areas of greatest
importance is AMACRO, an acronym for parts of the states of Amazonas (AM), Acre (AC),
and Rondônia (RO), considered a new deforestation frontier. This study updated the Baccini
et al. (2012) dataset — which estimated aboveground biomass in the world’s pantropical
region — using free geoprocessing tools and data from MapBiomas, allowing the calculation
of carbon stock in 2010 and 2022 in AMACRO and its Protected Areas (Conservation Units
and Indigenous Lands). The results indicated that AMACRO had 16,735,106,688.19 tCO₂e in
2010 and 15,738,941,704.89 tCO₂e in 2022. Based on biomass and carbon differences,
potential earnings of US$ 17,555,170,193.73 for timber and US$ 1,243,219,372.86 for
agriculture were estimated for the period. Financial gains, if deforestation had been avoided,
were estimated at US$ 7,202,272,829.29 in the voluntary carbon market, US$
25,183,050,777.93 in the Green CPR, and US$ 6,179,308,652.82 in the standing timber
market. Additionally, a simplified analysis using the REDD+ project methodology estimated
a possible gain of US$ 22,345,098,872.39 for AMACRO's preservation areas, while in Green
CPR projects this value could reach US$ 55,708,491,415.89. The use of geoprocessing tools
proved effective in estimating biomass and carbon in AMACRO, supporting the development
of sustainable management strategies and contributing to the regulation of markets that favor
forest conservation in Brazil. | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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