Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nakagome, Patrícia Trindade | - |
dc.contributor.author | Mata, Antonio Candido Silva da | - |
dc.date.accessioned | 2024-11-14T15:12:12Z | - |
dc.date.available | 2024-11-14T15:12:12Z | - |
dc.date.issued | 2024-11-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-01-26 | - |
dc.identifier.citation | MATA, Antonio Candido Silva da. A linguagem como vírus: uma leitura do Experimento Xenotexto, de Christian Bök. 2023. 131 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50929 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Na virada do sec. XX para o XXI, o poeta experimental canadense Christian Bök dá início a
um projeto poético ainda em andamento denominado The Xenotext Experiment. Tal
Experimento, inspirado na proposta do escritor beat e ciberneticista William Burroughs de que
a “linguagem é agora um vírus”, pretende contaminar o discurso literário com os vetores da
bioquímica e da bioengenharia, ao produzir um Xenotexto: um “belo e anômalo” poema que
habite, como um parasita, o corpo da bactéria extremófila DeinococcusRadiodurans.
Transformando a um só tempo o micro-organismo em um escritor e arquivo do poema, o
Experimento é um curioso reflexo de uma sociedade sob o regime de controle
farmacoponográfico, que esfumaça e confunde cada vez mais uma série de hierarquias
corporais-semióticas — tornando literal a confusão de barreiras metafísicas proposta pela
criatura ciborgue imaginada pela filósofa Donna Haraway. Ademais, ao arquivar seu poema
nos genes de uma criatura não-humana e praticamente imortal, Bök coloca o próprio
significado do “texto” e da “autoria” em risco, o abrindo às silenciosamente monstruosas
linhas de contato daquilo que está fora, além e aquém, dos circuitos de significados humanos.
Um texto que fosse destinado a leitores não-humanos: ciborgues, inteligências artificiais,
espectros e criaturas alienígenas. Nessa dissertação, pretendo compreender como a
manipulação de corpos vivos com fins literários pode alterar o por vir da literatura e, mais
extensamente, do próprio sentido e do corpo humano que a cria. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A linguagem como vírus : uma leitura do Experimento Xenotexto, de Christian Bök | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Poesia contemporânea | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inteligência artificial | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | At the turn of the century. XX to the XXI, the Canadian experimental poet Christian Bök starts
a poetic project that is still ongoing called The Xenotext Experiment. Such an experiment,
inspired by the proposal of the beat writer and cyberneticist William Burroughs that “language
is now a virus”, intends to contaminate literary discourse with the vectors of biochemistry and
bioengineering, by producing a Xenotext: a “beautiful and anomalous” poem that inhabits, like
a parasite, the body of the extremophile bacterium DeinococcusRadiodurans. Transforming the
micro-organism into a writer and archive of the poem at the same time, the Experiment is a
curious reflection of a society under the regime of pharmacoponographic control, which
increasingly blurs and confuses a series of corporeal-semiotic hierarchies — making literal the
confusion of metaphysical barriers proposed by the cyborg creature imagined by philosopher
Donna Haraway. Furthermore, by archiving his poem in the genes of a non-human and
practically immortal creature, Bök puts the very meaning of “text” and “authorship” at risk,
opening it up to the silently monstrous lines of contact of what is outside, beyond and below,
the circuits of human meanings. A text that was intended for non-human readers: cyborgs,
artificial intelligences, specters and alien creatures. In this dissertation, I intend to understand
how the manipulation of living bodies for literary purposes can change the future of literature
(à venir) and, more extensively, of the meaning itself and of the human body that creates it. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Literatura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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