Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nunes, José Walter | - |
dc.contributor.author | Silva, Vanessa Cristina Rosa | - |
dc.date.accessioned | 2024-11-07T14:06:20Z | - |
dc.date.available | 2024-11-07T14:06:20Z | - |
dc.date.issued | 2024-11-07 | - |
dc.date.submitted | 2024-07-08 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Vanessa Cristina Rosa. Mamãs parteiras: laços femininos e a autoridade do partejar em Angola. 2024. 186 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50796 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | Nesta dissertação, traço um “retrato” das parteiras tradicionais de Angola, abordando aspectos
das suas experiências e refletindo sobre o papel social e a dimensão da atuação
dessas mulheres enquanto sujeitas políticas naquela sociedade. Trata-se de um estudo
descritivo e analítico, que dialoga com uma perspectiva etnográfica, com relatos orais abertos,
associados às pesquisas bibliográficas e documentais sobre o tema, considerando-se os
seguintes questionamentos: quem são as mulheres que realizam os partos tradicionais em
Angola, também conhecidas como parteiras tradicionais ou mamãs parteiras? Quais elementos
definem seu papel social e a dimensão de sua atuação na sociedade? As parteiras tradicionais
angolanas ocupam, contemporaneamente, algum espaço de autoridade e/ou poder na estrutura
da sociedade, em particular nas esferas em que vivem e exercem seu ofício de partejar? Partindo
desses questionamentos, lançou-se um olhar sobre o país e sobre as mulheres africanas que ali
exercem o ofício do partejar tradicional, com base em lentes de autores decoloniais e estudos
feministas de correntes subalternas, especialmente autoras e autores africanos que se dedicam
a pensar gênero e feminismo sem desconsiderar as particularidades de cada grupo social. Em
Angola, apesar de mais da metade dos partos serem realizados fora das unidades oficiais de
saúde, as parteiras tradicionais, praticamente, não são mencionadas nos principais documentos
oficiais que tratam da saúde reprodutiva, política materno infantil ou temas afins. Apesar dessa
invisibilidade e de inúmeros elementos sinalizarem que as parteiras tradicionais angolanas
vivem sob contextos de profunda vulnerabilidade social, esta dissertação apontou que elas são
profundas conhecedoras da realidade vivenciada pelas mulheres angolanas, acerca da atenção
ao parto, e detentoras de um poder e uma autoridade que estão atrelados aos laços sociais
estabelecidos e aos conhecimentos colocados em prática no momento do parto. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Mamãs parteiras : laços femininos e a autoridade do partejar em Angola | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Parteiras | pt_BR |
dc.subject.keyword | Angola | pt_BR |
dc.subject.keyword | Maternidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Gênero | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In this dissertation, I draw a “portrait” of traditional midwives in Angola, addressing aspects
of their experiences and reflecting on the social role and dimension of these women’s actions
as political subjects in that society. This is a descriptive and analytical study, which dialogues
with an ethnographic perspective, with open oral reports, associated with bibliographic and
documentary research on the topic, which raised the following questions for this research: who
are the women who perform traditional births in Angola, also known as traditional midwives
or mamãs midwives? What elements define your social role and the extent of your role in
society? Do Angolan traditional midwives currently occupy any space of authority and/or
power in the structure of society, particularly in the spheres in which they live and exercise
their profession of midwifery? Based on these questions, we took a look at the country and the
African women who carry out the traditional birthing profession there, based on the lenses of
decolonial authors and feminist studies from subaltern currents, especially African authors who
dedicate themselves to thinking about gender and feminism without disregarding the
particularities of each social group. In Angola, despite more than half of births taking place
outside official health units, traditional midwives are practically not mentioned in the main
official documents that deal with reproductive health, maternal and child policy or similar
topics. Despite this invisibility and numerous elements indicating that Angolan traditional
midwives live in contexts of profound social vulnerability, this research showed that they have
deep knowledge of the reality experienced by Angolan women regarding childbirth care and
hold power and authority that is linked to established social ties and knowledge put into
practice at the time of birth. | pt_BR |
dc.description.unidade | Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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