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dc.contributor.advisorTonhati, Tania Mara Passarellipt_BR
dc.contributor.authorPorto, Thayna Rodrigues Cunhapt_BR
dc.date.accessioned2024-10-24T21:06:48Z-
dc.date.available2024-10-24T21:06:48Z-
dc.date.issued2024-10-24-
dc.date.submitted2024-04-18-
dc.identifier.citationPORTO, Thayna Rodrigues Cunha. Tempos de migrar para o Sul: relatos de venezuelanas que migraram para o Brasil. 2024. 114 f., il. Dissertação (Mestrado em Sociologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/50732-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2024.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho apresenta como é o processo de acolhimento realizado pela instituição Aldeias Infantis SOS no Distrito Federal (DF), que acolhe principalmente mulheres venezuelanas. O estudo compreende também em que medida utilizam, negociam e (re) criam mecanismos de gênero, sendo um marcador social de diferença, na trajetória migratória. Para isto, realizei uma análise qualitativa a partir de observação participante e entrevistas realizadas com mulheres venezuelanas que estão acolhidas na organização Aldeias em Brasília – DF. O trabalho de campo ocorreu no período entre março e novembro de 2023, foram realizadas 6 entrevistas no período de novembro de 2023. Os fluxos migratórios para o Brasil desde 2015 teve uma brusca mudança em números. Em pouco tempo os venezuelanos se tornaram o maior grupo a migrar para o Brasil. Como resposta à migração venezuelana, o Brasil criou em 2018 a Operação Acolhida, que tem como eixos o ordenamento de fronteiras, o acolhimento e a interiorização. Este dar-se-á no contexto da interiorização, mais especificamente de mulheres que estão em Brasília. O objetivo deste estudo é, portanto, compreender em qual medida os mecanismos de gênero são acionados na trajetória migratória destas mulheres. A partir de uma metodologia feminista e usando entrevistas como técnica de pesquisa, pude conhecer um pouco da história de vida destas mulheres, as motivações para migrar e, principalmente, como foi o processo migratório. Todas as interlocutoras são mães e vieram para o Brasil com seus filhos. Constatei que a Operação Acolhida foi pensada para priorizar as mulheres, em especial as mães solos, embora algumas interlocutoras tenham relatado ficarem em situação de rua nos primeiros dias no Brasil. Por meio da pesquisa, concluí a necessidade de políticas públicas específicas para mães solos para garantir a autonomia financeira, emocional e qualidade de vida, considerando a visão de que o Conselho Tutelar brasileiro é um órgão para lhes punir e tirar as crianças. A falta de uma rede de apoio e de locais como creches e escolas integrais com prioridade a mulheres migrantes, até mesmo cuidadores nos abrigos, dificulta o processo de autonomia. Enfim, as venezuelanas mães dependem de amizades com mulheres nas mesmas situações, resiliência e tácticas alternativas criadas por elas para conseguir inserção laboral, realizar estudos para melhorarem suas condições materiais, bem como para defender a si e a seus filhos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTempos de migrar para o Sul : relatos de venezuelanas que migraram para o Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordFeminismopt_BR
dc.subject.keywordProjetos sociais - Distrito Federalpt_BR
dc.subject.keywordMigração venezuelanapt_BR
dc.subject.keywordMulheres migrantespt_BR
dc.subject.keywordAcolhimentopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This work presents the reception process carried out by the Aldeias Infantis SOS institution in the Federal District (DF), which mainly welcomes Venezuelan women. The study also understands the extent to which they use, negotiate and (re)create gender mechanisms, being a social marker of difference, in the migratory trajectory. For this, I carried out a qualitative analysis based on participant observation and interviews carried out with Venezuelan women who are hosted by the Aldeias em Brasília – DF organization. The fieldwork took place between March and November 2023, 6 interviews were carried out in the period from November 2023. Migratory flows to Brazil since 2015 have had a sudden change in numbers. In a short time, Venezuelans became the largest group to migrate to Brazil. In response to Venezuelan migration, Brazil created Operation Welcome in 2018, which focuses on border management, reception and internalization. This will take place in the context of internalization, more specifically of women who are in Brasília. The objective of this study is, therefore, to understand the extent to which gender mechanisms are activated in the migratory trajectory of these women. Using a feminist methodology and using interviews as a research technique, I was able to learn a little about these women's life stories, their motivations for migrating and, mainly, what the migration process was like. All interlocutors are mothers and came to Brazil with their children. I found that Operation Welcome was designed to prioritize women, especially single mothers, although some interlocutors reported being homeless in their first days in Brazil. Through research, I concluded the need for specific public policies for single mothers to guarantee financial, emotional autonomy and quality of life, considering the view that the Brazilian Guardianship Council is a body to punish them and take away their children. The lack of a support network and places such as daycare centers and comprehensive schools with priority for migrant women, even caregivers in shelters, makes the process of autonomy difficult. Ultimately, Venezuelan mothers depend on friendships with women in the same situations, resilience and alternative tactics created by them to gain employment, undertake studies to improve their material conditions, as well as to defend themselves and their children.pt_BR
dc.description.abstract2Este trabajo presenta el proceso de acogida que realiza la institución Aldeias Infantis SOS en el Distrito Federal (DF), que acoge principalmente a mujeres venezolanas. El estudio también comprende en qué medida utilizan, negocian y (re)crean mecanismos de género, siendo un marcador social de diferencia, en la trayectoria migratoria. Para ello, realicé un análisis cualitativo basado en la observación participante y entrevistas realizadas a mujeres venezolanas acogidas por la organización Aldeias em Brasília – DF. El trabajo de campo se realizó entre marzo y noviembre de 2023, se realizaron 6 entrevistas en el período de noviembre de 2023. Los flujos migratorios hacia Brasil desde 2015 han tenido un cambio brusco en cifras. En poco tiempo, los venezolanos se convirtieron en el grupo más numeroso en migrar a Brasil. En respuesta a la migración venezolana, Brasil creó la Operación Bienvenida en 2018, que se centra en la gestión, recepción e internalización de fronteras. Esto sucederá en el contexto de la internalización, más específicamente de las mujeres que están en Brasilia. El objetivo de este estudio es, por tanto, comprender en qué medida se activan los mecanismos de género en la trayectoria migratoria de estas mujeres. Utilizando una metodología feminista y utilizando la entrevista como técnica de investigación, pude conocer un poco sobre las historias de vida de estas mujeres, sus motivaciones para migrar y, principalmente, cómo fue el proceso migratorio. Todas las interlocutoras son madres y vinieron a Brasil con sus hijos. Descubrí que Operación Bienvenida fue diseñada para priorizar a las mujeres, especialmente a las madres solteras, aunque algunos interlocutores informaron haber estado sin hogar en sus primeros días en Brasil. A través de la investigación, concluí la necesidad de políticas públicas específicas para madres solteras que garanticen autonomía financiera, emocional y calidad de vida, considerando la visión de que el Consejo de Tutela Brasileño es un organismo para castigarlas y quitarles a sus hijos. La falta de una red de apoyo y de espacios como guarderías y escuelas integrales con prioridad para las mujeres migrantes, incluso cuidadoras en albergues, dificulta el proceso de autonomía. En definitiva, las madres venezolanas dependen de la amistad con mujeres en sus mismas situaciones, de la resiliencia y de tácticas alternativas creadas por ellas para obtener empleo, emprender estudios, para mejorar sus condiciones materiales, así como para defenderse a sí mismas y a sus hijos.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Sociais (ICS)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Sociologia (ICS SOL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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