http://repositorio.unb.br/handle/10482/50584
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ClaudiaPereiraCosta_DISSERT.pdf | 1,06 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | A escrita de si como memória : romance epistolar de Natalia Ginzburg |
Outros títulos: | Self-writing as memory : epistolary novel and Natalia Ginzburg |
Autor(es): | Costa, Cláudia Pereira |
Orientador(es): | Pérez Laborde, Elga |
Assunto: | Escrita-de-si Memórias Romance epistolar Ginzburg, Natalia, 1916-1991 |
Data de publicação: | 14-Out-2024 |
Data de defesa: | 21-Dez-2023 |
Referência: | COSTA, Claudia Pereira. A escrita de si como memória: romance epistolar de Natalia Ginzburg. 2023. 101 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa é observar, nos romances epistolares de Natalia Ginzburg, Caro Michele (2010), Léxico Familiar (2018), Pequenas Virtudes (2020), A Família Manzoni (2017), os elementos que permeiam as escritas de si, que entrelaçam o íntimo, o familiar da escritora a um contexto histórico e social de uma Itália, que vive a ditadura de Mussolini. Assim, no que tange às discussões sobre escritas de si, utilizou-se Foucault (1992), Lejeune (2012), Klinger (2006), Luiz Costa Lima (2002) por ser notado que a escritora faz uso desses artefatos para criar o efeito de memória em suas narrativas. Além disso, esta pesquisa também se dedicou, mesmo que brevemente, a apresentar o entrelaçamento, um lugar de encontro entre a obra Caro Michele, de Natalia Ginzburg e Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust. Isso porque a escritora apresenta caminhos de leitura, ao utilizar enigmas para alcançar o âmago das lembranças, pois ao passo que utiliza Proust, como elemento de retorno, em seu texto, de maneira cíclica, se enlaça ao texto primeiro. Sendo assim, o primeiro capítulo apresenta discussões sobre as perspectivas das escritas de si, memórias e os limites e impasses entre autoficção e autobiografia. Já no segundo capítulo, observou-se as técnicas de criação utilizadas pela escritora em Caro Michele, visto que é identificável um cuidado despido nas cartas presentes na produção. O terceiro, e último capítulo, esboçou como o tempo é trabalhado em clássicos de Marcel Proust e Pierre Choderlos de Laclos e como Natalia Ginzburg o articula e o trata em suas obras. Portanto, salienta-se as escritas de si, como mola propulsora, de construção do enredo, por gerar uma alteridade entre leitor e personagem, por fazer um jogo, ou remontar um quebra-cabeça, por meio de um gênero que dialoga o tempo e o espaço, o eu e o outro, o individual e o coletivo, e descortina o lugar da memória no romance epistolar de Ginzburg. |
Abstract: | The objective of this research is to observe, in the epistolary novels by Natalia Ginzburg, Dear Michael (2010), Familiar Lexicon (2018), The Little Virtues (2020) and The Manzoni Family (2017), the elements that permeate the self-writings and which intertwine the intimate, the writer's familiarity, in a historical and social context of an Italy which experienced Mussolini's dictatorship. About the discussion about self-writing, Foucault (1992), Lejeune (2012), Klinger (2006) and Luiz Costa Lima (2002) were used as it was noted that Natalia Ginzburg makes use of these artifacts to create the effect of memory in their narratives. Furthermore, this research was also dedicated briefly to presenting the meeting place between the work Dear Michael by Natalia Ginzburg and In Search of Lost Time by Marcel Proust. The writer presents reading paths using enigmas to reach the core of memories and using Proust as a return element in her text in a cyclical way. As a result, she links herself to the text first. In this way, the first chapter of this work presents a discussion about the perspectives of self-writing, memories and the limits and impasses between autofiction and autobiography. In the second chapter is observed the creative techniques used by the writer in Dear Michael as a unique care is detectable in the letters presented in the production. The third and final chapter indicate how the time is worked and described in classics from Marcel Proust and Pierre Choderlos de Laclos and how Natalia Ginzburg articulated and treated this matter in her works. Therefore, self-writing stands out as a driving force for plot construction due to generate an austerity between reader and character, for making a game or reassembling a puzzle through a literature genre that dialogues time and space, the self and the other, the individual and the collective, and reveals the place of the memory in Ginzburg’s epistolary novel. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Letras (IL) Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Literatura |
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Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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