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dc.contributor.advisorAggio, Natalia Maria-
dc.contributor.authorIjanc Neto, Conrado Estevão-
dc.date.accessioned2024-08-29T21:30:26Z-
dc.date.available2024-08-29T21:30:26Z-
dc.date.issued2024-08-29-
dc.date.submitted2023-02-16-
dc.identifier.citationIJANC NETO, Conrado Estevão. Aferindo atitudes explícitas e implícitas de brasileiros frente a refugiados. 023. 85 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências do Comportamento) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50240-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2023.pt_BR
dc.description.abstractA partir de uma perspectiva behaviorista, os vieses podem ser entendidos como padrões de comportamento sob controle de determinadas generalizações de controle de estímulos. Atitudes, por sua vez, como respostas avaliativas emitidas frente a determinados estímulos, em acordo com uma história prévia de aprendizagem. Entre as atitudes e comportamentos de vieses conhecidos, é possível inserirmos a xenofobia, caracterizada pela emissão de comportamentos violentos, preconceituosos ou discriminatórios contra pessoas estrangeiras ou estranhas ao meio em que estão inseridas. De acordo com o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados, cerca de 103 milhões de pessoas vivem hoje forçosamente deslocadas, inseridas em regiões onde são consideradas estranhas ao meio. Dessas, 32,5 milhões, sendo 5,6 milhões delas cidadãos venezuelanos, são reconhecidas como refugiadas. Esse cenário é considerado pelas Organização das Nações Unidas como a maior crise humanitária do século. Além do desamparo institucional, com frequência se percebe a aversão a essas pessoas e comportamentos xenofóbicos nas interações ou simples alusão às mesmas. Para que se possam propor intervenções voltadas a evitar a emergência dessa aversão e o agravamento dos comportamentos xenofóbicos, a investigação desse fenômeno é urgente. O presente estudo explora atitudes explícitas e implícitas relacionadas à xenofobia de 102 indivíduos brasileiros, classificados de acordo com a cidade em que residem. A medida de atitudes explícitas foi obtida pela aplicação de um questionário versando sobre impressões e comportamentos na menção ou interação com imigrantes. A medida de atitudes implícitas foi extraída pela exposição dos indivíduos a uma tarefa de Functional Acquisition Speed Test (FAST), observando-se a taxa diferencial de respostas na apresentação de estímulos relacionados ao tema. Os resultados obtidos apontam para atitudes explícitas não marcadas por viés xenofóbico e desempenho no FAST possivelmente com viés xenofóbico, sobretudo entre os participantes das cidades que têm acolhido refugiados. O exame das correlações entre as medidas mostra que um grau inferior de xenofobia, medido pelo questionário de atitudes explícitas, guarda correlação com desempenhos superiores no bloco da tarefa de FAST, que relaciona conjuntos de estímulos em combinações que contrariam o viés xenofóbico. A análise dos dados por estratos permite inferências sobre como o meio pode interferir no viés xenofóbico, assim como nos resultados das medidas explícita e implícita, e como indivíduos inseridos e não inseridos em um ambiente com refugiados têm opiniões diferentes sobre questões relacionadas ao tema.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAferindo atitudes explícitas e implícitas de brasileiros frente a refugiadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordXenofobiapt_BR
dc.subject.keywordRefugiadospt_BR
dc.subject.keywordFunction Aquisition Speed Test (FAST)pt_BR
dc.description.abstract1From a behaviorist perspective, biases can be understood as patterns of behavior under the control of certain stimulus control generalizations. Attitudes, in turn, can be understood as evaluative responses given to certain stimuli, in accordance with a previous learning history. Among the attitudes and behaviors with known biases, it is possible to insert xenophobia, characterized by the emission of violent, prejudiced, or discriminatory behavior against foreign people or strangers to the environment in which they are established. According to the United Nations High Commissioner for Refugees, around 103 million people live forcibly displaced nowadays, located in different territories where they are considered foreign to the environment. Of these, 32.5 million, including 5.6 million Venezuelan citizens, are recognized as refugees, comprising what the United Nations consider the biggest humanitarian crisis of the century. In addition to institutional helplessness, it is often noticed the rejection of these people by nationals and xenophobic behavior in the interaction with them or a simple allusion to them. To propose interventions aimed at preventing the emergence of this aversion and the worsening of xenophobic behaviors, the investigation of this phenomenon is urgent. The present study explores explicit and implicit attitudes related to the xenophobia of 102 Brazilian individuals, classified according to the city where they live. The explicit attitudes measure was obtained by applying a questionnaire dealing with impressions and behaviors when mentioning or interacting with immigrants. The implicit attitudes measure was extracted by exposing individuals to a Functional Acquisition Speed Test (FAST) task, observing the differential response rates in the presentation of stimuli related to the theme. The results obtained indicate explicit attitudes not marked by xenophobic bias and performance in the FAST possibly with a xenophobic bias, especially among participants from cities that have welcomed refugees. Examination of correlations between measures shows that a lower degree of xenophobia, measured by the explicit attitudes questionnaire, is correlated with superior performance in the FAST task block, which lists stimuli sets combinations that counteract xenophobic bias. The analysis of the stratified data allows inferences about how the environment can interfere with the xenophobic bias, as well as the results of the explicit and implicit measures, and how individuals found and not found in an environment with refugees have different opinions on issues related to the theme.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Processos Psicológicos Básicos (IP PPB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Comportamentopt_BR
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