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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNaves, Luciana Ansanelipt_BR
dc.contributor.authorDias, Alan Carvalhopt_BR
dc.date.accessioned2024-08-22T20:57:11Z-
dc.date.available2024-08-22T20:57:11Z-
dc.date.issued2024-08-22-
dc.date.submitted2023-07-06-
dc.identifier.citationDIAS, Alan Carvalho. Avaliação da associação da concentração de prolactina e a homeostase metabólica utilizando ferramentas de aprendizado de máquina. 2023. 158 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/50120-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Ciências Contábeis e Gestão de Políticas Públicas, Programa de Pós-Graduação em Administração, 2024.Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2023.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Recentemente uma nova “classificação metabólica” foi proposta para a prolactina e com base nela, a hipoprolactinemia e hiperprolactinemia foram definidas como resultados aproximadamente < 7 e > 100 ng/mL, respectivamente, e várias doenças metabólicas foram associadas a essa faixa de resultados, todavia a determinação dos pontos de corte que influenciam no metabolismo parecem incertos. Objetivos: Investigar a possível correlação entre a concentração de prolactina e os testes de metabolismo de glicose e lipídios. Estabelecer uma “zona cinzenta” que representa os pontos de inflexão, associando os resultados dos exames do metabolismo glicídico e lipídico com a prolactina. Como parte do estudo, uma ferramenta de aprendizados de máquina foi criada usando a linguagem R para realizar essas análises de forma automatizada. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 65.795 resultados laboratoriais de pacientes adultos de ambos os sexos, coletados no primeiro semestre de 2018 no Laboratório Sabin. Os dados, extraídos e anonimizados do Sistema Informatizado Laboratorial, incluíam parâmetros lipídicos (colesterol total, HDL-c, LDL-c, triglicerídeos) e bioquímicos/hormonais (glicose, prolactina, insulina, HOMA-IR). Os dados individuais foram estratificados em 106 partições, baseando-se nas concentrações de médias de prolactina e analitos do metabolismo lipídico e glicídico de cada indivíduo. Essas médias foram empregadas em três análises distintas: inicialmente, foram usadas para comparar os resultados dos testes de metabolismo glicídico e lipídico dentro de cada faixa da nova classificação metabólica da prolactina; em seguida, serviram na estimativa do ponto de inflexão e seu respectivo intervalo de confiança, associando os resultados dos exames de metabolismo glicídico e lipídico com as concentrações de prolactina, e na determinação das correspondentes "zonas cinzentas"; por fim, foram utilizadas na previsão dos resultados médios desses testes de metabolismo glicídico e lipídico com base no ponto de inflexão estimado. Além disso, os resultados individuais de prolactina foram utilizados para comparar as concentrações de prolactina entre os sexos. Resultados: A população analisada apresentava idades entre 21 e 75 anos, sendo composta por 51.366 mulheres e 14.429 homens. A hiperprolactinemia (concentrações de prolactina superiores a 25 ng/mL) foi identificada em 4.004 das 51.366 mulheres (7,79%) e em 208 dos 14.429 homens (1,41%). Os resultados de prolactina foram equivalentes entre os sexos. Os resultados médios dos exames do metabolismo glicídico e lipídico foram significativamente mais altos na faixa de resultados médios de prolactina < 7 ng/mL, com exceção da insulina. Na faixa HomeoFIT-PRL, a mediana e a distribuição dos resultados médios dos exames metabolismo glicídico e lipídico são predominantemente inferiores em comparação com as demais faixas de resultados médios de prolactina. Abaixo da “zona cinza” representada pelos resultados médios de prolactina entre 9,58 e 12,87 ng/mL, pode haver prejuízos no metabolismo glicídico, enquanto para o metabolismo lipídico, a “zona cinza” estimada foi de 13,81 a 18,73 ng/mL. Conclusão: Nossa pesquisa confirma a forte correlação entre as variações nas concentrações médias de prolactina e dos exames do metabolismo glicídico e lipídico em humanos, sugerindo um papel mediador da prolactina na patogênese do metabolismo prejudicado da glicose e lipídios. A média histórica das concentrações de prolactina pode oferecer insights mais precisos para a compreensão da homeostase metabólica.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAvaliação da associação da concentração de prolactina e a homeostase metabólica utilizando ferramentas de aprendizado de máquinapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordProlactinapt_BR
dc.subject.keywordResistência à insulinapt_BR
dc.subject.keywordSíndrome metabólicapt_BR
dc.subject.keywordHiperprolactinemiapt_BR
dc.subject.keywordAprendizagem de máquinapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Introduction: Recently, a new "metabolic classification" was proposed for prolactin and based on it, hypoprolactinemia and hyperprolactinemia were defined as results approximately < 7 and > 100 ng/mL, respectively, and several metabolic diseases were associated with this range of results, however, the determination of the cutoff points that influence metabolism seem uncertain. Objectives: To investigate the possible correlation between prolactin concentration and glucose and lipid metabolism tests. To establish a "gray zone" representing the inflection points, associating the results of the glycemic and lipid metabolism tests with prolactin. As part of the study, a machine learning tool was created using R language to perform these analyses in an automated manner. Methods: A cross-sectional study was conducted with 65,795 laboratory results from adult patients of both sexes, collected in the first half of 2018 at the Sabin Laboratory. The data, extracted and anonymized from the Laboratory Information System, included lipid parameters (total cholesterol, HDL-c, LDL-c, triglycerides) and biochemical/hormonal (glucose, prolactin, insulin, HOMA-IR). The individual data were stratified into 106 partitions, based on the average concentrations of prolactin and metabolites of lipid and glycemic metabolism for each individual. These averages were used in three separate analyses: initially, they were used to compare the results of the glycemic and lipid metabolism tests within each range of the new metabolic classification of prolactin; then, they served in estimating the inflection point and its respective confidence interval, associating the results of the glycemic and lipid metabolism tests with prolactin concentrations, and in determining the corresponding "gray zones"; finally, they were used in predicting the average results of these glycemic and lipid metabolism tests based on the estimated inflection point. In addition, the individual prolactin results were used to compare prolactin concentrations between the sexes. Results: The analyzed population was aged between 21 and 75 years, composed of 51,366 women and 14,429 men. Hyperprolactinemia (prolactin concentrations greater than 25 ng/mL) was identified in 4,004 of the 51,366 women (7.79%) and in 208 of the 14,429 men (1.41%). Prolactin results were equivalent between sexes. The average results of the glycemic and lipid metabolism tests were significantly higher in the average prolactin result range < 7 ng/mL, with the exception of insulin. In the HomeoFIT-PRL range, the median and distribution of the average results of the glycemic and lipid metabolism tests are predominantly lower compared to the other average prolactin result ranges. Below the "gray zone" represented by the average prolactin results between 9.58 and 12.87 ng/mL, there may be impairments in glycemic metabolism, while for lipid metabolism, the estimated "gray zone" was 13.81 to 18.73 ng/mL. Conclusion: Our research confirms the strong correlation between variations in average prolactin concentrations and tests of glycemic and lipid metabolism in humans, suggesting a mediating role of prolactin in the pathogenesis of impaired glucose and lipid metabolism. The historical average of prolactin concentrations may offer more precise insights for understanding metabolic homeostasis.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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